Aos Navegantes:

Sabotador de Satélite é: Música Política Cultura & Nhe Nhe Nhem!
Deixo bem claro que não sou Hospedeiro - nessa página não há nada fora dos conformes, a princípio; só os links de acesso aos materiais indicados - sou apenas um Parasita. Olhem, bebam, desfrutem, rechacem!
(No más, a coisa ainda tá em construção...)

segunda-feira, 30 de julho de 2007

Tom Zé : Estudando o pagode (textos)_


Na História:
-- Associação de dor com sexualidade é característica das sociedades de dominação.
-- Na pré-história os homens reagem à escassez de alimento ou de recursos se unindo, excluindo as mulheres da cerimônia de poder masculinas. Voltando a agressão contra elas.
-- Na Europa pré-histórica apareceram os indo-europeus de Kurgan, pastores. Foi o fim de uma civilização de parceria. Surgiram culturas nas quais valores “femininos” foram destruídos. Converteram-se em sociedades nas quais a guerra “heróica” e o governo de uma pequena elite masculina, governo da força e do medo, passaram a ser a norma.
-- Esse pastoralismo nômade instala-se em terras inférteis ou tornadas inadequadas para a agricultura. Mas ele não é só o resultado de ambientes inóspitos: também causa o ambiente inóspito.
-- Usa, como tecnologia, a escravidão de seres vivos, de animais, do que produzem. Animais são domesticados, desde pequenos até a idade adulta e, depois, são mortos e devorados.
-- O pastoralismo não conduz necessariamente à escravidão; e povos agricultores também eram escravistas – tribos primitivas da África ou estados como Atenas e a América do Sul dos séculos 18 e 19.)
-- É afastada, é evitada a empatia ou o amor por criaturas que devem ser mortas. O que pode explicar a insensibilização de emoções mais “sutis”, que caracteriza a sociedade de dominação.
-- O treinamento de oficiais nazistas da SS incluía a criação de filhotes de animais que alimentavam, com os quais brincavam, dos quais cuidavam. Depois, matavam-nos sem demonstrar emoções.
-- Se habituados a viver de animais escravizados como única fonte de subsistência, habituamo-nos a admitir a escravidão de seres humanos.
-- Da supressão do afeto e do amor resulta um afeto embotado, uma redução da capacidade de responder a outros afetos que não raiva, desrespeito e emoções “duras”.
-- Sofrer a dor, no homem, é coragem; na mulher, masoquismo. A sociedade de dominação criou esse conceito.
-- O escravismo vê metade da humanidade como peças de propriedade a serem controladas. E a escravização e abate de animais para subsistência também fundamenta a visão da mulher como procriadora ou tecnologia sexual reprodutiva. Como propriedade do homem, cuja sexualidade tem como função ser controlada e servir aos “proprietários” homens.
-- Ainda hoje, entre certos povos tribais, o amor sexual entre casais é considerado – corretamente, aliás – um perigo para a preservação das hierarquias do poder masculino. Entre beduínos egípcios, o amor sexual é desencorajado. Desejo e amor são equiparados à dependência – inimigos da independência, o valor mais ligado à honra.
Riane Eisler, em O Cálice e a Espada (editora Via Optima, Porto, Portugal, 1998) e O Prazer Sagrado - Sexo, Mito e Política do Corpo (editora Rocco, 1996).


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Ressalvadas certas proposições da autora,em O Cálice e a Espada é discutida a importância que assume atualmente a investigação histórica da civilização pré-patriarcal da antiga Creta.As descobertas,interpretadas por arqueólogos,antropólogos e historiadores,modificam opiniões que tínhamos como definitivas.Cultivávamos a lenda de um matriarcado;porém,do passado remoto emerge a evidência de que naquela cultura os papéis e identidades sexuais diferentes não equivaliam necessariamente a nenhuma cisão,nem a uma hierarquia de dominação.
O direito de haver diferenças é uma discussão espinhosa,mas este livro é uma fonte na qual encontramos a exposição de uma pesquisa extensa,que sobrevive a algumas opiniões do texto.Em grande número de leituras comparativas,mais evidentes,conhecidas e difundidas,não encontramos essa específica direção de pesquisa.
Resta para nós uma aposta pascaliana,a coragem de escolher essa utopia.

Tom Zé

Nova teoria da "Última Ceia" derruba sites sobre Da Vinci:

MILÃO (Reuters) - Uma nova teoria sobre o quadro "A Última Ceia", de Leonardo da Vinci, tem atraído tanto interesse que sites conectados ao retrato saíram do ar pelo excesso de visitantes.
A famosa obra do artista renascentista já é foco de especulações em todo mundo depois que o romancista Dan Brown baseou seu livro "O Código Da Vinci" na obra, argumentando em sua história que Jesus casou-se com Maria Madalena, tendo um filho com ela.
Agora, Slavisa Pesci, um especialista em informática e estudioso amador, afirma que a superposição de "A Última Ceia", com sua imagem espelhada, cria uma imagem contendo uma figura que parece um cavaleiro templário e outra pessoa segurando um bebê.
"Eu percebi isso por acidente, a partir de alguns detalhes você pode inferir que não estamos falando de coincidência, mas sobre cálculos precisos", disse Pesci a jornalistas quando revelou sua teoria no início dessa semana.
Os sites http://www.leonardodavinci.tv/, http://www.codicedavinci.tv/, http://www.cenacolo.biz/ e http://www.leonardo2007.com/ receberam 15 milhões de visitas somente na manhã de quinta-feira, disseram seus mantenedores, que acrescentaram que estão tentando adicionar servidores mais poderosos para que seus sites voltem ao ar.
Na versão sobreposta, uma figura à esquerda de Cristo parece segurar um bebê nos braços, disse Pesci, mas ele não faz sugestões de que a criança possa ser filha de Cristo.
Judas, que no quadro é mostrado à direitade Cristo, aparece em um espaço vazio no lado esquerdo na imagem sobreposta.
E Pesci também sugere que a versão sobreposta mostra um cálice diante de Cristo e ilustra quando Ele abençoou o pão e o vinho na ceia com seus apóstolos.
O quadro original de Da Vinci mostra Cristo quando ele prevê que um entre seus apóstolos irá traí-lo.

sábado, 28 de julho de 2007

Superguidis, banda e disco, revelação nacional:

A banda gaúcha Superguidis é a grande revelação do rock independente brasileiro atual. A partir do lançamento de seu disco de estréia – ‘Superguidis’, o quarteto conquistou um crescente reconhecimento nacional. Ao longo do ano, crítica e público de várias regiões do país somaram-se ao séquito de fãs locais que acompanham a carreira do talentoso quarteto – Andrio Maquenzi (voz e guitarra), Lucas Pocamacha (guitarra e voz), Diogo Macueidi (baixo) e Marco Pecker (bateria). O disco é um lançamento de Senhor F Discos, também selo de Beto Só (DF), Volver (PE), StereoScope (PA), Los Porongas (AC) e Graforréia Xilarmônica (RS).
No início de 2006, a banda foi considerada um dos “13 nomes do novo rock que realmente importam”, em matéria especial da revista Bizz, a mais importante do país, onde também foi indicada ao prêmio de “banda revelação” de 2006. Em meados do ano, Superguidis foi indicada pela MTV local a banda revelação do Rio Grande do Sul, por unanimidade de opinião de críticos e produtores. Agora, fechando o produtivo 2006, seu disco de estréia foi eleito pela Trama Virtual o melhor disco independente do ano, a frente de Tom Zé, Mombojó e outros. ‘Superguidis’ também é um dos três melhores do ano para o jornalista Lúcio Ribeiro e sua coluna Popload.
“Sensibilidade pop que poucas bandas conseguem atingir”, registrou a Folha de S. Paulo em seu caderno Ilustrada, sintetizando a opinião sobre o disco de estréia da banda gaúcha, que esgotou a tiragem inicial de 1.500 cópias e teve cerca de 80.000 “downloads” e “views” de suas músicas e vídeos na internet. “Paradoxal, de garagem e com forte apelo radiofônico”, escreveu o jornal Correio Braziliense, da Capital Federal, onde a banda já se apresentou por três vezes. “O disco merece figurar entre os melhores da década’, destacou o jornalista Marcelo Damaso, do Diário do Pará. “Melodia e agressividade nas guitarras, ironia e nonsense nas letras”, definou Zero Hora, do Rio Grande do Sul.


