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Sabotador de Satélite é: Música Política Cultura & Nhe Nhe Nhem!
Deixo bem claro que não sou Hospedeiro - nessa página não há nada fora dos conformes, a princípio; só os links de acesso aos materiais indicados - sou apenas um Parasita. Olhem, bebam, desfrutem, rechacem!
(No más, a coisa ainda tá em construção...)

segunda-feira, 17 de dezembro de 2007

O PMDB e o fisiologismo político:

Dejalma Cremonese*
A máxima política que diz “se hay gobierno soy contra” pode ser facilmente invertida na ótica peemedebista para “se hay gobierno soy a favor” tal a vocação governista (fisiológica) e adesista do partido.Provindo do antigo MDB (Movimento Democrático Brasileiro), partido de oposição durante a ditadura militar (1964-1985), o PMDB é, nos nossos dias, o maior partido brasileiro. Possui 93 deputados federais – a maior bancada no Congresso Nacional, administra o maior número de estados, no total de 7 governadores (SC, PR, MS, RJ, ES, TO, AM), e 5 vice-governadores. É a primeira força no Senado Federal com 20 senadores. Possui 170 deputados estaduais, administra 4 prefeituras de capitais, além de 1.071 prefeituras por todo o Brasil (em torno de 20%), mais de 900 vice-prefeituras, 8.308 vereadores eleitos e conta com um milhão e oitocentos mil filiados, aproximadamente.No espectro político, o PMDB se situa no campo ideológico de centro, ou seja, procura manter o status quo (situação vigente), fazendo “reformas” para deixar as coisas como estão. Muitas são as facetas do partido: quando falamos do PMDB do Simon ou do Rigotto (Sul), do Quércia, Garotinho e Cabral (Sudeste), ou do Sarney, Temer e Calheiros (Norte e Nordeste), estamos falando de diferentes peemedebês. No entanto, as decisões tendem a ser unânimes quando estão em jogo os interesses do partido. Um exemplo de fisiologismo explícito foi o caso do voto dos senadores peemedebistas contra a MP que criava a Secretaria de Longo Prazo (SALOPRAZ). O que se pleiteava, no caso, era um maior espaço no governo Lula.O fisiologismo não é uma particularidade apenas do PMDB, no entanto, é o partido em que mais transparece essa característica por buscar, de qualquer forma, a manutenção do poder, independente de quem esteja no poder. Assim, segundo o Dicionário Houaiss, entende-se o termo “fisiologismo” como a conduta ou prática de certos representantes e servidores públicos que visa à satisfação de interesses ou vantagens pessoais ou partidários, em detrimento do bem comum. Ou seja, o fisiologismo está muito próximo do clientelismo político que é um tipo de relação de poder em que as ações políticas e decisões são tomadas em troca de favores, favorecimentos e outros benefícios a interesses individuais.Fisiologista ou não, o certo é que nenhum partido que chegue ao poder hoje, no Brasil, pode prescindir da participação do PMDB. Aliás, o partido está ali para isso mesmo. A vocação governista do PMDB vem de longa data. Desde a abertura democrática em 1985, com Sarney, bem como na expressiva vitória do partido em 1987, elegendo 21 governadores em todo o Brasil. O PMDB esteve no poder com Itamar Franco (que começou sua carreira política no antigo MDB, embora tivesse passado pelo PL e ingressado, mais tarde, no PRN, para ser vice de Collor de Mello em 1989), assumiu a presidência após o impeachment de Collor. Em seguida, o PMDB apoiou incondicionalmente o governo de FHC (nos dois mandatos) e, agora, ocupa um espaço privilegiado no governo Lula, tendo a administração de 4 ministérios: Nelson Jobim (RS) no Ministério da Defesa, Reinhold Stephanes (PR) no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Hélio Costa (MG) no Ministério das Comunicações, José Gomes Temporão (RJ), no Ministério da Saúde e, até bem pouco tempo atrás, o ministério de Minas e Energia, era ocupado por Silas Rondeau Cavalcanti (que pediu demissão por ter seu nome envolvido na “Operação Navalha”), por outro lado, o PMDB luta por ter novamente este ministério.Seguindo nesta mesma lógica, é bem provável que, em 2010, o PMDB nem venha a lançar candidato à Presidência da República, ficará na cômoda posição de apoiar o novo presidente eleito. Claro, para isso, pleiteará os cargos que achar necessários para continuar onde sempre esteve, no poder.

* Cientista Político
Site: www.capitalsocialsul.com.br
e-mail: dcremo@hotmail.com.br

sexta-feira, 14 de dezembro de 2007

Cenário Eleitoral do Município de Ijuí - RS: Quem é quem... Quem não é ninguém.

Levados pela vontade ociosa da vida, pq não falar de política, que melhor falta do que fazer do que não fazer e falar falar falar.... ahahah. As coisas parecem mais estranhas do que nunca, o cenário eleitoral do município de Ijuí, uma cidade de mais ou menos 80 mil habitantes, localizada no noroeste gaúcho, tá esquisita... Hay algo de mui estranho no ar, mau cheiro, embrulhamento no estrombago, cabelo em pé, sorrisos maliciosos e caras de hipocrisia. Bem, qualquer cenário político nos causa a maioria destes sintomas, mais os calafrios e muita adrenalina. Política também é aventura, como um esporte radical que faz as veias do pescoço saltarem e nos provoca sensações de amor e ódio – vício e abstinência.Convidei um amigo economista e analista político para fazer algumas análises acerca do quadro eleitoral do município de Ijuí. Ele nos traz e nos trará, possíveis, construções daquilo que, aparentemente, vai configurar as eleições municipais de 2008. São idéias abertas para discussões futuras. Agradeço desde já ao Economista Fábio Lemes.
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Breve histórico
O município de Ijuí, historicamente foi polarizado por duas forças políticas, uma de corte mais conservador, que nas ultimas décadas se representava na ARENA e seus sucessores (atualmente o PP) e outra mais progressista, muito ligado ao trabalhismo, que hoje se expressa no PDT principalmente. Estas forças se expressavam na família Mânica, pelos conservadores e Burmann pelos trabalhistas. Ao longo dos anos 1980, surgem duas forças novas, com capacidade de rivalizar com as forças já constituídas. A partir do centro conservador, porém buscando atingir um perfil mais popular, fortalece-se o nome do deputado Perondi, pelo PMDB, embora o partido não tenha a mesma força. A outra novidade foi o surgimento da Frente Popular, reunindo PT e PCdoB, de inicio, com pouca força eleitoral, porém, em crescimento constante.
O PDT também evoluiu, especialmente no sentido de construir novas figuras, sendo o destaque para o atual prefeito, Valdir Heck, que hoje é sem duvida, o maior nome do partido no município. O campo mais conservador perdeu cada vez mais terreno, sendo que o PP nas ultimas eleições foi linha auxiliar da estratégia do PMDB. Contribuíram para esta situação, não só o falecimento de sua principal liderança, o ex-prefeito Mânica, como a maior responsabilidade pelo desastroso governo Ortiz, que foi fruto da aliança de todo campo conservador/clientelista do município (PP/PMDB/PTB) nas eleições de 1996.
Na época, acreditava-se que a derrota do PDT seria o inicio do retrocesso do partido no município, mas ao contrario, a vitória do PP (partido ao qual Ortiz era filiado) é que representou seu ocaso, que dura até agora, além de permitir o fortalecimento do nome de Valdir Heck, com mais de 24 mil votos nas eleições de 2000 e a reeleição em 2004.
A Frente Popular foi considerada, por muitos, a responsável pela derrota do PDT em 1996, justamente pelo seu crescimento eleitoral, para além dos setores ligados a universidade ou organizados nos movimentos sindicais. Em 2000, em um clima geral de Fora Ortiz (que desistiu de sua candidatura a reeleição em plena disputa) e um chamado ao voto útil no PDT, a Frente Popular apresentou candidatura própria mas não repetiu a boa votação anterior, o que levou um setor da Frente Popular, sobretudo o PCdoB e o PT Amplo (corrente interna do PT) a construírem estratégias de ampliação da base eleitoral.
O PCdoB, partido de pouca expressão no município, mas organizado e centralmente dirigido, apostou todas suas fichas na construção de uma figura pública de expressão popular. Conseguiu fazer Junior Piaia, militante criado dentro do partido, tornar-se uma referência, sendo o vereador mais votado em 2000. Seguindo a mesma política, em 2004 Piaia foi o candidato da Frente Popular, em um processo de difícil aceitação pelo PT, que sempre havia apresentado candidatos a prefeito e vice. Dentro das orientações nacionais do PT, a coligação deu-se também com PL, (atual PR), e houveram conversações com diversos outros partidos no município, sendo que a entrada do PTB chegou a ser aprovada em reunião da Frente Popular, porém este partido dividiu-se e por uma pequena maioria manteve sua coligação com PMDB e PP. O próprio PP estava disposto a inserir-se na Frente Popular. O PT, na convenção municipal que formalizou a candidatura Piaia, teve que deliberar sobre uma proposta da executiva, de deixar em aberto a entrada do PP na Frente Popular. Na época, esta possibilidade foi rejeitada.
O campo conservador adotou a estratégia de buscar descontentes dentro do PDT. Esta estratégia se concretizou pela adesão de Edson Burmann ao PMDB, sendo este o candidato a prefeito, na coligação com PTB e PP em 2000. No entanto, esperava-se que esta composição tendo a frente um Burmann fizesse uma votação melhor, porém, estes partidos diante da impossibilidade de vencer, ficaram paralisados, pois qualquer movimento que faziam beneficiava a Frente Popular. Se conquistavam votos, diminuíam a vantagem do PDT em relação a Piaia, se criticassem o PDT, mesmo que criticando a FP, ainda assim somavam ao sentimento de mudança, que beneficiava Piaia. Por isso, conscientes ou inconscientemente, deixaram a campanha morrer.
Outras forças políticas movimentam-se entre estes campos, porém poucas têm alguma influencia de fato na política local, especialmente a partir de 2004, quando a bancada na Câmara reduziu-se de 21 para 10 vereadores. Apenas os partidos com maior capacidade eleitoral conseguem atrair figuras públicas com votos. O símbolo disso foi o fracasso da candidatura de Luchesse, pelo PPS, em 2004, que fez menos de 1000 votos. Mas este partido continua tentando sobreviver no cenário eleitoral. Outro partido que buscou se organizar é o PSB, que vem realizando uma série de encontros nos últimos três anos, e teve adesão de um setor importante, antes ligado ao PT. O PSDB também vem buscando se oxigenar, atrair lideranças, sobretudo do setor empresarial, mas sua estratégia está mais vinculado a sustentação do governo estadual. PR em Ijuí, até prova em contrário, não passa de uma legenda de aluguel, que hora esta a serviço da candidatura Piaia.
Importante lembrar que mesmo partidos “sem votos”, como PSB, PSDB, PPS, PR, são importantes porque dispõem de tempo na programação eleitoral, pois este tempo é definido pelas bancadas de deputados federais dos partidos, o que os torna importantes no tabuleiro das decisões.

