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segunda-feira, 9 de julho de 2007

Se fosse verdade, liberdade ...

Publicado em 02/07 pelo(a) wiki repórter Dom Quixote de la Prensa, São Paulo-SP

À noite, estava zapeando e parei no Jô Soares. Peguei justamente na hora em que uma jornalista fazia um discurso inflamado em defesa da liberdade, se referindo à polêmica (saudável) a respeito da classificação indicativa para programas de TV. Fiquei impressionado. Ela disse algo como “estarei sempre na trincheira da liberdade!”, inflamada, e começou a incitar a platéia, com apoio do Jô. Falou sobre o que significa a liberdade, a sua importância e tal. Foi um show. Muito bom, mas seria bem educativo a platéia e os espectadores ouvirem alguém mostrar a outra versão dessa história. Aí, todos teriam a oportunidade de usufruir, de fato, da liberdade que a moça tanto defendeu. Eu mesmo tenho dúvidas, mas a Ordem dos Advogados do Brasil, por exemplo, não tem e apóia publicamente a classificação indicativa. Os caras, pelo menos, entendem de leis e não aceitariam nenhuma forma de censura. Mas eu não vi ninguém da Ordem dos Advogados no programa para defender veementemente a classificação indicativa. Só um monte de mulher – vejam só, “As Meninas do Jô”, é assim que ele as chama, carinhosamente – baixando a lenha no projeto. Ensinar a defender a liberdade, tudo bem. O que é inaceitável é usar esse discurso para manipular a opinião de alguém em favor de uma idéia, sobretudo quando essa pessoa é uma jornalista, não um candidato a cargo público. Jornalista é para informar todo mundo sobre todas as tendências; se não, é comício. E comício faz o Arnaldo Jabor, hein - Jabor para presidente. A moça tem bom emprego, quer preservá-lo, tudo bem, a gente entende a posição. Mas eu não sabia que o Jô precisava entrar nesse jogada marota dos barões da mídia (que ingenuidade a minha!). Temos de estimular a moçada a ler Carta Capital, Caros Amigos, os mil blogues que andam por aí, para comparar as opiniões. Se não, o discurso fica cada dia mais homogêneo.
PS: na TV Viomundo, do Luiz Carlos Azenha, tem ligação para um vídeo sensacional no YouTube, de uma conversa entre o Diego Mainardi e o Reinaldo sei-lá-das-quantas, ambos da Veja (conheci uma revista chamada Óia).
Dom Quixote de la Prensa Um jornalista que vive há mais de 17 anos dentro da fábrica de produtos de lavagem cerebral e está de saco cheio desse jornalismo capenga, que sonega e distorce informações para manipular a opinião do leitor. Quis ser jornalista porque acredito que a informação é um direito do cidadão, não uma simples mercadoria, não um instrumento de deformação do pensamento. Mesmo assim, não abro mão da liberdade de imprensa. Enfim, sou um Dom Quixote: romântico, idealista, louco, ridículo e incurável. Que teme se identificar e perder o emprego por ter cometido o que em ditaduras se chama de crime de opinião. Meu e-mail: donquixotedelaprensa@yahoo.com.br
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http://www.brasilwiki.com.br/noticia.cfm?id_noticia=1476

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