Quer PROVAR Superguidis, então vai BAIXANDO:

- Superguidis cd de 2006.

http://www.megaupload.com/pt/?d=8ME04VSD

- Superguidis - 2006

http://rapidshare.com/files/21964040/Superguidis.rar

Senha: indienation

- Show em Brasília (22/02/2007)

http://rapidshare.com/files/33030285/Bras_lia__22_-_02_-_2007-_Superguidis_Ao_vivo.rar.html

Qualidade boa com músicas inéditas.Letras disponíveis no Letras Terra.

- Superguidis Novo

http://www.badongo.com/pt/file/3710802

http://rapidshare.com/files/42193070/Superguidis_-_A_Amarga_Sinfonia_do_Superstar.rar.html

- Pacotão (2004) : Gente, aqui tem o cd Pacotão (2004) que reúne as músicas de O Véio Máximo (2003) e Ainda Sem Nome (2004)
1. O Véio Máximo 2. Pelota em la Backside 3. Lucina 4. A Saudade e o Allstar 5. Jovenguardianas No5 6. Ainda Sem Nome 7. Amanhã Eu Não Sei 8. O Banana 9. Ingleses Não Usam Mullets 10. Riffs 11. Discos Arranhados (bonus track)
aqui:
http://www.4shared.com/dir/3254797/6d56b15d/Pacoto__2004_.html

TRAMA VIRTUAL: (Aqui vc ajuda a banda que é remunerada pelos downloads)
http://tramavirtual.uol.com.br/artista.jsp?id=3083

As coisas que crescem na minha mão - Bolo de casamento - Discos arranhados -Malevolosidade - O banana - O coraçãozinho - O manual de instruções - O raio que o parta - O tranquêra - O véio máximo - Piercintagem - Spiral arco-iris - A Amarga Sinfonia do Superstar - Mais do que isso - O cheiro do óleo.

E ainda: http://palcomp3.cifraclub.terra.com.br/superguidis/

Endereço da banda:

http://www.superguidis.com.br/index_1024.html

UFA!!!

(Caso alguns dos links não funcionem, então eles morreram. Sinto muito! Em algum futuro próximo ressuscitaremos! Blz?!)

sexta-feira, 27 de julho de 2007

Ladrões levam piscina cheia sem derramar água

Ladrões invadiram a casa de uma americana na cidade de Paterson, Estado de Nova Jersey, e levaram a piscina de plástico que ficava no quintal. O que mais intriga Daisy Valdivia é como os criminosos conseguiram roubar a piscina cheia, com capacidade para 3.785 l, sem derramar a água.
A piscina foi levada do quintal de Valdivia na quarta-feira. Ela acredita que o crime tenha ocorrido entre 1h, quando seu marido foi dormir, e 5h, quando ela acordou. "Eu só queria saber o que eles fizeram com a água", disse a dona-de-casa, ainda intrigada com o crime.

Essa é ótima!!!

A arrecadação dos ingressos do pan serão investidos na área educacional: O destino do dinheiro é a escola pública.

O PAN – Rio 2007 vai entrar para a história do Brasil e das Américas. O PAN bate recordes de público; um grande exemplo foi a disputada da medalha de ouro entre Brasil e EUA no futebol feminino nesta quinta-feira. O Maracanã estava lotado, 70 mil pessoas vaiaram (só pra variar) e ovacionaram as meninas do Brasil, como disse Galvão Bueno.
Nunca um PAN foi tão lindo, claro, é o PAN do “Brasil”. E nunca, na história do nosso país, uma atitude tão nobre se fez... Com tantas alegrias e sucessos brasileiros, não posso deixar de comentar que o Brasil, no quadro geral de medalhas, é o segundo colocado da América, ultrapassou Cuba até o momento. O desempenho de nossos atletas é algo, assim digamos, exemplar, porque não emocionante – a cada medalha dourada conquistada, a platéia canta o nosso hino com o peito estufado e lágrimas nos olhos.
Foi, provavelmente, por esse e outros motivos que levou a Prefeitura do Rio de Janeiro em conjunto com os patrocinadores do PAN, as declarações e comprometimentos emocionados de César Maia, que disse fazer o melhor pelo país, quando do anúncio, ainda extra oficial, sobre as arrecadações dos ingressos (gordas arrecadações, imagine R$ 250,00 por pessoa), que serão investidas na educação pública. Essa atitude é iluminada – é uma medalha de ouro; é a luz para os futuros campeões que estão lá na escolinha aprendendo nas aulas de educação física. È um grande incentivo para o esporte que faz a sua parte, a inclusão social. Serão destinados 86% da arrecadação para a educação das escolas públicas do Rio. Investimento em quadras, ginásios, pistas de atletismo, materiais esportivos e promoção de campeonatos, além de outros investimentos. César diz seguir o grande exemplo da administração pública cubana e americana (estadunidense), onde tudo começa pela educação, a escola é a base, o fundamento para os futuros cidadãos. A educação é a matéria prima. É um grande exemplo para o Brasil – um Brasil que precisa, mais do que nunca, de bons exemplos.
César (medalha de ouro no PAN) firmou esse compromisso com a educação brasileira e ainda disse que fará mais. O Rio de Janeiro é o primeiro em atitude positiva, se os outros lideres dão maus exemplos e são energúmenos gestores, rodeados de corrupção e incompetência, vamos mostrar para o povo que nem toda política é falcatrua. O investimento que fará a prefeitura é um exemplo a ser seguido. Esse é o primeiro passo para a formação de nobres e vencedores cidadãos brasileiros. Viva o Brasil!

Notícia direta de nossos satélites.

Moral da história(estória): Pura ficção! Os nomes, os fatos, os locais, os eventos, os adjetivos, os sinônimos e a alegria e a demagogia, são meras coincidências, qualquer semelhança com fatos ou pessoas reais é uma falácia.
Pera aí, só o jogo do Brasil com os EUA é verdadeiro (5X0). As vaias do PAN, também são reais (infelizmente). E o César Vaia, esse não é surreal, nem real.... é . (na verdade um animador de platéias).

Viva a Utopia!

quinta-feira, 26 de julho de 2007

Chávez defende reeleição presidencial sem limites:

O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, disse nesta quarta-feira que a reforma constitucional será "decidida pelo povo" e destacou que a reeleição presidencial sem limites não é um objetivo pessoal, "porque amanhã será outro ou outra" na Presidência.
"Sabia que iam me criticar de imediato, que diriam que tenho um plano para me perpetuar no poder, mas ainda tenho direito à defesa", assinalou o presidente, durante a inauguração de um hospital público. Chávez perguntou por que "o presidente da República não tem a possibilidade de ser reeleito quantas vezes o povo quiser, de uma maneira livre e democrática".
A atual Constituição venezuelana permite apenas uma reeleição e Chávez, que cumpre o segundo mandato, quer modificar a Carta para permanecer na Presidência por tempo indeterminado. "Hoje, temos 70% de apoio, segundo as pesquisas de opinião. Então, imagine quando tivermos mais eficiência e trabalharmos melhor nossa comunicação. Quero chegar aos 90%".