Conjuntura no final de 2007
No momento, o que pode-se observar é que o PDT esta consciente de que poderá perder estas eleições, e portanto, esta unido em torno do atual vice-prefeito, Fiorovante Balin.
A formação histórica e programática da Frente Popular não existe mais. O nome de Piaia se consolidou como a principal alternativa ao PDT em Ijuí, sendo que o PCdoB busca formar um Frentão, reunindo PMDB, PT, PR, PTB e quem mais quiser aderir. Não há linhas programáticas na composição desta Frente, tudo dependerá das exigências e ajustes produzidos no próprio processo de negociação. No PT, em tese não há nenhum problema nesta política, não só porque todos estes partidos são da base de apoio do Governo Lula, como porque o PT acredita que pode hegemonizar uma coligação destas, por possuir quadros partidários mais qualificados e por suas relações privilegiadas no Governo Federal.
O problema deste Frentão esta justamente no ajuste entre as demandas e as possibilidades de cada partido. A candidatura a prefeito não se discute, caberá a Piaia, afinal ele é o elemento de unidade da formação. Porém, o PT não abre mão do vice. O PMDB também disputa esta vaga e apresenta o argumento de que Piaia representa o setor mais a “esquerda” e que, portanto caberia a um partido de “centro” ficar com a vice. O PCdoB tem simpatizado com esta composição, justamente porque desta forma, além de assegurar a existência do Frentão, poderia contar efetivamente com o PMDB na campanha – leia-se Perondi, do contrário, o partido poderia apoiar formalmente, mas na prática, trabalhar apenas pelos candidatos a vereadores. Importante registrar que o PMDB conquistou outro Brumann, Sergio, atual vereador pelo partido e pela família, que entrou em choque com Valdir Heck.
O problema do Frentão é que o PCdoB subestimou o PT. Primeiro, não conseguiu convencer nenhum setor petista em apoio a sua estratégia, segundo, ignorou o sentimento que a base de filiados petistas tem em relação a Piaia, pois muitos acreditam que o PT serviu de escada para Piaia crescer. Em função disto, o PT buscou alternativas, que se expressaram nas recentes prévias do partido, com dois nomes disputando a indicação para prefeito, pelo menos formalmente. Mas na verdade a disputa era de duas estratégias distintas, Bira, representando o setor mais a esquerda do partido, defende que ou o PT é vice de Piaia ou concorre com chapa própria. Liti defendia que ou o PT era vice de Piaia ou do PDT. Isto porque PT e PDT já buscaram discutir esta possibilidade e não pode ser totalmente descartada, embora no momento, a vitória de Bira dificulte este cenário.
Além destes dois campos, a novidade do processo é que o PP busca se rearticular, apresentando Marcos Ferreira, atual presidente do Sindilojas, nome ainda não testado nas urnas, porém, vem despontando como liderança carismática e atuante. É cedo demais para saber-se se o PP levará adiante esta candidatura própria, mas dentre os nomes colocados é o único que de fato pode influenciar o processo eleitoral, pois se for realmente candidato e for bem votado, pode dar uma sobrevida ao PP no município, sem contar que seus votos poderão complementar ou atrapalhar a estratégia do Frentão.
Outra alternativa não descartável é que Marcos Ferreira venha a ser vice de Piaia, em uma composição PCdoB/PP/PMDB/PR. Neste caso, em prevalecendo o decisão atual do PT, este teria Bira como candidato a prefeito, talvez com apoio do PSB. No PDT, o mais provável é, além de Balin candidato a prefeito, que o vice seja do mesmo partido. Entre os nomes cogitados estão Ebraim El Amar ou Juçara Heck, atual primeira-dama.
Outros partidos podem apresentar candidaturas próprias ou aliar-se a estes ou aqueles candidatos, mas os principais nomes e forças políticas no processo serão estes apresentados. O grande problema esta no PCdoB conseguir de fato construir este Frentão, sendo que o PDT poderá buscar diversos meios de romper a unidade em torno de Piaia.
Estes cenários são mais um retrato das possibilidades desenhadas pela conjuntura neste momento, sem juízo de valor entre elas. Devemos aprofundar o entendimento deste quadro geral de alternativas e depois iniciar uma avaliação do que elas representam, para categorias como “o município”, “o desenvolvimento”, “o povo”, “a esquerda” entre outras.


Fabio Lemes, Economista e Mestrando em Desenvolvimento - UNIJUÍ
Ijuí, 11 de dezembro de 2007

domingo, 9 de dezembro de 2007

Jardineiros plantam maconha em convento na Grécia


Encontrei essa notícia e não resisti, a melhor do ano... Muito foda! Só fiquei imaginando as freiras entre os pezinhos singelos de maconha.... Fez-me lembrar do filme "Maus Hábitos" de Pedro Almodóvar - 1983. Quem nunca viu veja!
Depois de tanto tempo sem postar.... Agora postei em homenagem as freiras!Valeu!


Dois homens estão sendo procurados pela polícia por plantar mais de 30 pés de maconha no jardim de um convento de freiras, no vilarejo de Filiro, na Grécia. Eles se ofereceram para trabalhar como jardineiros no local. As religiosas, em sua maioria, idosas, desconheciam a real intenção dos criminosos.
Segundo o site Metro, uma denúncia anônima levou os policiais ao convento da Igreja Católica Ortodoxa. "Os homens falaram a duas freiras idosas que gostariam de ajudá-las a cuidar das plantas, mas tinham o objetivo de plantar maconha", disse o porta-voz da polícia.
"As religiosas pensaram que os pés da droga eram plantas decorativas", afirmou. A polícia acredita na inocência das freiras e está à procura dos criminosos.

Redação Terra - Dez. 09.2007.

segunda-feira, 22 de outubro de 2007

TROPA DE ELITE: A CRIMINALIZAÇÃO DA POBREZA!