Há limites para a disputa política

Não é hora de se fazer disputa política. É hora de chorar os mortos e demonstrar o mínimo respeito pela dor e sentimentos das famílias enlutadas.
Lula Miranda

Em uma democracia, até mesmo nessa repleta de imperfeições como a nossa, a disputa política é natural, uma conseqüência do exercício pleno dos direitos e aspirações políticas dos cidadãos. Porém, essa disputa não pode jamais se confundir com uma espécie de vale-tudo, onde os golpes baixos, a falta de ética e a insensatez são banalizados como recursos a serem utilizados numa diuturna e incessante guerra pelo poder – ao que parece, o poder pelo poder simplesmente, já que não se ouvem propostas concretas ou políticas públicas alternativas e eficazes. Mas, aviso aos combatentes, até mesmo na guerra há limites.Semana passada, vivemos, todos os brasileiros, uma doída tragédia no aeroporto de Congonhas, na cidade de São Paulo, onde morreram 198 pessoas – esse é o número de vítimas até o momento. De imediato, ainda perplexo, vendo ao vivo pela TV as imensas chamas que a tudo consumia, logo deduzi que dali não sairia ninguém vivo. Pensei então nos que tiveram o destino, sonhos e projetos de vida interditados naquele pavoroso acidente. Passaria aquela noite em claro, com um aperto no coração, pensando nas vítimas, na dor e tristeza profundas por que passavam seus parentes e amigos. Quantas mães e pais experimentaram naquela noite o desespero, a amargura e dor extremos de perder os filhos de uma maneira tão trágica e inesperada? Quantos perderam seus maridos e esposas, companheiros e companheiras, seus amores e parceiros de longas jornadas?Estarreceu-me ver, ainda sob a intensa luz e calor das chamas que iluminavam aquela noite macabra, jornalistas e comentaristas na TV fazendo deduções apressadas, portanto precipitadas, sobre as causas do acidente. Falavam – e demonstravam, reiteradas vezes, através de toscas animações – em derrapagem na pista. Elegiam “culpados”. Procuraram, de imediato, culpar o governo, o tal “apagão” ou “caos aéreo” pelo acidente, pela tragédia. Eu, ainda emudecido e perplexo, só conseguia pensar nas vítimas e na dor dos seus parentes e amigos.Na manhã seguinte, passando por uma banca de revistas, li, estarrecido, uma chamada de capa do jornal Folha de S.Paulo onde se lia que aquele trágico acidente – enfatizo, acidente – era, na verdade, um “crime” cometido pelo presidente Lula e seu governo, isso dentre outras sandices e irresponsabilidades. Detalhe: o autor do texto assinava como “psicanalista”. Incomodado por aquelas palavras tão duras e impróprias naquele momento, fruto de flagrante precipitação, açodamento e imaturidade, e diante de tamanha virulência e insensatez, ainda assim só conseguia pensar nas vítimas do acidente, em seus amigos e familiares.Apesar de ainda não se saber(em) a(s) causa(s) daquele acidente medonho, as manchetes de jornais e os noticiários da TV seguiram culpando, com prepotência e precipitação, o governo. Era preciso arrumar logo um culpado. Os bombeiros – valorosos homens e mulheres que trabalharam incessantemente naquela noite, esses sim merecem nosso reconhecimento e agradecimento –, esses, naquele instante, não pensavam em possíveis culpados. Mal os intrépidos bombeiros finalizaram o rescaldo do incêndio, já se iniciara, na internet e em toda a mídia, uma infame disputa política, com uma intensa guerra de opiniões, impressões, “eu-achismos” e versões acerca do ocorrido e dos possíveis responsáveis pela tragédia. Não sei quanto a você, caro leitor, mas devo dizer-lhe que fiquei enojado com isso tudo: a exploração da desgraça alheia como instrumento de um modo sórdido e oportunista de se fazer política. Enojado e revoltado com esses políticos (?) e jornalistas (?) – descobri que são muitos, inúmeros – que tiveram a desfaçatez, o desrespeito para com os mortos e suas famílias, a cara de pau mesmo, de tentar “faturar” prestígio, popularidade, ibope, ou sei lá mais o quê, em cima da dor e da emoção de tantos brasileiros. Onde é que vamos parar? Parece não haver limites para tanta sordidez! Desejo aqui, nesta hora, acima de todas as coisas, expressar minha compaixão, irrestrita solidariedade e carinho aos familiares de todos os homens, mulheres e crianças que perderam suas vidas naquele dia funesto. È necessário, meus prezados, com força e fé, seguir em frente. Pois a vida deve prosseguir.Deixo aqui também o meu agradecimento e homenagem aos bombeiros, demais policiais, médicos e voluntários que trabalharam, até as últimas forças, para debelar as chamas e no resgate dos corpos e, momentos antes, no salvamento dos poucos sobreviventes (alguns funcionários que trabalhavam no prédio atingido pelo avião). Esses são os autênticos e valorosos cidadãos dessa triste história – os heróis, arrisco-me a dizer, mesmo sabendo que não existem heróis. Os possíveis culpados por essa tragédia – se a empresa aérea, se algum órgão do governo, se o piloto, se o mau tempo ou a pista molhada, se todos esses agentes juntos – só o tempo e as investigações revelarão. Todos deverão, no seu devido tempo, ser responsabilizados e penalizados: o governo, por sua morosidade e/ou inoperância em implementar medidas para resolver essa crise na aviação civil ou pela precipitada liberação (sob pressão das companhias) da pista sem o tal “grooving”; a TAM pela sua volúpia/avidez pelo lucro fácil/imediato liberando para vôo um avião que se sabia avariado.Não é hora de se fazer disputa política. É hora de chorar os mortos e demonstrar o mínimo respeito pela dor e sentimentos das famílias enlutadas. È preciso dar a essas famílias, o quanto antes, o inalienável direito de prantear e enterrar os corpos dos seus entes queridos.

N.A. Por falar em disputa política... Aos que me cobram um texto sobre a morte de ACM, esclareço. Hoje, só teria uma coisa a dizer: Que descanse em paz. ACM agora é coisa do passado; já passou. Sigamos em frente. E que seus familiares encontrem alento para enfrentar a dor da perda. Não se deve tripudiar os adversários políticos – nem na hora da batalha nem da derrota e, muito menos, na hora da morte.

Agência Carta Maior.

Viva a catástrofe! Os bons tempos voltaram:

Sempre que há uma catástrofe nacional, irrompe uma euforia de cabeça para baixo. É como se a opinião pública dissesse: "Eu não avisei? Bem que eu falei, não adianta tentar que sempre dá tudo errado...".Há um grande amor brasileiro pelo fracasso. Quando ele acontece, é um alívio. O fracasso é bom porque nos tira a ansiedade da luta. Já perdemos, para que lutar? O avião explodindo nos dá uma sensação de realidade. Parece o Brasil indo a pique -o grande desejo oculto da sociedade alijada dos podres poderes políticos, que giram sozinhos como parafusos espanados.Não é uma ameaça de CPI, não é um perigo de crash da Bolsa. É morte, gás e fogo. E nossa vida fica mais real e podemos, então, aliviados, botar a culpa em alguém.Chovem cartas de leitores nos jornais. Todas exultam de indignação moral, todas denotam incompreensão com o programa do governo de reformar o sistema, programa muito "macro", mal explicado, "muito cabeça" para a população.Nada como um desastre ou escândalo para acalmar a platéia. E a oposição, aliada à oligarquia, usa bem isso. Danem-se as questões importantes, dane-se a crise externa, dane-se tudo. Bom é fofoca e denúncia. A finalidade da política é impedir o país de fazer política. Nada acontece, dando a impressão de que muito está acontecendo.Há uma tradição colonial de que nossa vida é um conto-do-vigário em que caímos. Somos sempre vítimas de alguém. Nunca somos nós mesmos. Ninguém se sente vigarista. O fracasso nos enobrece. O culto português à impossibilidade é famoso. Numa sociedade patrimonialista como Portugal do séc. 16, em que só o Estado-Rei valia, a sociedade era uma massa sem vida própria. Suas derrotas eram vistas com bons olhos, pois legitimavam a dependência ao rei. Fomos educados para o fracasso. Até hoje somos assim. Só nos resta xingar e desejar o mal do país.Quem tem coragem de ir à TV e dizer: "O Brasil está melhorando!", mesmo que esteja? Ninguém diz. É feio. Falar mal do país é uma forma de se limpar. Sentimo-nos fora do poder, logo é normal sabotar. O avião da TAM derreteu feito bala de açúcar na boca dos golpistas.O fracasso é uma vitória para muitos. Não fui eu que fracassei, foi o governo, o “populismo”. O maior inimigo da democracia é a aliança entre o ideologismo regressista e a oligarquia vingativa. Nossos heróis todos fracassaram. Enforcados, esquartejados, revoltas abortadas, revoluções perdidas. Peguem um herói norte-americano: Paul Revere, por exemplo. Cavalgou 24 horas e conseguiu salvar tropas americanas na Guerra da Independência. Foi o herói da eficiência. Aqui, só os fracassados verão Deus. O que moveu Pedro Simon e Arthur Virgilio foi a esperança do caos. Pedro Simon se acha o missionário da catástrofe. Ele é o ideólogo da explosão de furúnculos. Ele acredita no pus revelador. Virgilio quer levar em seu declínio o país todo com ele, cair destruindo, numa espécie de triunfo ao avesso. Ele é o último bastião do patrimonialismo tradicional, resistindo ao capitalismo impessoal.Espalhou-se a teoria de que o problema do Brasil é "moral". Este "bonde" funk de neo-udenismo psicótico, este lacerdismo tardio, este trenzinho de "janismo" com "collorismo" visam impedir a modernização do país, sob a capa do "amor". São a favor da moralidade, mas contra a lei de Responsabilidade Fiscal.Esta onda de moralismo delirante busca impedir a reforma das instituições, que estimulam a imoralidade. Tasso , tocando trombone sob um telhado de vidro, é o grande exemplo. Arthur Virgilio, com boquinha de ânus e vozinha de padre, outro.Nossos intelectuais se deliciam numa teoria barroca da "zona" geral. O Brasil é visto como um grande "bode" sem solução, o paraíso dos militantes imaginários. Quem quiser positividade é traidor. A miséria tem de ser mantida "in vitro" para justificar teorias e absolver inações. A academia cultiva o "insolúvel" como uma flor. Quanto mais improvável um objetivo, mais "nobre" continuar tentando. O masoquista se obstina com fé no impossível.Há um negativismo crônico no pensamento brasileiro. Paulo Prado contra Gilberto Freyre. Para eles, a esperança é sórdida, a desconfiança é sábia: "Aí tem dente de coelho, "alguma" ele fez...". Jamais perdoarão Lula por ter abandonado a utopia tradicional e aderido à "realpolitik". Quase nenhum "progressista" tentou ajudá-lo nessa estratégia. Quem tentou foi queimado como áulico ou traidor, pela plêiade dos canalhas e ignorantes. Talvez tenha sido um dos maiores erros da chamada "social-democracia", talvez a maior perda de oportunidade da história. Agora, os corruptos com que Lula se aliou para poder governar querem afogá-lo na lama.A "realpolitik" virou "shit politics".Assim como o atraso sempre foi uma escolha consciente no século 19, o abismo para nós é um desejo secreto. Há a esperança de que, no fundo do caos, surja uma solução divina. "Qual a solução para o Brasil?", perguntam. Mas a própria idéia de "solução" é um culto ao fracasso. Não lhes ocorre que a vida seja um processo, vicioso ou virtuoso, e que só a morte é solução.Vejam como o Brasil se animou com a crise atual. Ôba! É o velho Brasil descendo a ladeira! Viva! Os bons tempos voltaram!

Enviado por: Paulo.
Sei que a maioria dos anti-Lula e anti-PT adoram a suposta contundência de Arnaldo Jabor. Leiam só o artigo dele na Folha sobre a Tragédia da plataforma P-36, durante o governo FHC.

Trocas efetuadas no texto Onde se lê:
O avião explodindo Leia-se: plataforma afundando.
Onde se lê: populismo Leia-se: neoliberalismo.
Onde se lê: O avião da TAM - Leia-se: A plataforma da Petrobrás afundando.
Onde se lê: Pedro Simon - Leia-se: Luiz Francisco.
Onde se lê: Arthur Virgilio - Leia-se: ACM.
Onde se lê: Lula - Leia-se: FHC.
Onde se lê: social democracia - Leia-se: esquerda.
PS – Perdão, Jabor, mas essa foi irresistível.Atenção, para quem não reparou: esse texto, brilhante, é do Arnaldo Jabor. Apenas os nomes e circunstâncias foram trocados, para montar a pegadinha.

Enviada por Luis Nassif
em: http://luisnassif.blig.ig.com.br/

segunda-feira, 23 de julho de 2007

4º Concurso SESC/RS de Fotografia:


ARTE POR TODA PARTE. A CIDADE E AS MANIFESTAÇÕES ARTÍSTICAS.

MODALIDADE PROFISSIONAL 1º lugar - 01 viagem com acompanhante para Salvador (05 dias).
MODALIDADE AMADOR 1º lugar - 01 viagem com acompanhante para um dos hotéis do SESC no RS (05 dias).

INSCRIÇÕES GRATUITAS

QUANDO: 09 de julho a 30 de setembro de 2007.
ONDE: Av. Alberto Bins, 665, 11º andar,ou nas Unidades Operacionais do SESC/RS.
CATEGORIAS: profissional e amador.

TEMA: Arte por toda parte.

Regulamento:

1. A arte está em toda parte, nas ruas, no dia-a-dia, na vida das pessoas, no cotidiano, nas relações. Com este tema, o SESC quer estimular e promover o registro de variadas e diversas ações, do processo de produção artística, evidenciando a pluralidade e a diversidade da cultura brasileira. Manifestada através do folclore, música, dança, teatro, artes visuais, arquitetura, etc.
2. O concurso contempla as modalidades: fotógrafo amador e fotógrafo profissional. Os fotógrafos podem residir em qualquer parte do Brasil, observando o tema “Arte por toda parte”.
3. O concurso abrange somente fotografias coloridas.
4. O concorrente pode inscrever até duas fotografias nas dimensões de 20x25 cm, identificando a modalidade em que concorre.
5. As fotografias deverão ser apresentadas coladas em passe par tout ou papel cartão com 3 cm de margem em cor preta ou branca.
6. No verso do material inscrito deverá constar etiqueta adesiva com nome completo do fotógrafo, endereço, e-mail e telefone para contato. Para eventual verificação, é necessário também conter data e local onde foi realizada a fotografia, bem como identificação da imagem e negativo da fotografia ou mídia eletrônica em alta resolução, para reprodução da mesma em caso de selecionada para integrar exposição e catálogo.
7. Em caso de imagens de pessoas, a autorização de uso da imagem da pessoa fotografada deve ser enviada juntamente com a fotografia. As fotografias que não vierem com a referida autorização não participarão da seleção.
8. O regulamento está disponível no site do SESC (www.sesc-rs.com.br/artesesc) e a inscrição será feita em ficha própria recebida junto com o regulamento, podendo a mesma ser fotocopiada. O preenchimento poderá ser datilografado ou em letras de forma sem rasuras.
9. O período de envio das fotos com a ficha de inscrição será de 09 de julho a 30 de setembro de 2007. Endereço para envio Avenida Alberto Bins, 665, 11º andar, ou entregues nas Unidades Operacionais do SESC no interior do Estado até a referida data.
10. Serão aceitas inscrições apenas dentro do período, valendo a data de recebimento, pelo SESC/RS. Para envio, valerá a data da postagem.
11. Não serão aceitas fotografias que apresentarem interferência eletrônica e/ou construções, bem como as que já tenham sido publicadas, exibidas em público, ou que já tenham sido, sob qualquer forma, premiadas.
12. Não poderão participar funcionários do Sistema Fecomércio e SESC/ SENAC.
13. As fotografias serão avaliadas e selecionadas por um júri nomeado pelo SESC/RS. O resultado decorrente da avaliação dos jurados será soberano e irrevogável.
14. O resultado do concurso será anunciado no dia 15 de outubro de 2007, pela página do SESC (www.sesc-rs.com.br/artesesc). Somente os vencedores serão comunicados por telefone ou e-mail.
15. Todas as fotografias classificadas serão objeto de publicação em forma e data convenientes ao organizador, ficando como propriedade do SESC/RS, que objetivará montar uma exposição itinerante pelas demais Unidades Operacionais do SESC, recebendo premiação somente o 1º lugar de cada categoria. Os demais classificados receberão um certificado de participação.
16. O SESC/RS reserva, desde já, o direito incontestável de reproduzir tais fotografias em seu material institucional, preservando os créditos do fotógrafo.
17. As fotografias premiadas ou não, não serão devolvidas. Elas serão tombadas e passarão a fazer parte do acervo do SESC/RS.