Eu sei que o texto é muito longo, mas vale a pena ler!
(Ivan Pinheiro)
"Homem de preto. Qual é sua missão?É invadir favelaE deixar corpo no chão"(refrão do BOPE)Não dá cair no papo furado de que "Tropa de Elite" é "arte pura" ou "obra aberta". Um filme sobre questões sociais não podia ser neutro. Trata-se de uma obra de arte objetivamente ideológica, de caráter fascista, que serve à criminalização e ao extermínio da pobreza. É possível até que os diretores subjetivamente não quisessem este resultado, mas apenas ganhar dinheiro, prestígio e, quem sabe, um Oscar. Vão jurar o resto da vida que não são de direita. Aliás, você conhece alguém no Brasil, ainda mais na área cultural, que se diga de direita? Como acredito mais em conspirações do que no acaso, não descarto a hipótese de o filme ter sido encomendado por setores conservadores. Estou curioso para saber quais foram os mecenas desta caríssima produção, que certamente foi financiada por incentivos fiscais. O filme tem objetivos diferentes, para públicos diferentes. Para os pobres das comunidades carentes, o objetivo é botar mais medo ainda na "caveira" (o BOPE, os "homens de preto"). O vazamento escancarado das cópias piratas talvez seja, além de uma estratégia de marketing, parte de uma campanha ideológica. A pirataria é a única maneira de o filme ser visto pelos que não podem pagar os caros ingressos dos cinemas. Aliás, que cinemas? Não existe mais um cinema nos subúrbios, a não ser em shopping, que não é lugar de pobre freqüentar, até porque se sente excluído e discriminado. No filme, os "caveiras" são invencíveis e imortais. O único que morre é porque "deu mole". Cometeu o erro de ir ao morro à paisana, para levar óculos para um menino pobre, em nome de um colega de tropa que estava identificado na área como policial. Resumo: foi fazer uma boa ação e acabou assassinado pelos bandidos. Para as classes médias e altas, o objetivo do filme é conquistar mais simpatia para o BOPE, na luta dos "de cima", que moram embaixo, contra os "de baixo", que moram encima. Os "homens de preto" são glamourizados, como abnegados e incorruptíveis. Apesar de bem intencionados e preocupados socialmente, são obrigados a torturar e assassinar a sangue frio, em "nosso nome". Para servir à "nossa sociedade", sacrificam a família, a saúde e os estudos. Nós lhes devemos tudo isso! Portanto, precisam ser impunes. Você já viu algum "caveira" ser processado e julgado por tortura ou assassinato? "Caveira" não tem nome, a não ser no filme. A "Caveira" é uma instituição, impessoal, quase secreta. Há várias cenas para justificar a tortura como "um mal necessário". Em ambas, o resultado é positivo para os torturadores, ou seja, os torturados não resistem e "cagüetam" os procurados, que são pegos e mortos, com requintes de crueldade. Fica outra mensagem: sem aquelas torturas, o resultado era impossível. Tudo é feito para nos sentirmos numa verdadeira guerra, do bem contra o mal. É impossível não nos remetermos ao Iraque ou à Palestina: na guerra, quase tudo é permitido. À certa altura, afirma o narrador, orgulhoso : "nem no exército de Israel há soldados iguais aos do BOPE".Para quem mora no Rio, é ridículo levar a sério as cenas em que os "rangers" sobem os morros, saindo do nada, se esgueirando pelas encostas e ruelas, sem que sejam percebidos pelos olheiros e fogueteiros das gangues do varejo de drogas! Esta manipulação cumpre o papel de torná-los ainda mais invencíveis e, ao mesmo tempo, de esconder o estigmatizado "Caveirão", dentro do qual, na vida real, eles sobem o morro, blindados. O "Caveirão", a maior marca do BOPE, não aparece no filme: os heróis não podem parecer covardes! O filme procura desqualificar a polêmica ideológica com a esquerda, que responsabiliza as injustiças sociais como causa principal da violência e marginalidade. Para ridicularizar a defesa dos direitos humanos e escamotear a denúncia do capitalismo, os antagonistas da truculência policial são estudantes da PUC, "despojados de boutique", que se dão a alguns luxos, por não terem ainda chegado à maioridade burguesa. Os protestos contra a violência retratados no filme são performances no estilo "viva rico", em que a burguesia e a pequena-burguesia vão para a orla pedir paz, como se fosse possível acabar com a violência com velas e roupas brancas, ou seja, como se tratasse de um problema moral ou cultural e não social. A burguesia passa incólume pelo filme, a não ser pela caricatura de seus filhos que, na Faculdade, fumam um baseado e discutem Foucault. Um personagem chamado "Baiano" (sutil preconceito) é a personificação do tráfico de drogas e de armas, como se não passasse de um desses meninos pobres, apenas mais espertos que os outros, que se fazem "Chefe do Morro" e que não chegam aos trinta anos de idade, simples varejistas de drogas e armas, produtos dos mais rentáveis do capitalismo contemporâneo. Nenhuma menção a como as drogas e armas chegam às comunidades, distribuídas pelos grandes traficantes capitalistas, sempre impunes, longe das balas achadas e perdidas. E ainda responsabilizam os consumidores pela existência do tráfico de drogas, como se o sistema não tivesse nada a ver com isso! O Estado burguês também passa incólume pelo filme. Nenhuma alusão à ausência do Estado nas comunidades carentes, principal causa do domínio do banditismo. Nenhuma denúncia de que lá falta tudo que sobra nos bairros ricos. No filme, corrupção é um soldado da PM tomar um chope de graça, para dar segurança a um bar. Aliás, o filme arrasa impiedosamente os policiais "não caveiras", generalizando- os como corruptos e covardes, principalmente os que ficam multando nossos carros e tolhendo nossas pequenas transgressões, ao invés de subirem o morro para matar bandido. A grande sacada do filme é que o personagem ideológico principal não é o artista principal. Este, branco, é o que mais mata. Ironicamente, chama-se Nascimento. É um tipo patológico, messiânico, sanguinário, que manda um colega matar enquanto fala ao celular com a mulher sobre o nascimento do filho. Mas para fazer a cabeça de todos os públicos, tanto os "de cima" como os "de baixo", o grande e verdadeiro herói da trama surge no final: Thiago, um jovem negro, pacato, criado numa comunidade pobre, que foi trabalhar na PM para custear seus estudos de Direito, louco para largar aquela vida e ser advogado. Como PM, foi um peixe fora d'água: incorruptível, respeitava as leis e os cidadãos. Generoso, foi ele quem comprou os óculos para dar para o menino míope. Sua entrada no BOPE não foi por vocação, mas por acaso. Para ficar claro que não há solução fora da repressão e do extermínio e que não adianta criticar nem fazer passeata, pois "guerra é guerra", nosso novo herói se transforma no mais cruel dos "caveiras" da tropa da elite, a ponto de dar o tiro de misericórdia no varejista "Baiano", depois que este foi torturado, dominado e imobilizado. Para não parecer uma guerra de brancos ricos contra negros pobres, mas do bem contra o mal, o nosso herói é um "caveira" negro, que mata um bandido "baiano", de sua própria classe, num ritual macabro para sinalizar uma possibilidade de "mobilidade social", para usar uma expressão cretina dos entusiastas das "políticas compensatórias" . A fascistização é um fenômeno que vem sendo impulsionado pelo imperialismo em escala mundial. A pretexto da luta contra o terrorismo, criminalizam- se governos, líderes, povos, países, religiões, raças, culturas, ideologias, camadas sociais. Em qualquer país em que "Tropa de Elite" passar, principalmente nos Estados Unidos e na Europa, o filme estará contribuindo para que a sociedade se torne mais fascista e mais intolerante com os negros, os imigrantes de países periféricos e delinqüentes de baixa renda. No Brasil, a mídia burguesa há muito tempo trabalha a idéia de que estamos numa verdadeira guerra, fazendo sutilmente a apologia da repressão. Sentimos isso de perto. Quantas vezes já vimos pessoas nas ruas querendo linchar um ladrão amador, pego roubando alguma coisa de alguém? Quantas vezes ouvimos, até de trabalhadores, que "bandido tem que morrer"? Se não reagirmos, daqui a pouco a classe média vai para as ruas pedir mais BOPE e menos direitos humanos e, de novo, fazer o jogo da burguesia, que quer exterminar os pobres, que só criam problemas e ainda por cima não contam na sociedade de consumo. Daqui a pouco, as milícias particulares vão se espalhar pelo país, inspiradas nos heróicos "homens de preto", num perigoso processo de privatização da segurança pública e da justiça. Não nos esqueçamos do modelo da "matriz": hoje, os mais sanguinários soldados americanos no Iraque são mercenários recrutados por empresas particulares de segurança, não sujeitos a regulamentos e códigos militares. Parafraseando Bertolt Brecht, depois vai sobrar para nós, que teimamos em lutar contra o fascismo e a barbárie, sonhando com um mundo justo e fraterno. A trilha sonora do filme já avisou: "Tropa de Elite,Osso duro de roer,Pega um, pega geral.Também vai pegar você!"-- Lisandro"O que é, exatamente por ser tal como é, não vai ficar tal como está." (Brecht)

domingo, 21 de outubro de 2007

Tarefa (Poesia de Geir Campos)

Morder o fruto amargo e não cuspir
mas avisar aos outros quanto é amargo,
cumprir o trato injusto e não falhar
mas avisar aos outros quanto é injusto,
sofrer o esquema falso e não ceder
mas avisar aos outros quanto é falso;
dizer também que são coisas mutáveis...
E quando em muitos a noção pulsar
— do amargo e injusto e falso por mudar —
então confiar à gente exausta o plano
de um mundo novo e muito mais humano.

_Geir Campos_
http://www.releituras.com/geircampos_menu.asp

O que é ombudsman?

Ombudsman é uma palavra sueca que significa representante do cidadão. Designa, nos países escandinavos, o ouvidor-geral -função pública criada para canalizar problemas e reclamações da população. Na imprensa, o termo é utilizado para designar o representante dos leitores dentro de um jornal. A função de ombudsman de imprensa foi criada nos Estados Unidos nos anos 60. Chegou ao Brasil num domingo, dia 24 de setembro de 89, quando a Folha, numa decisão inédita na história do jornalismo latino-americano, passou a publicar semanalmente a coluna de seu ombudsman.
A Folha examinava a criação do cargo desde 1986, motivada pelo sucesso das experiências do diário espanhol "El País" e do norte-americano "The Washington Post". O jornal assumiu o objetivo de ter seu próprio ombudsman, um profissional dedicado a receber, investigar e encaminhar as queixas dos leitores; realizar a crítica interna do jornal e, uma vez por semana, aos domingos, produzir uma coluna de comentários críticos sobre os meios de comunicação -na qual a Folha deveria ser um dos alvos privilegiados.
Para exercer o cargo com independência, o jornal instituiu o mandato de um ano para cada ombudsman, com a possibilidade de apenas uma única renovação de mais um ano. Essa possibilidade, posteriormente, foi expandida, para duas renovações (três anos de mandato). O profissional não pode ser demitido durante o mandato e tem estabilidade de mais seis meses no jornal após deixar a função.
O atual ombudsman da Folha de S.Paulo é Mário Magalhães.

sábado, 13 de outubro de 2007

Diretor de 'Tropa de Elite' pode ser preso

O diretor de cinema José Padilha poderá ser preso caso se recuse a prestar depoimento no Inquérito Policial Militar (IPM) instaurado para apurar a possível participação de policiais do Batalhão de Operações Especiais (Bope) no filme Tropa de Elite.
A assessoria do cineasta informou que ele não vai depor por recomendação do governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, que teria considerado a intimação uma "inibição despropositada".
A assessoria de imprensa do Palácio Guanabara confirmou a informação, mas ressaltou que Cabral não pretende interferir nas investigações da PM.
A assessoria de imprensa da Polícia Militar (PM) informou que caberá ao juiz que for tomar o depoimento do cineasta na Auditoria da Justiça Militar expedir o mandado de prisão, intimado em caráter obrigatório. A data do depoimento não foi informada.
Na última quinta-feira, Rodrigo Pimentel, capitão reformado do Bope e um dos roteiristas do filme, também adiantou que não vai depor caso seja intimado. O comandante-geral da PM, coronel Ubiratan Angelo, não quis comentar o assunto, explicando que as investigações ainda estão em andamento. Nesta sexta-feira, o corregedor da instituição, coronel Paulo Ricardo Paúl, em seu blog na Internet, comentou a decisão tomada por Padilha e Pimentel.
"Não existe democracia sem respeito às leis. Espero que as testemunhas intimadas compareçam e prestem todos os esclarecimentos necessários à boa instrução do IPM. É dever de todo cidadão colaborar com a Justiça Comum ou Militar. E nunca é demais lembrar o ditado popular: Quem não deve não teme", escreveu Paúl. O corregedor disse que caberá ao coronel Ubiratan "tomar as decisões cabíveis" quando o inquérito for concluído.
O Dia