18. Ao efetuar sua inscrição o participante aceitará todas as disposições deste regulamento. O não cumprimento de quaisquer das regras deste regulamento poderá causar, a critério de seus organizadores, a desclassificação das fotografias inscritas e, conseqüentemente, do respectivo participante.

http://www.sesc-rs.com.br/concursofotografia/index.htm

Veio a Calhar Calheiros!


sábado, 14 de julho de 2007

O porquê das vaias a Lula:

Recebi e-mail de Roberto Moraes: "Gadelha, Você como especialista em marketing político e permanentemente atualizado sobre pesquisas de opinião tem muito mais condições de avaliar as vaias à Lula que eu. Ainda assim resolvi arriscar postando a nota abaixo em meu blog: Os Porquês das vaias a Lula". Obrigado pelas palavras, Roberto, e devo dizer que, como você, também "já passei da idade de acreditar em manifestações espontâneas em eventos de grande porte". Não acho que seja um delírio completo ou uma teoria conspiratória a informação de que o Prefeito Cesar Maia (DEM, ex PFL) teria orquestrado tudo (ver postagem "Cesar Vaia?"). Mas tenho também duas considerações. Primeira: apesar de todo o esforço e do imenso investimento feito pelo Governo Federal (e também pelo Governo Estadual), quem melhor soube capitalizar o PAN 2007 foi Cesar Maia. Essa percepção ele conquistou e ninguém tasca. Segunda: praticamente não tinha povão na festa do Maracanã (a não ser, talvez, o "povão" que ganhou ingresso da Prefeitura"...). Com ingressos entre 100 e 250 reais (uns poucos de 20 reais, provavelmente distribuídos gratuitamente), o Maracanã foi ocupado pela classe média-média, média-alta, exatamente onde se concentram os conservadores (cariocas e turistas) anti-Lula e pró-Cesar. A considerar também que, com os escândalos da semana e o barraco do Senado, eles ganharam ainda mais munição.

Cesar Vaia?

Ontem, na festa de inauguração do PAN 2007, no bloco das autoridades (não apenas federais) a indignação era muito grande com a descoberta de que as vaias a Lula teriam sido detalhadamente planejadas pelo Prefeito Cesar Maia (DEM, ex-PFL) do Rio de Janeiro. Segundo informações colhidas, os puxadores das vaias, munidos com os ingressos distribuídos pela Prefeitura, teriam se espalhado por pontos estratégicos do Maracanã.

http://blogdogadelha.blogspot.com/

quinta-feira, 12 de julho de 2007

A César o que é de César.

Tá mais Pra Nero!?

A verdadeira Igreja de Cristo!?

O Papa Bento XVI diz que a Igreja Católica é a única igreja de Cristo. Em sua cruzada doutrinária, reaviva dogmas supostamente cristãos e promove revisionismos históricos que insistem em diluir, ou mesmo negar, crimes cometidos em nome de Deus.
Marco Aurélio Weissheimer – Carta Maior
O Papa Bento XVI está preocupado em afirmar o caráter da Igreja Católica como a verdadeira e única igreja de Cristo. Para tanto, mandou elaborar um documento intitulado “Respostas a questões relativas a alguns aspectos da doutrina da Igreja” que pretende “interpretar com clareza” algumas afirmações sobre a natureza da Igreja Católica originadas do Concílio Vaticano II (1962-1965), convocado pelo Papa João XXIII. Aos olhos de Bento XVI, o papado de João XXIII “descaracterizou” o catolicismo, afastando-o do caminho da “verdadeira Igreja de Cristo”. A preocupação doutrinária do atual pontífice não é nova. A Igreja Católica tem uma extensa folha corrida em torno desta questão.Em 1307, o frei Dulcino, líder da seita cristã dos apostólicos, foi queimado vivo em Vercelli, na Itália, acusado de heresia contra a boa doutrina cristã. O comando da Igreja Católica de então empregou métodos, digamos, heterodoxos, para defender essa doutrina. Antes de ser lançado às chamas, frei Dulcino teve a carne arrancada com alicate quente, o nariz quebrado e os órgãos genitais mutilados (esse e outros casos citados a seguir podem ser encontrados no perturbador “O Livro Negro do Cristianismo – Dois mil anos de crimes em nome de Deus”, de Jacopo Fo, Sergio Tomat e Laura Malucelli, lançado no Brasil pela Ediouro).O livro coordenado por Jacopo Fo, filho de Dario Fo (prêmio Nobel de Literatura em 1997), mostra como os ensinamentos de Jesus Cristo deram lugar a rígidos dogmas, impostos muitas vezes a ferro e fogo. Idéias e interpretações diversas daquilo que seria a leitura correta da palavra de Cristo foram tratadas como heresias, constituindo um longo e vergonhoso histórico para a Igreja Católica, do qual alguns exemplos são a perseguição aos judeus, o genocídio praticado nas Cruzadas, as fogueiras e torturas da Santa Inquisição, o massacre dos huguenotes, o apoio ao regime escravocrata na América católica, entre outras práticas empregadas pela Igreja de Roma para defender a boa palavra de Deus.
Vá para Carta Maior e leia na integra.

segunda-feira, 9 de julho de 2007

Se fosse verdade, liberdade ...

Publicado em 02/07 pelo(a) wiki repórter Dom Quixote de la Prensa, São Paulo-SP

À noite, estava zapeando e parei no Jô Soares. Peguei justamente na hora em que uma jornalista fazia um discurso inflamado em defesa da liberdade, se referindo à polêmica (saudável) a respeito da classificação indicativa para programas de TV. Fiquei impressionado. Ela disse algo como “estarei sempre na trincheira da liberdade!”, inflamada, e começou a incitar a platéia, com apoio do Jô. Falou sobre o que significa a liberdade, a sua importância e tal. Foi um show. Muito bom, mas seria bem educativo a platéia e os espectadores ouvirem alguém mostrar a outra versão dessa história. Aí, todos teriam a oportunidade de usufruir, de fato, da liberdade que a moça tanto defendeu. Eu mesmo tenho dúvidas, mas a Ordem dos Advogados do Brasil, por exemplo, não tem e apóia publicamente a classificação indicativa. Os caras, pelo menos, entendem de leis e não aceitariam nenhuma forma de censura. Mas eu não vi ninguém da Ordem dos Advogados no programa para defender veementemente a classificação indicativa. Só um monte de mulher – vejam só, “As Meninas do Jô”, é assim que ele as chama, carinhosamente – baixando a lenha no projeto. Ensinar a defender a liberdade, tudo bem. O que é inaceitável é usar esse discurso para manipular a opinião de alguém em favor de uma idéia, sobretudo quando essa pessoa é uma jornalista, não um candidato a cargo público. Jornalista é para informar todo mundo sobre todas as tendências; se não, é comício. E comício faz o Arnaldo Jabor, hein - Jabor para presidente. A moça tem bom emprego, quer preservá-lo, tudo bem, a gente entende a posição. Mas eu não sabia que o Jô precisava entrar nesse jogada marota dos barões da mídia (que ingenuidade a minha!). Temos de estimular a moçada a ler Carta Capital, Caros Amigos, os mil blogues que andam por aí, para comparar as opiniões. Se não, o discurso fica cada dia mais homogêneo.
PS: na TV Viomundo, do Luiz Carlos Azenha, tem ligação para um vídeo sensacional no YouTube, de uma conversa entre o Diego Mainardi e o Reinaldo sei-lá-das-quantas, ambos da Veja (conheci uma revista chamada Óia).
Dom Quixote de la Prensa Um jornalista que vive há mais de 17 anos dentro da fábrica de produtos de lavagem cerebral e está de saco cheio desse jornalismo capenga, que sonega e distorce informações para manipular a opinião do leitor. Quis ser jornalista porque acredito que a informação é um direito do cidadão, não uma simples mercadoria, não um instrumento de deformação do pensamento. Mesmo assim, não abro mão da liberdade de imprensa. Enfim, sou um Dom Quixote: romântico, idealista, louco, ridículo e incurável. Que teme se identificar e perder o emprego por ter cometido o que em ditaduras se chama de crime de opinião. Meu e-mail: donquixotedelaprensa@yahoo.com.br
http://antijornalismo.blogspot.com/

http://www.brasilwiki.com.br/noticia.cfm?id_noticia=1476

Uma imagem que vale por mil palavras

O jornal gaúcho Zero Hora publicou uma matéria falando sobre a ameaça de cassação do mandato do governador da Paraíba, Cássio Cunha Lima (PSDB). Curiosamente, na foto que ilustra a matéria, quem aparece em destaque é....o presidente Lula.
Marco Aurélio Weissheimer - Carta Maior
Os editores dos grandes veículos de comunicação acreditam piamente – ou dizem acreditar – que praticam um jornalismo isento, objetivo e imparcial. Rebatem energicamente qualquer crítica sobre seu trabalho, procurando jogar no colo de quem faz a crítica a “ameaça à liberdade de imprensa”. Quando são surpreendidos em delito, quando a hipocrisia se revela concretamente, silenciam e apostam na pouca repercussão das vozes que apontam a nudez do rei. Um exemplo disso ocorreu neste domingo (1°), na edição do jornal Zero Hora, de Porto Alegre. O jornal do grupo RBS publicou uma matéria sobre ameaça de cassação que paira sobre o governador da Paraíba, o tucano Cássio Cunha Lima, acusado de distribuir cheques na campanha eleitoral de 2006. O detalhe curioso é que a foto que ilustra a matéria traz em primeiro plano....o presidente Luiz Inácio Lula da Silva!O texto da matéria não faz nenhuma referência ao presidente da República e fala da crise institucional gerada na Paraíba a partir da decisão do Ministério Público daquele Estado, pedindo a cassação de Cássio Cunha Lima (PSDB). Como explicar então a imagem em primeiro plano de Lula ilustrando a matéria? Difícil, para ser generoso, encontrar um critério editorial para entender a decisão. Olhando para a edição do jornal em seu conjunto talvez surja uma explicação. Duas páginas após a matéria envolvendo governador tucano, um artigo de meia página do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso adverte para “a sensação de impotência diante de tanto descalabro” no país. “A indignação com a corrupção advém de sua impunidade”, filosofa FHC, que não chega a mencionar o caso de seu correligionário ameaçado de ter o mandato cassado na Paraíba.Ainda na mesma edição, uma matéria de duas páginas destaca “a Fantástica Fábrica de Sucessos de Aécio Neves”. O texto derrama-se em elogios à gestão tucana de Aécio em Minas Gerais, dizendo que ela “projeta o governador para 2010”. A “terra do choque de gestão” é apresentada como modelo para o Brasil. Como se fosse um jogo de armar, logo antes dessa matéria, outras duas páginas são dedicadas à crise financeira no Rio Grande do Sul, perguntando pelo melhor caminho para a sua superação. O leitor vira a página e dá de cara com a “Fantástica Fábrica de Sucessos de Aécio Neves”. Vira mais duas páginas e lê a matéria do governador da Paraíba com a foto de Lula em destaque. Mais duas e o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso dá suas receitas para superar a crise moral do país. Tudo isso em uma mesma edição. (...)
Vá para a Carta Maior e leia na integra!

sábado, 7 de julho de 2007

GRAFORRÉIA XILARMÔNICA

História:
Em pouco mais de dez anos de carreira, lançaram uma fita demo, dois discos e conquistaram admiradores pelo Brasil. Em janeiro de 2000, a banda declarou no bar Ocidente (Porto Alegre) que aquela seria a sua última apresentação.
De fato: se hoje as bandas gaúchas tendem para um som com inspiração na jovem guarda e no rock dos anos 1960, mas com letras que refletem uma visão irônica da vida (uma visão bem gaúcha, diga-se de passagem), isso se deve à banda fundada em 1987 por Frank Jorge (baixo e vocais) e Marcelo Birck (guitarra e vocais), que acabou melancolicamente em janeiro de 2000, em um show no bar Ocidente. Com apenas duas fitas demo e dois discos por selos pequenos, já fora de catálogo (Coisa de Louco II, de 1995, e Chapinhas de Ouro, de 98), a Graforréia é um dos melhores exemplos do que é ser uma banda de rock cult no Brasil. "Ela deveria ser conhecida, mas morreu na casca", lamenta Frank Jorge, que ficou com "uma grande ressaca" depois do fim da banda.
Entre a jovem guarda e a vanguarda:
Amigos de infância, Frank e Birck começaram na banda Prisão de Ventre, que durou de 1982 a 85 e misturava jovem guarda, new wave e Arrigo Barnabé. Quando começaram a Graforréia, com o baterista Alemão (Alexandre, irmão de Marcelo), eles de certa forma retomaram o espírito do Prisão: "Nossa intenção era misturar a comunicação direta da jovem guarda, do brega e do rock dos anos 60 com a pesquisa da música de vanguarda", conta Marcelo Birck. Algum tempo depois, Marcelo saiu da banda e ela continuou com Carlo Pianta (ex-Defalla) na guitarra — de qualquer forma, ele continuava sendo compositor da Graforréia junto com Frank Jorge, que levou o trio mais para os lados da jovem guarda que da vanguarda. A inesperada popularização da banda através das fitas demo (que corriam de mão em mão) acabou levando a um contrato com o selo Banguela Discos para a gravação de Coisa de Louco II, que teve um sucesso relativo, uma vez que o videoclipe de Você Foi Embora passou bastante na MTV. "Talvez o Frank seja o compositor mais na linha canção-jovem-guarda. Eu sou mais ácido nos meus comentários", explica Birck, ressaltando que as canções da Graforréia só saem quando ele e Frank compõem juntos. Já segundo o baixista, a permanência da banda até hoje se deve ao fato de ela ter mantido uma postura firme. "Não éramos publicitários querendo fazer uma banda engraçadinha. E tínhamos uma maneira própria de buscar a brasilidade (com elementos de música regional gaúcha, como se pode conferir em canções como Benga Minueto, de Chapinhas de Ouro)."

Discografia:Discos Oficiais:
1995 - Coisa de Louco II
1998 - Chapinhas de Ouro
2006 - Graforréia Xilarmônica Ao Vivo
Demos:
1988 - Com Amor, Muito Carinho
1997 - The Best Of GX
1998 - Álbum Homem Branco

(Só 10,00 pila o cd ao vivo 2006)

Na Trama Virtual vc baixa algumas músicas (gratuitas) da Graforréia e ainda ajuda a banda. http://tramavirtual.uol.com.br/ - Busca: Graforréia Xilarmônica.

Vá tb para:
Mas se vc quer mesmo baixar:
Graforréia XilarmônicaCoisa De Louco II (1995)
1. Literatura Brasileira
2. Bagaceiro Chinelão
3. Você Foi Embora
4. Tive Teu Nome
5. Grito De Tarzan
6. Empregada
7. Minha Picardia
8. Patê
9. Twist
10. Amigo Punk
11. Nunca Diga
12. Hare
13. Dênis
14. Benga Velha Companheira
15. Se Arrependimento Matasse
16. Eu Digo 7
17. Se Você Não Quis
18. Rancho

Com Amor, Muito Carinho (1987)
1 - Buda Baby
2 - Patê
3 - Minha Picardia
4 - Hare
5 - Eu
6 - Fúlvio Sillas
7 - Homem Que Tem Sentimento
8 - Rancho
9 - Se Arrependimento Matasse
10 - Benga Minueto
11 - Amigo Punk
12 - Baby
13 - O Eunuco
14 - Kamikaze
15 - Empregada
16 - Grito De Tarzan
17 - Denis
18 - Colégio Interno
19 - Hordas De Demônio
20 - Eu Digo 7
21 - Se Você Não Quis
22 - Eu Vi O Elvis
23 - Eu Gostaria De Matar Os Dois
24 - Com Amor Muito Carinho
25 - Chega Na Mucra
Tutorial pra baixar no up-file:
Graforréia AO VIVO - 2006
1.Patê (Marcelo Birck/Frank Jorge)
2.Eu digo 7 (Marcelo Birck/Frank Jorge)
3.Nunca diga (Frank Jorge)
4.Bagaceiro chinelão (Marcelo Birck/Frank Jorge)
5.Eu (Marcelo Birck/ Frank Jorge/Alexandre Birck/Carlo Pianta)
6.Meus dois amigos (Frank Jorge)
7.Enchente de 41 (Frank Jorge)
8.Amigo punk (Marcelo Birck/Frank Jorge)
9.40 anos (Marcelo Birck/Frank Jorge)
10.Você foi embora (Carlo Pianta/Frank Jorge)
11.Dênis (Marcelo Birck/Frank Jorge)
12.Benga minueto (Leandro Blessmann/Frank Jorge)
13.A Técnica do baixo elétrico (Marcelo Birck/Frank Jorge)
14.Benga velha companheira (Leandro Blessmann/Frank Jorge)15.Colegio interno (Marcelo Birck /Frank Jorge)
16.Empregada (Frank Jorge)
17.Sapato alto (Marcelo Birck/Frank Jorge)
18.Literatura brasileira (Marcelo Birck/Frank Jorge)
19.Rancho (Marcelo Birck/ Frank Jorge)
http://you-love.net/download/b30f07941964/-2006--Ao-Vivo.RamonR.rar.html

PS: NÃO SEI SE TODOS OS LINKS ESTÃO VIVOS, NÃO TESTEI, POR ISSO, ALGUNS PODEM TER MORRIDO SEM EU SABER... ENTÃO, paciência.