Última paciente viva de Freud diz que ele a "salvou" com apenas uma consulta

A notícia é meio fuleira, mas vale a pena saber dos bambambam. A mulher nunca foi, na verdade, paciente de Freud, mas ficou na história. Quer dizer, fizeram ela ficar.
Cristina Gawlas Viena, 10 out (EFE).- Apenas uma consulta de 45 minutos com o "pai da psicanálise" em 1936 bastou para "salvar" a última paciente conhecida ainda viva de Sigmund Freud, a vienense Margarethe Lutz, de 89 anos.
Segundo revelou à Agência Efe, ela sente "uma grande gratidão" por Freud, embora ele não tenha submetido a paciente a um tratamento de psicanálise propriamente dito: mantiveram apenas uma conversa.
Essa única consulta com Freud deixou uma lembrança inesquecível na então jovem de 18 anos, que morava com o pai e a madrasta, já que a mãe dela tinha morrido no parto.
"Freud me fez compreender que a família e uma educação rigorosa não são as únicas (coisas) que decidem, e que há outras possibilidades", afirmou a idosa.
Margarethe disse que o psiquiatra foi muito compreensivo com ela, na época uma jovem sem experiência que se sentia sozinha e que seguiu os conselhos do famoso doutor.
A octogenária afirma que buscava na ópera uma forma de fugir da realidade. Ela fingia interpretar grandes peças, como "Tristão e Isolda", para superar o isolamento imposto pelo pai.
Um dia, os operários que trabalhavam para o pai, dono de uma fábrica, a viram vestida como uma cantora da ópera de Richard Wagner e cantando. Eles ficaram escandalizados, contaram o fato para o pai da jovem e a chamaram de "louca".
O pai de Margarethe resolveu consultar o médico da família. O doutor disse que a jovem não sofria de nenhuma doença física, mas sim da "alma".
O doutor marcou uma consulta com um "médico de muito boa fama, mas muito caro", Freud, que já era famoso na época, mas de quem pai e filha nunca tinham ouvido falar. Margarethe não compreendeu então a importância histórica do encontro.
A paciente de Freud conta que o pai estava sempre ocupado e era muito rígido. Além disso, proibia o contato com jovens da mesma idade e a mantinha isolada, para evitar que conhecesse algum rapaz.
"Ninguém falava comigo", afirma Margarethe.
Aos 89 anos e viúva há 17, ela continua fazendo esculturas e pintando. O último trabalho dela é um retrato em relevo da ganhadora do prêmio Nobel da Paz Bertha Von Suttner, que ficará pendurado nas paredes da casa em Viena onde passou a maior parte da vida.
Além disso, ela costuma visitar as duas filhas do casamento de 35 anos. Uma vive na Califórnia (Estados Unidos) e a outra em Israel.
Da consulta com Freud há 71 anos, ela se lembra do famoso divã coberto com um tapete persa no consultório - apesar de não ter chegado a se deitar nele - e de prateleiras cheias de livros e objetos de escavações arqueológicas, que o psicanalista colecionava.
Freud começou a fazer perguntas da vida da jovem e o pai de Margarethe resolveu respondê-las pela filha.
O "pai da psicanálise" pediu que ele o deixasse a sós com a filha, algo que o industrial aceitou, embora contrariado.
Uma vez a sós com Freud, Margarethe disse que tirava notas baixas no colégio, gostava de interpretar peças dramáticas e que o pai a levava ao cinema, mas a obrigava a sair da sala quando eram exibidas cenas amorosas.
Margarethe disse que achou Freud simplesmente "um homem velho" e não voltou ao consultório na rua de Berggasse (Viena) até o ano passado, apesar do local já não ser mais o mesmo.
O semanário "Profil" - que descobriu a única paciente viva - lembrou que o "pai da psicanálise" estava com câncer na boca desde 1923, o que obrigou a se submeter a várias operações dolorosas.
Na época já tinha publicado suas principais obras, como "Três ensaios para uma teoria sexual", "A interpretação dos sonhos" e "Totem e tabu", entre outras.
Freud recomendou que da próxima vez que fosse ao cinema continuasse sentada quando um casal se beijasse na tela. Além disso, aconselhou Margarethe a fazer esportes, ir a bailes e a ter contato com jovens da idade dela.
Como o industrial respeitava as opiniões de médicos, em particular a de Freud, aceitou os conselhos para a filha, que foram corretos. Margarethe chegou a se emancipar, conheceu o futuro marido e se casou aos 20 anos, em 1938.
Além disso, ela nunca precisou de psicanálise nem de psicoterapia. Margarethe também não leu os livros de Freud, um gênio que, perante a pressão dos nazistas e por ser judeu, foi obrigado a se exilar logo em seguida na Inglaterra, onde morreria dois anos depois.

PM intima diretores de Tropa de Elite

O diretor do filme Tropa de Elite, José Padilha, e o ex-capitão do Batalhão de Operações Especiais (Bope) Rodrigo Pimentel, co-roteirista do longa-metragem e um dos autores do livro que o inspirou, foram intimados pela Polícia Militar a prestar depoimento como testemunha num Inquérito Policial Militar (IPM) aberto pela corregedoria da corporação. O inquérito foi aberto no mês passado para apurar a participação de soldados do Bope e o uso de recursos materiais da polícia, como armas e fardas, nas filmagens de Tropa.
Procurado pelo Estado, Padilha não quis comentar a intimação. Em nota, a Zazen, produtora do filme, informou que o diretor vai ignorar a intimação seguindo orientação que ouviu pessoalmente do governador do Rio, Sérgio Cabral Filho (PMDB). A assessoria do governador confirmou que ele orientou Padilha a não comparecer por considerar a intimação "uma inibição despropositada".
Pimentel também teria faltado à primeira data marcada para o depoimento, que foi remarcado. Ele negou que a produção do filme tenha usado munição e armas do governo estadual e afirmou que se encontraria ontem com o comandante da PM, coronel Ubiratan Ângelo.
A Polícia Militar e a Secretaria de Segurança do Rio não quiseram fornecer detalhes sobre a investigação interna, que foi aberta pelo corregedor, coronel Paulo Ricardo Paúl, a partir da denúncia de um oficial da própria PM. O setor de relações-públicas da PM informou que Paúl não daria entrevista sobre o assunto. O coronel Pinheiro Neto, comandante do Bope, também foi convocado a prestar declarações e já prestou depoimento. Procurado pelo Estado, ele não quis comentar a denúncia.
O governador divergiu da PM porque não vê cabimento numa investigação que questiona a transferência de informações do Bope para os produtores do filme ou especula sobre a utilização de material público. No entanto, sua assessoria não soube informar se ele intervirá pelo arquivamento do IPM.

Yahoo Notícias

sábado, 6 de outubro de 2007

Ich brauch Benzin gib mir Benzin........Gasolina...... Rammstein:

Eu preciso de tempo, sem heroínasem álcool, sem nicotina não preciso de ajuda, nem cafeínamas sim dinamite e terebintina. Eu preciso de petróleo para a gasolina explosiva como querosene com muitas octanas e sem chumboum combustível como a gasolina

Não preciso de amigos nem de cocaína não preciso de um médico nem da medicina não preciso de mulheres, só vaselina alguma nitroglicerina. Preciso de dinheiro para a gasolina explosiva como querosene com muitas octanas e sem chumboum combustível como a gasolina

Dê-me gasolina

Isso flui pelas minhas veias. Isso dorme pelas minhas lágrimas. Isso corre pelos meus ouvidos o coração e os rins são os motores

Gasolina

Se você quer se separar de alguma coisa então tem que a incendiar se nunca mais quer vê-ladeixe-a nadar em gasolina

Eu preciso de gasolinadê-me gasolina

http://www.rammsteinbrasil.com.br/

Redator-chefe de Veja perde ação contra Emir Sader e Carta Maior.

Mário Sabino, Redator-chefe de Veja, perdeu em primeira instância a ação indenizatória por danos morais movida contra o professor Emir Sader e a Carta Maior, pela publicação de comentários sobre sua resenha do livro de memórias de FHC. Acusação recorre.
Flávio Aguiar

No dia 30 de março de 2006 o professor e nosso colaborador Emir Sader publicou nesta página comentário sobre a resenha do livro “A arte da política: a História que vivi”, do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, feita pelo Redator-chefe de Veja, Mário Sabino. A resenha, claramente laudatória do livro de FHC, ocupava páginas e páginas da revista. Em seu comentário (“O mundo pelo avesso: nem veja, nem leia”), o professor Emir Sader fez severas restrições ao livro, que faz uma defesa sempre acalorada ou calorosa de todo o ideário conservador, com críticas sempre ácidas, quando não cítricas, de qualquer pensamento à esquerda no espectro brasileiro, latino-americano e mundial.Sentindo-se ofendido, o autor da resenha moveu processo de ação indenizatória por ofensas morais e à sua honra. Na justificativa, seus advogados, Lourival J. Santos e Alexandre Fidalgo, destacaram a seguinte passagem do artigo como particularmente ofensiva:“Se você quiser saber dos vínculos sorrateiros de Veja com o ex-presidente, que deram – na única resenha na imprensa – capa do seu livro, apresentado por um escriba de plantão (...)”.O autor da resenha considerou-se ofendido por considerar que o artigo do professor, além de usar a palavra “sorrateira”, considerava sua resenha “parcial” e “mentirosa”. Também sentiu-se ofendido pela expressão “escriba de plantão”, que o situaria como um “jornalista menor”. A indenização pedida era de 10 mil reais. O professor era apontado como réu e a Carta Maior como co-ré.O interessante é que para valorizar o agravo e a indenização, a peça acusatória tecia vários elogios ao professor Emir e também à Carta Maior. O professor era considerado portador de um “nome ilustrado”, “profissional de destaque na atividade jornalística”, portador de “credibilidade”, e chamado de “competente formador de opinião”.Já a Carta Maior era reconhecida como um “veículo de comunicação eletrônica de grande penetração”, tendo “matérias amplamente reproduzidas”.Em sua sentença, o juiz Dimitrios Zarvos Varellis acolheu a tese da defesa, de “improcedência da ação”, não reconhecendo intenção de ofensa no artigo do professor à pessoa do Redator-chefe de Veja, ressaltando que “a única pessoa referida na matéria é a pessoa jurídica da revista antes mencionada e apenas esta, em tese, tem condições para questionar o texto da matéria jornalística”. Ao considerar a ação improcedente o juiz condenou o autor do processo ao pagamento das custas e despesas processuais, bem como dos honorários advocatícios, arbitrados em 2 mil reais.Os acusadores recorreram da sentença em instância superior. De momento, Carta Maior agradece os elogios feitos pela acusação tanto à página quanto ao professor Emir que, de fato, é ilustre, é profissional competente e destacado, que honra qualquer publicação que o acolha.
http://www.agenciacartamaior.com.br/templates/materiaMostrar.cfm?materia_id=14652
02/10/2007

sábado, 22 de setembro de 2007

Polêmicas em torno de Tropa de Elite:


A polêmica é o tempero do gênio. Tudo que é novo, belo ou grotesco, causa estranheza. Caso do filme Tropa de Elite, de José Padilha. O formato não traz inovação estética, o conteúdo sim. Não por mostrar a classe média como vilã, mas pela franqueza brutal com que o faz. O pessoal da PUC não gostou. E daí? Os moradores da Cidade de Deus também não gostaram do longa de Fernando Meirelles.Há realmente um maniqueísmo exagerado, caricatural, e uma certa falta de sensibilidade na descrição dos estudantes maconheiros. Mas a cena do policial espancando o rapaz participando da passeata pela paz lavou a alma de muita gente, irritada com a hipocrisia de manifestações desse tipo. O cinema, assim como a literatura, vive de maus sentimentos.O ritmo envolvente, linear, explicativo, exibe a tatuagem da escola criada com City of Gods, e o fato de ter se tornado o maior fenômeno pirata da história recente conferiu-lhe uma belíssima medalha de autenticidade popular. O povo quer ver o filme. As pessoas querem ver o filme. Eu vi um piratão. Qual o sentido desse repentino surto moralista e anti-progressista de setores da opinião pública. O filme está sendo visto por milhões de pessoas, gerando receita e empregos no comércio ambulante. Se a tecnologia moderna torna possível a cópia, o camelô é um criminoso?A última pesquisa do Pnad revela que 96% dos lares brasileiros tem televisão e uns 40% tem dvd. Mas somente 7% das cidades possuem cinema. OU SEJA. Tem que oferecer o cinema em dvd. A maioria esmagadora da população brasileira tem acesso ao cinema através dos filmes exibidos na tv. Os filmes brasileiros são todos patrocinados pela Petrobrás, estatais, ou por renúncia fiscal do governo federal. O povo paga por esses filmes. É honesto que tenham a possibilidade de assisti-los a custo mais acessível e com mais rapidez.Wagner Moura, no papel do oficial do Bope, está perfeito. Moura tem se revelado, na minha opinião, o grande ator da contemporaneidade, enquanto seu amigo Lázaro Ramos, de uns tempos para cá, tem repetido sempre o mesmo papel. O personagem do Homem que Copiava parece ter dominado a alma do ator, sempre com a mesma expressão. Tá parecendo a versão preta e magra do Shuásnégger.

Postado por Miguel do Rosário

Em:http://cinemiroir-festivaldorio2007.blogspot.com/2007/09/polmicas-em-torno-de-tropa-de-elite.html

domingo, 9 de setembro de 2007

METABIOTICS: A arte do grafite!






A galeria METABIOTICS mostra uma série de fotos muito legais que fundem grafites com o "mundo real". Muito 10! Essa é apenas uma das muitas galerias, todas ótimas, publicadas no Espaço Aberto, o espaço dedicado às obras de "terceiros" no Lost Art.
Não tenho certeza, mas acho que teve uma reportagem na Revista Trip sobre os grafites da Metabiotics, há alguns anos atrás... Vale a pena encontrar a reportagem. É muito bacana. São três olhares que se fundem numa só arte: O grafite, a interação do mundo real e a fotografia... É arte em movimento. Na verdade os olhares são muitos, os angulos, a óptica, o viés... Váriadas formas se constroem... é surreal.

sexta-feira, 7 de setembro de 2007

Para Pensar prolongadamente!?

“A teoria Revolucionária é, agora, inimiga de toda ideologia revolucionária e sabe que o é.”
-Guy Debord-
A Sociedade do Espetáculo

Conheça as 10 razões da Psicologia contra a redução da maioridade penal:

1. A adolescência é uma das fases do desenvolvimento dos indivíduos e, por ser um período de grandes transformações, deve ser pensada pela perspectiva educativa. O desafio da sociedade é educar seus jovens, permitindo um desenvolvimento adequado tanto do ponto de vista emocional e social quanto físico;
2. É urgente garantir o tempo social de infância e juventude, com escola de qualidade, visando condições aos jovens para o exercício e vivência de cidadania, que permitirão a construção dos papéis sociais para a constituição da própria sociedade;
3. A adolescência é momento de passagem da infância para a vida adulta. A inserção do jovem no mundo adulto prevê, em nossa sociedade, ações que assegurem este ingresso, de modo a oferecer – lhe as condições sociais e legais, bem como as capacidades educacionais e emocionais necessárias. É preciso garantir essas condições para todos os adolescentes;
4. A adolescência é momento importante na construção de um projeto de vida adulta. Toda atuação da sociedade voltada para esta fase deve ser guiada pela perspectiva de orientação. Um projeto de vida não se constrói com segregação e, sim, pela orientação escolar e profissional ao longo da vida no sistema de educação e trabalho;
5. O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) propõe responsabilização do adolescente que comete ato infracional com aplicação de medidas socioeducativas. O ECA não propõe impunidade. É adequado, do ponto de vista da Psicologia, uma sociedade buscar corrigir a conduta dos seus cidadãos a partir de uma perspectiva educacional, principalmente em se tratando de adolescentes;
6. O critério de fixação da maioridade penal é social, cultural e político, sendo expressão da forma como uma sociedade lida com os conflitos e questões que caracterizam a juventude; implica a eleição de uma lógica que pode ser repressiva ou educativa. Os psicólogos sabem que a repressão não é uma forma adequada de conduta para a constituição de sujeitos sadios. Reduzir a idade penal reduz a igualdade social e não a violência - ameaça, não previne, e punição não corrige;
7. As decisões da sociedade, em todos os âmbitos, não devem jamais desviar a atenção, daqueles que nela vivem, das causas reais de seus problemas. Uma das causas da violência está na imensa desigualdade social e, conseqüentemente, nas péssimas condições de vida a que estão submetidos alguns cidadãos. O debate sobre a redução da maioridade penal é um recorte dos problemas sociais brasileiros que reduz e simplifica a questão;
8. A violência não é solucionada pela culpabilização e pela punição, antes pela ação nas instâncias psíquicas, sociais, políticas e econômicas que a produzem. Agir punindo e sem se preocupar em revelar os mecanismos produtores e mantenedores de violência tem como um de seus efeitos principais aumentar a violência;
9. Reduzir a maioridade penal é tratar o efeito, não a causa. É encarcerar mais cedo a população pobre jovem, apostando que ela não tem outro destino ou possibilidade;
10. Reduzir a maioridade penal isenta o Estado do compromisso com a construção de políticas educativas e de atenção para com a juventude. Nossa posição é de reforço a políticas públicas que tenham uma adolescência sadia como meta.

http://www.pol.org.br/

domingo, 26 de agosto de 2007

Ed Motta diz que canta 'Manuel' para "pagar as contas"

Ed Motta explica que precisa cantar Manuel nos shows que faz aos finais de semana "para pagar as contas". Com 20 anos de carreira recém-completados, o músico conta que não sairia mais de casa para trabalhar, se pudesse.

"Sou artista performático por questão de sobrevivência, mas gosto muito mais de compor. Se fosse milionário como Paul McCartney só lançaria discos, não faria shows. Estou adorando essa fase agora, de não ter que provar nada para ninguém no palco", confessa Ed, num intervalo dos ensaios de 7 - O Musical, espetáculo que estréia dia 1º no Teatro João Caetano, com a assinatura da dupla Cláudio Botelho e Charles Möeller e músicas do compositor.
Fã dos musicais da Broadway - ele arrematou de um colecionador quase 3 mil discos de vinil com trilhas do gênero -, Ed aproximou-se de Cláudio e Charles ao assistir à montagem de Company, de Stephen Sondheim, feita pela dupla em 2001. Voltaram a conversar dois anos depois, quando o cantor mostrou composições com forte pegada teatral. As músicas ganharam letras de Botelho e Möeller assinou o texto de uma Branca de Neve sob a ótica da madrasta.
Nascia aí o soturno 7 - o Musical, estrelado por um elenco que reúne nomes manjados do gênero como Gottsha e Alessandra Maestrini (que faz a Bozena no seriado Toma Lá, Dá Cá) e algumas surpresas como Rogéria e a cantora Elianna Pittman, em sua estréia na atuação. "Quando fomos conversar com o Ed, notamos que a música que ele nos mostrou não era nada parecida com os discos dele. O Charles teve a idéia da história da mulher que perde o marido e procura uma cartomante, mas precisa matar uma pessoa para ter seu desejo atendido. Não é uma comédia musical leve", avisa Cláudio Botelho.
Para Ed, o musical foi a oportunidade de aprender a trabalhar em grupo. "Sou leonino, centralizador. Sempre trabalhei de forma centralizadora, pensando no que estava bom para mim. Está sendo como numa relação de amor, de perguntar: 'Está bom para você?'."
O cantor tem um jeito peculiar de apreciar os musicais estrangeiros dos quais é fã. "Assim como gosto mais de ouvir CD do que ir a show, também prefiro ver musicais no DVD. Fico em casa, abro um vinho, sem precisar pegar avião e gastar dinheiro com viagem", conta.
Com planos de lançar CD novo até o fim do ano, além de outro álbum com a trilha do musical, Ed garante que nunca se acomodou. "O disco novo será diferente de tudo que já fiz. Mas tenho vontade de fazer outros musicais também", avisa.
"Meu trabalho de compositor é mais mental do que físico. Gostaria de levar essa vida de escritor, esperar a inspiração e ficar tomando um vinho, bem devagar", sonha.

domingo, 19 de agosto de 2007

Pensou Nirvana, lembrou Meat Puppets:

Alguém me perguntou hoje do Nirvana.... falamos um pouco da figura de Kurt Cobain, toda a influência que teve sob uma geração (geração anos 90), sua morte trágica por suicídio – e como isso poderia ter afetado psiquicamente os jovens fãs da banda. Kurt Cobain é uma das personalidades que mais faturam, um morto suicida em primeiro lugar na lista dos mortos que continuam a ganhar dinheiro. O Elvis vem em segundo lugar... Mas falar do Nirvana não tem muita graça, a net ta cheia de coisas sobre a banda, lógico, ela continua vivinha, assim como Elvis The Pélvis! Então me lembrei de uma outra banda, com ligações fortes e diretas com Kurt, é a banda Meat Puppets. Pra quem não conhece, vai aí um resumo da biografia. Nada de novo tb, mas para os amigos que não conheciam é uma dica:
Sem ser uma das bandas da gravadora SST que elevou a grandiosidade do selo no underground norte-americano durante os anos 80, o Meat Puppets passou a ser, por fim, a mais duradoura banda de sua geração. O grupo nunca teve a disposição que tinham bandas como Hüsker Dü ou Minutemen - duas bandas que integraram o circuito da SST juntamente com o Meat Puppets -, mas foi capaz de trinchar uma longa carreira que outras bandas de hardcore não conseguiram, já que sofria uma inclinação tanto para o tradicional hard rock ou punk. O grupo não apenas tocava de modo agressivo, alto e rápido - também incluia elementos do blues e folk em sua música, de bandas como ZZ Top ou artistas como Neil Young. Com o passor do tempo, a banda amadurecia naturalmente, desenvolvendo e aperfeiçoando técnicas instrumentais e líricas, se movendo claramente ao hard rock tradicional, sempre com bases do punk rock. Entretanto, os puppets nunca abandonaram suas raízes, mesmo ao dar as caras no mainstream, façanha que aconteceu no começo dos anos 90.
O grande triunfo da banda só viria no final de 1993 - convidados por
Kurt Cobain, os irmãos Kirkwood participaram da gravação do disco MTV Unplugged in New York, o álbum acústico do Nirvana. Cobain, grande admirador do Meat Puppets, interpretou três canções da banda naquela apresentação. Os holofotes começaram a se voltar para aquela banda desconhecida mas amada por Kurt. A exposição da banda naquele MTV Unplugged a preparou para seu grande sucesso comercial, que veio com o disco Too High to Die, de 1994, apontado por muitos como o melhor disco da banda. Lançado simultaneamente com a exibição do acústico do Nirvana, Too High to Die não chegou a ganhar muita atenção num primeiro momento, mas após o suicídio de Kurt Cobain em abril de 1994, o single "Backwater" começou a se mover. As rádios se viram obrigadas a soltar diariamente a música e as repetitivas exibições do acústico continuavam estendendo a banda para um público maior. Em meados de 1994, "Backwater" se tornou um hit autêntico e genuíno, tombando para a posição de número dois nas paradas de rock. Nenhum dos outros singles de Too High to Die catapultaram a banda para tão longe quanto "Backwater", mas o álbum foi um sucesso. Uma grande turnê foi feita para a disseminação do álbum e inclusive um guitarrista extra foi escalado para a realização dos shows.
A banda lançou No Joke!, álbum seguinte a Too High to Die no outono norte-americano de 1995. Entretanto, o álbum recebeu avaliações medianas e muito pouca exposição. Acabou por desaparecer das paradas e das rádios meses depois de ser lançado.
Em meio a esse retrocesso, a banda de fato passou a ficar calada. Derrick Bostrom gravou um EP para o selo Armadillo em 1996 sob o nome de Today's Sounds, e subseqüentemente passou a trabalhar com a mídia em diversos formatos. Supervisionava o website do Meat Puppets e se interessava por uma reunião da banda, que acabou acontecendo em 1999. Cris Kirkwood, entretanto, não se adaptou muito bem com a volta. Com o afluxo da fama e do dinheiro, seu problema com as drogas se agravou durante as gravações de No Joke!, e, em 1995, se casou com Michelle Tardiff, uma viciada e que tinha pendências com a Justiça. A situação se agravava cada vez mais para Chris, e piorou quando a mãe dos Kirkwood faleceu em dezembro de 1996. Chris teve que lidar outra vez com a morte quando sua esposa sofreu uma overdose e acabou morrendo em agosto de 1998. Após permanecer no anonimato durante um tempo, Chris começou seu tratamento dos vícios e passou a resolver seus problemas com a Justiça. Naquele tempo, a gravadora da banda, London Records, foi comprada pela mega-corporação Universal.
Um sobrecarregado Curt Kirkwood se mudou para
Austin, no Texas, antes da morte de Tardiff. Lá ele formou a banda Royal Neanderthal Orchestra com os ex-membros do Pariah, Kyle Ellison (guitarra) e Shandon Sahm (bateria; filho de Doug Sahm), e o baixista do Bob Mould, Andrew DuPlantis. Logo essa nova banda passou a assumir o nome de Meat Puppets (mesmo que Bostrom ou Chris nunca tenham sido removidos da formação). Curt garantiu o lançamento do álbum Golden Lies no ano de 2000 pela Breaking (subsidiária da Atlantic), o primeiro álbum do Meat Puppets em cinco anos.
Por volta de 2001 e 2002, os Meat Puppets voltaram a se dissolver e Curt integrou as bandas
Eyes Adrift (juntamente com o baixista do Nirvana, Krist Novoselic) e Volcano. Em 2005, ele lançou seu primeiro álbum solo, Snow.
Chris foi preso em dezembro de 2003 por agredir um policial com seu cacetete. O guarda acertou Chris com um tiro durante a briga. Na cadeia, Chris foi proibido de ser liberado sob fiança. A medida foi imposta pelo júri após Chris ter seu histórico policial examinado. As prisões anteriores feitas sob posse de droga e as violações cometidas durante liberdade condicional foram fatores determinantes para a decisão. A causa de sua permanência na prisão, entretanto, foi devido a um crime maior cometido. Ele foi liberado em julho de 2005.
Derrick Bostrom continuou trabalhando para o website da banda.

domingo, 12 de agosto de 2007

Médico de Arafat diz que líder tinha vírus HIV

O ex-presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP) Yasser Arafat estava contaminado com o vírus do HIV, informou o médico pessoal do líder palestino. Ashraf Al-Kurdi ressaltou que, entretanto, não foi esta a causa da morte de Arafat, ocorrida em novembro de 2004, segundo o jornal israelense Haaretz.

Al-Kurdi infomou ao site jordaniano Amman que o vírus da aids foi injetado em Arafat próximo à sua morte, causada por envenenamento. Horas antes, Kurdi foi entrevistado ao vivo pela TV Al-Jazira, que cortou a transmissão assim que ele mencionou que Arafat estava contaminado com HIV.
Em entrevista ao site jordaniano, Kurdi, que foi ministro da Saúde jordaniano, disse que a morte de Arafat foi envolvida em suspeitas em vários outros aspectos. "Eu costumava ser chamado para atender Arafat imediatamente, até mesmo quando ele tinha um simples resfriado. Mas quando a situação realmente se deteriorou, eles preferiram não me chamar mais", disse.
Segundo o médico, a mulher de Arafat, Suha, não deixou que ele visitasse Arafat em hospital de Paris onde ficou internado nas últimas semanas antes de morrer. Ele também contou que seu acesso ao corpo do palestino foi negado.
Especulações sobre Arafat estar contaminado com o virus HIV sempre foram atribuídas a fontes de Israel, mas, recentemente, um líder palestino afirmou, em entrevista a rede de televisão do Hezbollah Al-Manar, que foi informado que o ex-presidente da ANP morreu em conseqüência da aids. O secretário-geral da Frente para a Libertação da Palestina Ahmed Jibril afirmou que o atual presidente da ANP, Mahmoud Abbas, lhe disse que Arafat morreu de aids baseado em relatório médico francês.

Redação Terra

Franceses descobrem "esconderijo" do HIV no corpo


Cientistas franceses descobriram onde o vírus da aids esconde seu "reservatório" no corpo de pacientes submetidos a tratamento contínuo contra a doença. O estudo poderá trazer respostas para a questão que há muito tempo inquieta os pesquisadores do mundo todo: depois de anos de tratamento intensivo contra o HIV, os pacientes baixavam a carga viral a tal ponto que um exame não acusaria a presença da doença no corpo; no entanto, uma vez interrompido o uso do coquetel antiaids, o vírus volta a se reproduzir rapidamente e a se dissipar mais uma vez no corpo do infectado.


Os estudiosos franceses dos renomados Instituto Pasteur e Instituto Nacional da Saúde e de Pesquisas Médicas (Inserm), em Paris, afirmam que é nos gânglios linfáticos da região intestinal que o vírus se oculta. O mais importante foi comprovar o local do esconderijo nos pacientes infectados e tratados há mais de dez anos, cuja carga viral chegara a um ponto indetectável.
"Nós mostramos que este 'reservatório' profundo se situa essencialmente nos gânglios mesentéricos, que drenam a região intestinal, e não nas placas Peyer, situadas no interior do colo, inclusive nos indivíduos tratados que não possuíam partículas virais detectáveis no sangue ou nos gânglios periféricos depois de 10 anos de infecção", disse o coordenador do estudo, Jérôme Estaquier, ao jornal Le Figaro.
Os pesquisadores também perceberam que os linfócitos, responsáveis pela defesa do corpo humano, não desempenham bem o seu papel no local porque apresentam um "defeito de sobrevida" naquela parte do corpo. Estes linfócitos habitualmente deveriam ser capazes de controlar o vírus, destruindo as células infectadas, entretanto eles estão morrendo antes do que deveriam. Essa má-formação poderia ser a causa da falha no combate definitivo do vírus.
A partir de agora, o foco das pesquisas - cujos resultados foram publicados na edição de julho da revista científica Cell Death and Differentiation - será fortalecer os linfócitos, chamados T CD8, e possibilitar que eles "vençam" o HIV no momento em que a carga viral se encontra escondida somente nos gânglios linfáticos intestinais.
Um passo inicial neste sentido já foi dado: os cientistas identificaram a molécula que pode ser a responsável pela anomalia dos linfócitos T CD8. Trata-se da TGF-beta, uma citocina imunossupressiva (proteína que baixa a imunidade). Esta citocina também está implicada na defesa do corpo contra as células cancerosas, conforme estudos anteriores.
"As estratégias serão de inibir as funções imunossupressivas do TGF-beta ou restaurar a sobrevida das células T CD8, o que nos possibilitará melhor controlar o vírus", afirmou o Estaquier ao jornal francês.

Redação Terra

sábado, 11 de agosto de 2007

Bêbado, Keith Richards cai duas vezes durante show & Guitarrista diz que cheirou as cinzas do pai com cocaína:


Apesar de ter ironizado os médicos que lhe deram "apenas seis meses de vida", o guitarrista dos Rolling Stones, Keith Richards, 63 anos, caiu duas vezes durante show da banda em Helsinque, capital da Finlândia, ocorrido no último fim de semana.
Quem relatou o fato foram diversos dos 45 mil fãs presentes ao concerto, que contaram a história em seus blogs e ao tablóide britânico The Sun.
De acordo com o jornal, Richard estava bêbado, deixando os outros integrantes da banda furiosos, já que caíra no chão por duas vezes e, em uma delas, esteve prestes a se precipitar sobre o público a uma altura de seis metros.
"Mick Jagger e Ronnie Wood não pareciam nada felizes", disse um espectador ao jornal inglês. "A certo ponto, Jagger teve de segurá-lo ou ele teria caído do palco. Em outro momento, tombou pela lateral do palco, e se não fosse pela grade teria sofrido uma queda de, pelo menos, seis metros sobre o público."
Ainda de acordo com o relato de outro fã, os técnicos o puseram sentado, com a guitarra no colo. "Inútil dizer que tocou pessimamente, mas Mick Jagger conseguiu conduzir o show com maestria."