PARA SABER MAIS SOBRE BANDAS GAÚCHAS E O BOM ROCK END ROLL VÁ PARA:
http://durango-95.blogspot.com/

ufa!!!

sexta-feira, 6 de julho de 2007

Ultramen - Capa Preta


Pra Quem não conhece a Ultramen já existe a um bom tempo e é um grupo bem diferente do que você esta acostumado a escutar...Misturando em suas musicas RAP, funk, rock, reagge, ou seja groovera total! Este é o novo cd deles lançado a pouco tempo, e pra quem não conhece vale a pena conhecer os cara não brincam em serviço!!! Embora, o cd Capa Preta, seja um dos piores na minha modesta opinião. Sou mais o cd “O incrível caso da música que encolheu e outras histórias”. Porém, contínuo com a opinião, de que a Ultramen é uma das melhores bandas brasileiras na atualidade, e mais, é gaúcha.


Capa Preta [2006]

1- Tubarãozinho
2- Bang-bang à brasileira
3- Quando o raggamuffin' encontrou o vanerão
4- Amiga
5- É proibido
6- Tudo errado
7- O lugar mais lindo desse mundo
8- U.T.I.
9- Ragga mortis
10- A escrita da vida é uma escritura dos tempos
11- M maiúsculo
12- Figa de madeira
13- O pensamento




CPI: relatório sugere privatização de aeroportos


O senador Demóstenes Torres (Democratas-GO) apresentou, nesta quarta-feira, o seu segundo relatório parcial da CPI do Apagão Aéreo do Senado, em que recomenda a privatização de pelo menos 11 dos maiores aeroportos brasileiros. Segundo ele, mesmo sem haver uma lei específica sobreconcessões aeroportuárias, é possível utilizar o atual regime de concessão e permissão da prestação de serviços públicos, previsto na Constituição.

Torres cita os terminais de Congonhas e Guarulhos, em São Paulo, Santos Dumont e Galeão, no Rio de Janeiro, Confins, em Belo Horizonte, Brasília, Salvador, Recife, Porto Alegre, Curitiba e Fortaleza. Ele considera que a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) é que deve controlar o processo de privatização.
O relatório do senador diz ainda que o movimento excessivo nos principais aeroportos do País e nos horários de pico de alguns terminais podem ser resolvidas por um novo modelo tarifário. Ele sugere que os passageiros que preferirem usar os aeroportos congestionados ou voar nos horários de pico paguem uma tarifa mais cara. Segundo o parlamentar, isso induziria os passageiros a utilizarem aeroportos ociosos, onde as tarifas custariam menos. A mudança também deveria, segundo Torres, ser promovida pela Anac.
O relator aponta ainda a necessidade da elaboração de um novo plano aeroviário nacional, que deveria ser coordenado pelo Ministério da Defesa. O relatório aponta que o sistema de controle do espaço aéreo tem que migrar para a carreira civil. Torres espera que, quando houver a mudança do sistema de controle aéreo, que passará a ser por meio de satélites, as operações já estejam nas mãos de civis.
Ele não aponta no relatório uma forma de atender as reivindicações salariais dos controladores de vôo e justifica a dificuldade pela característica militar da carreira.


Redação Terra

AS CONSPIRAÇÕES DA CIA E A MÍDIA


"A CIA tem o direito legítimo de se infiltrar na imprensa estrangeira. Ela tem a missão de influir, através dos meios de comunicação, no desenlace dos fatos políticos em outros países" (Willian Colby, ex-diretor-geral da agência de inteligência dos EUA)


A sinistra CIA, a agência de espionagem e sabotagem dos EUA, acaba de divulgar vários documentos até então classificados como ultra-secretos. Eles compõem os arquivos sugestivamente chamados de "jóias da família", apelido que designa algumas operações ilegais deste organismo que causam constrangimento ao governo ianque. São 11 mil páginas que revelam as ações terroristas do imperialismo em várias partes do planeta entre os anos 50 e 70. Os documentos comprovam que esta central de "inteligência" sempre teve um papel ativo na América Latina. A desclassificação periódica destes relatórios é uma exigência legal e não significa que a CIA tenha abandonado os seus métodos espúrios de interferência em nações soberanas.
No caso do Brasil, tratado na época como "maior alvo do comunismo" na região, a CIA ajudou a orquestrar o golpe militar de 1964. Um dos documentos afirma que o presidente João Goulart é "um oportunista que ascendeu ao governo com o apoio da esquerda", taxa Leonel Brizola de "líder demagogo anti-americano" e acusa o governador Miguel Arraes de ser "um pró-comunista". O texto tenta criar um clima de pânico na burguesia ao falar da "crescente influência" do Partido Comunista. Outro documento, intitulado "A igreja engajada e a mudança na América Latina", critica seu setor progressista e ataca dom Hélder Câmara, cujo "forte é fazer publicidade e exigir reformas, sem oferecer soluções práticas aos problemas que ele cria".


Para Ler na integra: http://www.fazendomedia.com/

segunda-feira, 2 de julho de 2007

ARTHUR DE FARIA & SEU CONJUNTO....


Pra quem não conhece:
“Uma das características que têm merecido ênfase é a música antiga de Porto Alegre, alimentada por ritmos como a Polka e o Schottisch.(...) A proposta musical de Arthur de Faria & Seu Conjunto são ritmos “pré-históricos” relidos de um jeito contemporâneo. (...) acrescidos de inevitável bom-humor”.
Marcelo Ferla, jornal Zero Hora, Porto Alegre.


Arthur de Faria reuniu sua banda há mais de 10 anos. Musicos e amigos que já trabalhavam paralelamente em projetos de artistas “famosos”. A idéia era fazer uma música que soasse livre, uma reinvenção dessa nova união. Com composições de Arthur e inovadoras aplicações sonoras e instrumentais como o ‘Latofone’, criado por Fábio Mentz e Guenther Andréas, fecharam assim a primeira formação do grupo. Ao longo dos anos eles lançaram 4 discos, já se apresentaram em festivais europeus de jazz e casas brasileiras especializadas no gênero. Hoje o conjunto se ampliou e vem se renovando a cada apresentação, misturando jazz, MPB, bossa, samba e somatórias assim feito tangos, xotes e fanfarras de cidadezinhas do interior de Minas. No site do conjunto é possível ouvir faixa-faixa todos os 4 discos, e conhecer melhor o trabalho e formação do grupo.

“Música Pra Bater Pezinho”. E é com essas e outras que vamos seguindo nas ondas do Arthur e seu Conjunto, só batendo pezinho e com um sorriso na cara, como diz o próprio.

Música Pra Bater Pezinho - 2004:

1. Um Teco-Teco Amarelo em Chamas
2. As Coisas da Casa
3. BR-O
4. Breve Oração de Virada do Ano
5. Suíte do Estrangeiro II
6. Milonga da Moça Gorda
7. Suíte do Estrangeiro I
8. Revisitação
9. Será Que É Isso Que Eu Necessito
10. Sexo na Cabeça
11. Tu e Eu - II, a Omissão
12. Um Tango
13. Xote Sem Saco
14. Polka Pula
Download: Baixar álbum (Badongo)Exclusivo musicoteca: http://www.badongo.com/pt/file/3412757

Endereço de Arthur:

Pra quem não tem o Badongo é necessário baixar: (Gratuito)

domingo, 1 de julho de 2007

ALMÔNDEGAS.... (música)


O grupo Almôndegas surgiu em 1975 e terminou em 1979. Gravaram canções como "Canção da Meia-noite", "Vento Negro" e "Haragana". Seus componentes mais famosos foram a dupla Kleiton e Kledir.
Gravaram quatro discos, sendo que os dois últimos foram regravados em CD, pela gravadora Universal: Alhos com Bugalhos e Circo de Marionetes.

O instrumental é só de violão, violão de 12, percussão e flautas. Boas letras e ótimas harmonias vocais.

1 - Sombra Fresca e Rock No Quintal
2 - Até Não Mais
3 - Teia De Aranha
4 - Olavo e Dorotéia (Uma Louca Estória de Amor)
5 - Quadro Negro
6 - Gô
7 - Daisy, My Love
8 - Almôndegas
9 - Vento Negro
10 - Clô
11 - Amargo


Pra Baixá (e sabotá):
http://rapidshare.com/files/16213820/Alm_ndegas__1975_.rar

Novidades da Trama: TramaVirtual inaugura modelo inédito de ‘download.


O site TramaVirtual foi totalmente reformulado, com uma série de ferramentas que permitirão maior interatividade entre usuários, artistas e parceiros. Uma das grandes novidades é que o TramaVirtual.com.br trará o “download remunerado”: trata-se do compartilhamento de receita, em que o artista passa a ganhar dinheiro toda vez que alguém baixa sua música no site patrocinado por uma marca.A iniciativa inaugura um modelo inédito no Brasil onde todos ganham: a marca divulgada, o veículo divulgador, o público e, principalmente, o artista. A receita passa a ser dividida com os artistas que têm suas músicas baixadas no TramaVirtual: a cada download de uma música, a banda ganha um determinado valor em dinheiro. Esse modelo pretende reforçar a viabilidade da distribuição de música gratuita e apoiar ainda mais a cena independente no país.Além disso, no novo formato, os usuários poderão criar uma página de perfil, com galeria de fotos e blog. Terão também a possibilidade de declararem-se fãs de determinado artista e listar os favoritos em sua home. Através destas novas ferramentas, eles poderão também criar redes de relacionamento com outros usuários e bandas, além de comunicar-se com eles através de scrapboards (pequenas notas ou recados na página).As páginas do artista também foram aperfeiçoadas. Daqui para a frente, elas contarão com blog, múltiplas galerias de foto, rede de bandas amigas e lista de fãs. Tais ferramentas darão aos artistas a possibilidade de falarem diretamente com seu público, além de se comunicarem com outras bandas presentes no site. Outra grande novidade é a ferramenta de “embed”, que possibilita que os usuários “colem” o player com sua música favorita em seu site ou blog. E a TramaVirtual não pára por aí. O site promete ainda para 2007 mais uma série de novidades.Sobre a TramaVirtualA TramaVirtual estreou oficialmente em maio de 2004 como um espaço online para nova produção independente brasileira. Seu conceito surgiu alguns anos antes, quando a Trama recebia milhares de demos e não tinha como dar vazão ao material. O site foi pensado para ser uma comunidade online de músicos e fãs de música, aberta para a exposição, divulgação e discussão da produção musical independente brasileira. Além da atualização diária do conteúdo com matérias sobre bandas, festivais, produtores, zines e muito mais, a TramaVirtual abre democraticamente espaço para que qualquer músico ou banda disponibilize seu material para os usuários.Em pouco tempo, tornou-se o maior acervo online de música independente do país, assim como a principal plataforma brasileira de interação entre músicos independentes e público, além de ter se desdobrado em programa de TV e selo. A TramaVirtual lançou álbuns de bandas que despontaram no site como Cansei de Ser Sexy, Zefirina Bomba e Rock Rocket.Desde 2006, a TramaVirtual tem um programa semanal no Multishow, que já está na segunda temporada. A atração é apresentada por João Marcello Bôscoli e mostra o que há de melhor na cena independente.Números da TramaVirtual 1:·A TramaVirtual conta hoje com mais de 748 mil usuários cadastrados;·Desde sua estréia oficial, já foram feitos mais de 11 milhões de downloads de músicas;·Faixas em streaming já foram ouvidas mais de 28 milhões de vezes;·A TramaVirtual conta com quase 40 mil artistas/bandas e mais de 97 mil músicas cadastradas.:: Medição feita até maio/2007.

Reforma genocida da Segurança Social no campo: Mais cruéis que Médici




“Não somos meio homem para receber meio salário mínimo".

(...) Agora, os trabalhadores e trabalhadoras rurais precisarão reerguer as bandeiras da constituinte. Além de eliminar o piso vinculado e ampliar para 67 anos a idade de aposentadoria, o projeto do mercado de capitais substitui o recolhimento sobre o resultado da venda de produtos pela exigência de pagamento mensal de carnê, nos mesmos moldes dos contribuintes individuais urbanos. Acontece que os ganhos dos pequenos agricultores que trabalham em regime familiar são vinculados à safra e parte significativa de sua renda não é monetária. Com a mudança proposta na forma de contribuição, 77% deles seriam expulsos do sistema previdenciário. Sabendo disso e prevendo uma corrida em massa à Assistência Social – já hoje tábua de salvação para muitos em razão da dificuldade de provar com documentos o trabalho na lavoura – , o lobby patronal propõe reduzir de um para meio salário mínimo o valor dos amparos pagos por ela. (...)

Para ler o texto na integra:
http://resistir.info/brasil/previdencia_rural.html




DEMOCRACIA NOS EUA: APELO URGENTE À POPULAÇÃO MUNDIAL


“Preâmbulando” por aí, encontrei este texto, achei curioso, inconveniente e politicamente incorreto com Bush, então resolvi reproduzir. Caso alguém tenha contribuições sobre o movimento que organizou este apelo e que é, evidentemente, anti-Bush e pró-democracia estadunidense, fale-me.”

PREÂMBULO


PERGUNTA:Como o país que acabou de passar por duas eleições presidenciais fraudadas gosta de se entitular?

RESPOSTA: "A Maior Democracia do Mundo".

PERGUNTA: Como o governo ilegítimo deste país chama sua política de manter pessoas de todo o mundo sob seu controle—independente do custo a elas e aos seus ambientes—através da combinação de meios militares, econômicos e culturais?

RESPOSTA: "Construção de uma Nação Democrática" ou "Promoção da Democracia".

PERGUNTA: Qual o nome que o governo dos Estados Unidos deu à organização que criou para subverter governos estrangeiros (incluindo o Haiti e a Venezuela cujos presidentes foram honestamente eleitos) aos quais desaprova?

RESPOSTA: "Fundação Nacional para a Democracia" (N.E.D.)


Existe melhor exemplo do que a velha máxima do escritor françês La Rochefoucauld: "a Hipocrisia é uma homenagem que o vício presta à virtude"? Em um mundo onde nenhuma virtude está acima da democracia, o governo norte-americano considerou esperto ostentar seus piores vícios sob a bandeira de "democracia". Nós devemos ser mais inteligentes, e ver essa hipocrisia e os vícios criminais aos quais serve pelo que são. E lutar contra eles. Todos nós juntos.


APELO


SOCORRO! SOCORRO! A casa está em chamas e nós todos estamos vivendo nela. O governo dos Estados Unidos e suas organizações dependentes, como a Fundação Nacional para a Democracia (National Endowment for Democracy—N.E.D.), tem respondido ao fogo... jogando mais combustível.


Eles chamam isto de "Construção de uma Nação Democrática" (Democratic Nation Building)—um nome bonito para guerras infindáveis, roubo de bens comuns, explosão das desigualdades econômicas, enfraquecimento das liberdades civis (incluindo a instituição da tortura), o crescimento da degradação e a indiscriminada destruição de nosso ambiente natural que se esconde atrás do "livre" comércio e na promessa (raramente cumprida) de uma eleição "livre". Bilhões de pessoas fora da América do Norte quer que esta loucura pare, mas o que podemos fazer? Nossa nova organização independente, a Fundação Internacional para a Democracia (I.E.D.), acredita que isto somente terminará se a construção de uma nação democrática (a coisa verdadeira, não o petróleo) for aplicado nos Estados Unidos, que é o país mais responsável por estes terríveis desenvolvimentos globais, e que as pessoas em todos os lugares possam tomar parte na sua realização.


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