Redação Terra


Guitarrista diz que cheirou as cinzas do pai com cocaína:

O guitarrista Keith Richards, 63 anos, da banda Rolling Stones, disse em entrevista ao semanário NME nesta terça-feira que misturou parte das cinzas de seu pai, morto em 2002, com cocaína. "A coisa mais estranha que eu já cheirei? Meu pai. Cheirei meu pai", disse o músico.
Richards disse que o fato aconteceu em um dos períodos em que estava enfrentando uma das piores fases do vício. "Ele foi cremado e eu não resisti ao ver o pó. Meu pai não teria ligado. Eu fiquei muito bem, e estou vivo". O guitarrista diz que o fato de ainda estar vivo depois de tantos "excessos" na carreira é pura sorte. "Durante dez anos eu liderei a lista de 'Celebridades que vão morrer'. Sinto muito, mas frustrei eles", disse Richards, que não se considera um "imortal do rock". "Sou igual a todo mundo, só que com um pouco mais de sorte".

A covardia de Lula, o PT e os direitopatas:

A questão da classificação indicativa dos programas de TV escancarou de vez a covardia de Lula e seu ministro da justiça Tarso Genro. Ante a campanha suja das TVs privadas, o governo recuou e deixou a cargo dos interesses comerciais, a apresentação de programas nada recomendáveis às crianças em horários impróprios. Dias atrás assisti no programa do Jô, onde aquele bobalhão esperto e suas “garotas”, Lilian Bife Quibe e Lúcia Hipólito e outras duas bobonas, deturparam os fatos de tal forma, que os menos avisados poderiam pensar que o governo ressuscitaria o Armando Falcão para fazer censura. Os donos da mídia compraram meio mundo para dizer que “classificação indicativa” era censura e pronto! Mentem dizendo que em todo mundo as televisões colocam o que querem no horário que entenderem. Na verdade, em todos os países desenvolvidos a programação das TVs abertas é regulada para preservas as crianças das baixarias. No Brasil, tão ruim quanto a maioria dos políticos, são os nossos meios de comunicação. Das revistas semanais, se salva a Carta Capital. Mas o meu colega André Leite, um dereitopata esclarecido, chama-a de “Cartilha Capital”. Certamente porque foi a única que não escondeu do povo, que a justiça do Paraná devolveu ao povo dos pinheirais a Ferroeste, uma ferrovia que custara um bilhão de reais e os tucanos doaram por 25 milhões. A Carta capital e a Caros Amigos foram as únicas que denunciaram a roubalheira nas obras do PAN no Rio. Ninguém mais fala nada, das falcatruas do Carlos Nuzmann et caterva. O André também esbraveja contra a proibição de propaganda de cigarro e da ameaça de ser proibida a de cerveja. Tem de proibir mesmo! Não só de cerveja, como de qualquer bebida alcoólica, pois, bebida causa dependência e doença. Ele apresenta números, e afirma que a Globo não depende de publicidade do governo. Como não? É sabido que ela abocanha 50% da publicidade oficial, mesmo sem deter metade da audiência. O colega ainda agride os jornalistas Paulo Henrique Amorim e Luiz Nassif, por serem governistas. O direitismo do jovem não tem limites, pois, ainda está doente com a atitude do Presidente da Venezuela de fechar aquela TV fascista. Ele pensa que foi o PT quem orientou Hugo Chávez. O interessante nisso tudo, é que gente como André Leite tem tudo a ver com Lula. Espero ainda ver os dois num mesmo partido. Ambos são monetaristas, dobram a espinha para os Yanques e odeiam o socialismo. De minha parte, tenho nojo da grande maioria dos políticos do PT, mas ainda acho que um partido político deve ser parecido com o que foi o Partido dos Trabalhadores antes de se tornar pragmático e obcecado pelo poder. O pior é que eles quiseram o poder para fazer o mesmo que os outros faziam, não pra transformar. Pregavam que fariam um novo mundo e argumentavam que era possível. No poder se locupletam, se corrompem e se vendem. Aqui no nosso Estado não foi diferente. O PT foi para o governo Maggi e se confunde com ele. A botina serviu como um sapato de pelica. Os petistas de Mato Grosso parecem que adoram ser da base aliada do Blairo. Estarem junto com Riva não os encabula. Alguém já ouviu Alexandre César pedir uma auditoria nas contas da 1ª Secretaria?
Ademar Adams _ ademar.adams@ibest.com.br
http://www.olhardireto.com.br/artigoseopinioes/artigo.asp?cod=1080

No Aproveitation Day _ Campanha:


Tô Cansadinho!!!


Entrevista com Hebe Camargo: exclusiva para o Tô Cansadinho!


Hebe nos recebeu em seu sofá, que por sinal é extremamente confortável e espaçoso. Ela foi muito simpática durante todo o tempo e não tirou o sorriso do rosto nem por um mísero segundo.


Você Está no Movimento "Cansei"?

Sim, claro! Eu achei o movimento uma gracinha! É um absurdo isso que houve com o avião, né? Não pode, gente. Não pode!

Foi o Acidente Que Te Fez Aderir?

Sim, claro! Eu sempre vou atrás de causas nobres. Todos são testemunha de quando eu fazia campanhas para Paulo Maluf! Enfim, estou sempre do lado certo!

Você Acha Que a Culpa Pelo Acidente é do Lula?

E não é? Parece que o piloto errou os manetes. Parece que o reversor estava com problema. Parece que o avião estava todo destrambelhado. Ah! Chega, né? Tá na cara que é culpa do Lula! Tudo é culpa do Lula. Aquela ponte que caiu no Mississipi, por exemplo...
Também Culpa do Lula?
Hm... E você acha que não? Tem muita gente manipulada que não abre o olho e acaba deixando os verdadeiros culpados em eterna impunidade.

E o Que Você Acha do "Cansei"?

Ah, eu estou cansada! São 168 anos de carreira, né? Se tem alguém aqui que pode dizer que está cansada, esse alguém sou eu! Além disso, o "Cansei" precisa de gente do povo, né? Depois da Athina, me senti no dever de participar. Assim, pouco-a-pouco, nós mais oprimidos vamos integrando essa grande corrente!

Você Recebeu Cachê?

Não, não! Dessa vez, eu participo de graça. Claro que eu recebo cachê para falar aquelas coisas no sofá. Tem contrato e tudo! Mas, do "Cansei", eu não cobro nada. È causa nobre! Igual quando eu fazia campanha pro Maluf!

http://www.tocansadinho.blogspot.com/

A Vale é NOSSA!


domingo, 5 de agosto de 2007

Tom Zé - Algumas coisas (Estudando o Pagode e outras coisitas más...)

Tom Zé - Estudando o Pagode
http://www.tomze.com.br/pestudandopag.htm
http://www.tomze.com.br/index.php
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1975 - Estudando o Samba (link alternativo)http://d.turboupload.com/d/513593/Tom_Z_-_Estudando_o_Samba.rar.html
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http://rapidshare.com/files/15315637/Tom_Z__-_2005_-_Estudando_o_Pagode.rar
"Estudando o Pagode", CD de 2005, as músicas: 01. Ave Dor Maria; 02. Estúpido Rapaz;03. Proposta de Amor;04. Quero Pensar (A Mulher de Bath);05. Mulher Navio Negreiro;06. Pagode Enredo dos Tempos do Medo;07. Canção de Nora (Casa das Bonecas);08. O Amor é um Rock;09. Duas Opiniões;10. Elaeu;11. Vibração da Carne;12. Pra Lá do Pará;13. Prazer Carnal;14. Teatro (Dom Quixote);15. A Volta do Trem das Onze;16. Beatles a Granel;
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Álbum Estudando o SambaAtendendo a pedidos
http://d.turboupload.com/de/1794023/yhgirlatyi.html
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Bastante coisa do Zé aqui: http://sombarato.blogspot.com/search/label/Tom%20Zé
e aqui:
http://umquetenha.blogspot.com/search/label/Tom%20Zé
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Tom Ze - Estudando O SambaYear:1976
http://www.mediafire.com/?8yqztjtomtm
fonte: http://worldmusic.nnm.ru/tom_ze_estudando_o_samba/
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Estudando o Pagode
http://www.badongo.com/file/3691808
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Tom Zé coletânea
http://www.4shared.com/file/9136299/bc7d5bde/tom_z.html
01 - A Chegada de Raul Seixas E Lampião No Fmi02 - Burrice03 - Esteticar04 - Jimi Renda-se e moeda falsa05 - Medo de mulher06 - Menina Jesus07 - Na parada de sucesso08 - O pib da pib09 - Onu Vende-se armas10 - Politicar11 - Sonhar12 - Tangolomango13 - Ui! (você inventa)
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Jogos de Armar
http://www.badongo.com/file/3691351
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Todos os olhos e Se o caso é chorar em http://lagrimapsicodelica.blogspot.com/
na maior moleza...

Em show para 5 mil, Rita Lee puxa vaia a Lula:


Mais de 5 mil pessoas enfrentaram um frio intenso para assistir ao show da cantora Rita Lee no Festival de Inverno de Bonito, Mato Grosso do Sul. Com quase duas horas de duração, o concerto foi uma espécie de radiografia da trajetória da roqueira e levou o público a cantar sucessos como Ovelha Negra e Lança-Perfume.
Num dos momentos do show deste sábado, Rita Lee estimulou o público a vaiar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Ela criticou o que seria falta de ação do presidente para defender o meio ambiente e disse que "depois ele não sabe porque é vaiado". O público respondeu com quase um minuto de vaias a Lula.
A cidade de Bonito é considerada um santuário da biodiversidade e se tornou um dos principais destinos do ecoturismo brasileiro.
O apelo ecológico também fez Rita Lee plantar em um vaso uma muda de ipê roxo, árvore típica das matas tropicais, ao final do show. A planta será levada para um bosque em um parque do município.
QUE Lindo!!!

segunda-feira, 30 de julho de 2007

Tom Zé : Estudando o pagode (textos)_


Na História:
-- Associação de dor com sexualidade é característica das sociedades de dominação.
-- Na pré-história os homens reagem à escassez de alimento ou de recursos se unindo, excluindo as mulheres da cerimônia de poder masculinas. Voltando a agressão contra elas.
-- Na Europa pré-histórica apareceram os indo-europeus de Kurgan, pastores. Foi o fim de uma civilização de parceria. Surgiram culturas nas quais valores “femininos” foram destruídos. Converteram-se em sociedades nas quais a guerra “heróica” e o governo de uma pequena elite masculina, governo da força e do medo, passaram a ser a norma.
-- Esse pastoralismo nômade instala-se em terras inférteis ou tornadas inadequadas para a agricultura. Mas ele não é só o resultado de ambientes inóspitos: também causa o ambiente inóspito.
-- Usa, como tecnologia, a escravidão de seres vivos, de animais, do que produzem. Animais são domesticados, desde pequenos até a idade adulta e, depois, são mortos e devorados.
-- O pastoralismo não conduz necessariamente à escravidão; e povos agricultores também eram escravistas – tribos primitivas da África ou estados como Atenas e a América do Sul dos séculos 18 e 19.)
-- É afastada, é evitada a empatia ou o amor por criaturas que devem ser mortas. O que pode explicar a insensibilização de emoções mais “sutis”, que caracteriza a sociedade de dominação.
-- O treinamento de oficiais nazistas da SS incluía a criação de filhotes de animais que alimentavam, com os quais brincavam, dos quais cuidavam. Depois, matavam-nos sem demonstrar emoções.
-- Se habituados a viver de animais escravizados como única fonte de subsistência, habituamo-nos a admitir a escravidão de seres humanos.
-- Da supressão do afeto e do amor resulta um afeto embotado, uma redução da capacidade de responder a outros afetos que não raiva, desrespeito e emoções “duras”.
-- Sofrer a dor, no homem, é coragem; na mulher, masoquismo. A sociedade de dominação criou esse conceito.
-- O escravismo vê metade da humanidade como peças de propriedade a serem controladas. E a escravização e abate de animais para subsistência também fundamenta a visão da mulher como procriadora ou tecnologia sexual reprodutiva. Como propriedade do homem, cuja sexualidade tem como função ser controlada e servir aos “proprietários” homens.
-- Ainda hoje, entre certos povos tribais, o amor sexual entre casais é considerado – corretamente, aliás – um perigo para a preservação das hierarquias do poder masculino. Entre beduínos egípcios, o amor sexual é desencorajado. Desejo e amor são equiparados à dependência – inimigos da independência, o valor mais ligado à honra.
Riane Eisler, em O Cálice e a Espada (editora Via Optima, Porto, Portugal, 1998) e O Prazer Sagrado - Sexo, Mito e Política do Corpo (editora Rocco, 1996).


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Ressalvadas certas proposições da autora,em O Cálice e a Espada é discutida a importância que assume atualmente a investigação histórica da civilização pré-patriarcal da antiga Creta.As descobertas,interpretadas por arqueólogos,antropólogos e historiadores,modificam opiniões que tínhamos como definitivas.Cultivávamos a lenda de um matriarcado;porém,do passado remoto emerge a evidência de que naquela cultura os papéis e identidades sexuais diferentes não equivaliam necessariamente a nenhuma cisão,nem a uma hierarquia de dominação.
O direito de haver diferenças é uma discussão espinhosa,mas este livro é uma fonte na qual encontramos a exposição de uma pesquisa extensa,que sobrevive a algumas opiniões do texto.Em grande número de leituras comparativas,mais evidentes,conhecidas e difundidas,não encontramos essa específica direção de pesquisa.
Resta para nós uma aposta pascaliana,a coragem de escolher essa utopia.

Tom Zé

Nova teoria da "Última Ceia" derruba sites sobre Da Vinci:

MILÃO (Reuters) - Uma nova teoria sobre o quadro "A Última Ceia", de Leonardo da Vinci, tem atraído tanto interesse que sites conectados ao retrato saíram do ar pelo excesso de visitantes.
A famosa obra do artista renascentista já é foco de especulações em todo mundo depois que o romancista Dan Brown baseou seu livro "O Código Da Vinci" na obra, argumentando em sua história que Jesus casou-se com Maria Madalena, tendo um filho com ela.
Agora, Slavisa Pesci, um especialista em informática e estudioso amador, afirma que a superposição de "A Última Ceia", com sua imagem espelhada, cria uma imagem contendo uma figura que parece um cavaleiro templário e outra pessoa segurando um bebê.
"Eu percebi isso por acidente, a partir de alguns detalhes você pode inferir que não estamos falando de coincidência, mas sobre cálculos precisos", disse Pesci a jornalistas quando revelou sua teoria no início dessa semana.
Os sites http://www.leonardodavinci.tv/, http://www.codicedavinci.tv/, http://www.cenacolo.biz/ e http://www.leonardo2007.com/ receberam 15 milhões de visitas somente na manhã de quinta-feira, disseram seus mantenedores, que acrescentaram que estão tentando adicionar servidores mais poderosos para que seus sites voltem ao ar.
Na versão sobreposta, uma figura à esquerda de Cristo parece segurar um bebê nos braços, disse Pesci, mas ele não faz sugestões de que a criança possa ser filha de Cristo.
Judas, que no quadro é mostrado à direitade Cristo, aparece em um espaço vazio no lado esquerdo na imagem sobreposta.
E Pesci também sugere que a versão sobreposta mostra um cálice diante de Cristo e ilustra quando Ele abençoou o pão e o vinho na ceia com seus apóstolos.
O quadro original de Da Vinci mostra Cristo quando ele prevê que um entre seus apóstolos irá traí-lo.

sábado, 28 de julho de 2007

Superguidis, banda e disco, revelação nacional:

A banda gaúcha Superguidis é a grande revelação do rock independente brasileiro atual. A partir do lançamento de seu disco de estréia – ‘Superguidis’, o quarteto conquistou um crescente reconhecimento nacional. Ao longo do ano, crítica e público de várias regiões do país somaram-se ao séquito de fãs locais que acompanham a carreira do talentoso quarteto – Andrio Maquenzi (voz e guitarra), Lucas Pocamacha (guitarra e voz), Diogo Macueidi (baixo) e Marco Pecker (bateria). O disco é um lançamento de Senhor F Discos, também selo de Beto Só (DF), Volver (PE), StereoScope (PA), Los Porongas (AC) e Graforréia Xilarmônica (RS).
No início de 2006, a banda foi considerada um dos “13 nomes do novo rock que realmente importam”, em matéria especial da revista Bizz, a mais importante do país, onde também foi indicada ao prêmio de “banda revelação” de 2006. Em meados do ano, Superguidis foi indicada pela MTV local a banda revelação do Rio Grande do Sul, por unanimidade de opinião de críticos e produtores. Agora, fechando o produtivo 2006, seu disco de estréia foi eleito pela Trama Virtual o melhor disco independente do ano, a frente de Tom Zé, Mombojó e outros. ‘Superguidis’ também é um dos três melhores do ano para o jornalista Lúcio Ribeiro e sua coluna Popload.
“Sensibilidade pop que poucas bandas conseguem atingir”, registrou a Folha de S. Paulo em seu caderno Ilustrada, sintetizando a opinião sobre o disco de estréia da banda gaúcha, que esgotou a tiragem inicial de 1.500 cópias e teve cerca de 80.000 “downloads” e “views” de suas músicas e vídeos na internet. “Paradoxal, de garagem e com forte apelo radiofônico”, escreveu o jornal Correio Braziliense, da Capital Federal, onde a banda já se apresentou por três vezes. “O disco merece figurar entre os melhores da década’, destacou o jornalista Marcelo Damaso, do Diário do Pará. “Melodia e agressividade nas guitarras, ironia e nonsense nas letras”, definou Zero Hora, do Rio Grande do Sul.


Quer PROVAR Superguidis, então vai BAIXANDO:

- Superguidis cd de 2006.

http://www.megaupload.com/pt/?d=8ME04VSD

- Superguidis - 2006

http://rapidshare.com/files/21964040/Superguidis.rar

Senha: indienation

- Show em Brasília (22/02/2007)

http://rapidshare.com/files/33030285/Bras_lia__22_-_02_-_2007-_Superguidis_Ao_vivo.rar.html

Qualidade boa com músicas inéditas.Letras disponíveis no Letras Terra.

- Superguidis Novo

http://www.badongo.com/pt/file/3710802

http://rapidshare.com/files/42193070/Superguidis_-_A_Amarga_Sinfonia_do_Superstar.rar.html

- Pacotão (2004) : Gente, aqui tem o cd Pacotão (2004) que reúne as músicas de O Véio Máximo (2003) e Ainda Sem Nome (2004)
1. O Véio Máximo 2. Pelota em la Backside 3. Lucina 4. A Saudade e o Allstar 5. Jovenguardianas No5 6. Ainda Sem Nome 7. Amanhã Eu Não Sei 8. O Banana 9. Ingleses Não Usam Mullets 10. Riffs 11. Discos Arranhados (bonus track)
aqui:
http://www.4shared.com/dir/3254797/6d56b15d/Pacoto__2004_.html

TRAMA VIRTUAL: (Aqui vc ajuda a banda que é remunerada pelos downloads)
http://tramavirtual.uol.com.br/artista.jsp?id=3083

As coisas que crescem na minha mão - Bolo de casamento - Discos arranhados -Malevolosidade - O banana - O coraçãozinho - O manual de instruções - O raio que o parta - O tranquêra - O véio máximo - Piercintagem - Spiral arco-iris - A Amarga Sinfonia do Superstar - Mais do que isso - O cheiro do óleo.

E ainda: http://palcomp3.cifraclub.terra.com.br/superguidis/

Endereço da banda:

http://www.superguidis.com.br/index_1024.html

UFA!!!

(Caso alguns dos links não funcionem, então eles morreram. Sinto muito! Em algum futuro próximo ressuscitaremos! Blz?!)