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Sabotador de Satélite é: Música Política Cultura & Nhe Nhe Nhem!
Deixo bem claro que não sou Hospedeiro - nessa página não há nada fora dos conformes, a princípio; só os links de acesso aos materiais indicados - sou apenas um Parasita. Olhem, bebam, desfrutem, rechacem!
(No más, a coisa ainda tá em construção...)

sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

VIVÊNCIA NA REALIDADE DO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE - Ijuí


O Grupo de Estudos em Saúde Coletiva – GESC está realizando no período de 07 a 18 de janeiro de 2009 Vivências na realidade do Sistema Único de Saúde no município de Ijuí – RS, em parceria com a Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul (Unijuí) e Diretório Central dos Estudantes (DCE), com apoio da Secretaria Municipal de Saúde de Ijuí, Coordenadoria Regional de Saúde, Conselho Municipal (COMUS) e Regional (CRS) da 17 região de saúde.
Trata-se de certa forma, da reedição de estágios de vivências no SUS, recolocando a metodologia de compreensão e problematização do cenário sanitário. Sendo assim, objetiva problematizar o controle social, a formação, a gestão e a atenção em saúde, nos saberes e práticas e da produção de autonomia e incentivo ao protagonismo estudantil como agentes de mudança no campo da saúde e social em consonância aos princípios e diretrizes do SUS.
Estão participando desta Vivência 21 estudantes da área da saúde e afins da Unijuí, Ufpel, Unisinos, Unisc, Uri Santiago e Ufrgs. O mesmo é organizado por estudantes para estudantes, coordenado pela Comissão de Organização e Apoio, composta por Elton Dari Cossetin dos Santos, Franciane Scheren e Liamara Denise Ubessi, e conta com três facilitadores - um da área de Educação Física e Nutrição, um da Psicologia e outro da Biologia, envolvidos com o movimento estudantil na área da saúde e afins e práticas de educação popular em saúde.
A metodologia utilizada consiste de imersão na rede de atenção a saúde, entendendo-a de forma ampliada, não só como a articulação dos serviços, mas destes na relação com a rede e movimentos sociais. As atividades, até o presente momento, consistiram de muitas rodas de estudo e debates sobre a organização e funcionamento do SUS, roda de conversas sobre o movimento da Reforma Sanitária, políticas públicas, controle e participação social, saúde indígena, contando com a participação de Teresinha Heck Weiller, docente do Departamento de Ciências da Saúde da Unijuí, Liane Beatriz Righi, docente da Universidade Federal de Pelotas, Sr. Moacir Deves presidente do Conselho Municipal e Regional de Saúde, Lucia Otonelli Crescente, tutora do Humaniza SUS e Véra Guidolin da 17ª Coordenadoria Regional de Saúde, Eronita Vargas Barcelos, docente do Departamento de Pedagogia da Unijuí, Ieda Zimmermann e Jorge Alexandre Silva da Incubadora Solidária e Desenvolvimento Sustentável da Unijuí.
Os participantes foram a campo na Coordenadoria Regional de Saúde, nas Unidades Básicas de Saúde do Thomé de Souza e Luiz Fogliato no município de Ijuí, área indígena Três Soitas no Barra do Guarita, município de Tenente Portela –RS. No dia 13 de janeiro de 2009, os participantes da Vivência conheceram como se organiza o sistema de saúde no município de Pejuçara/RS e de como este opera com os dispositivos da Política Nacional de Humanização da Gestão e Atenção em Saúde.
Na quarta-feira estarão realizando roda de debate com o Secretário Municipal de Saúde de Ijuí, Sr. Claudiomiro Pezzeta. No turno da tarde, será realizado visita ao Centro de Atenção Psicossocial I de Ijuí e a noite discussão a organização da atenção a saúde mental e políticas públicas; no dia 15 de janeiro/06, ocorrerá ação de divulgação dos direitos dos usuários na Praça da República de Ijuí e a tarde, visita ao Hospital de Caridade de Ijuí (a confirmar) e no dia 16 de janeiro de 2009, visita a Associação dos Catadores de Materiais Recicláveis – ACATA.
Esta Vivëncia encerra-se no domingo, dia 18 de janeiro de 2009, quando os participantes firmam compromissos de intervenção na realidade sanitária e social e de fortalecimento do movimento estudantil na saúde, sob a premissa de que a construção do SUS passa pelas mãos de todos e de como se pode operar a produção de vida em uma dimensão ético-político-social.

segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

Contra ou a favor de fumar maconha?

Contra. Se você fuma na escola, um professor doidão pode vir te pedir um pega. Se fuma na sala de casa, um cunhado vem pedir um pega e mais uma “carinha”, já que ele está sempre “sem”. Durante a larica se desperdiça comida e doces saborosos engolindo coisas como berinjela com sucrilhos ou pizza de calabresa com leite condensado. Sou contra fumar, mas tráfico não pode ser crime. Tem que virar um negócio, senão os que são tirados do tráfico pela repressão policial, podem acabar roubando a assaltando. Mas sou a favor do uso medicinal da erva, como já andam discutindo na Inglaterra e nos Estados Unidos. Imagine a bula. Indicações: combate a superatividade no trabalho, o excesso de memória, o riso com sentido, além de fazer desaparecer a cor opaca de seus olhos. Contra-indicações: não fumar em lugares públicos (o motivo foi explicado acima). Modo de usar: consumir ao menos três vezes por semana (senão não tem graça) de preferência acompanhado de bebidas alcoólicas e música de Jefferson Airplane ou Bob Marley. Desaparecendo os sintomas, procure um médico (você é um dos raros caras pra quem a maconha não faz efeito e isso é preocupante) ou fume outro baseado pros sintomas voltarem rapidinho. E a conclusão? Melhor continuar queimando até a última ponta e ... pára de fica discutindo o assunto e passa o bagulho adiante que já ta queimando no seu dedo, mane.

- Gilmar Rodrigues – O PASQUIM 21, nº 37 – 29/10/2002.

quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

GAZA

By José Saramago

A sigla ONU, toda a gente o sabe, significa Organização das Nações Unidas, isto é, à luz da realidade, nada ou muito pouco. Que o digam os palestinos de Gaza a quem se lhes estão esgotando os alimentos, ou que se esgotaram já, porque assim o impôs o bloqueio israelita, decidido, pelos vistos, a condenar à fome as 750 mil pessoas ali registadas como refugiados. Nem pão têm já, a farinha acabou, e o azeite, as lentilhas e o açúcar vão pelo mesmo caminho. Desde o dia 9 de Dezembro os camiões da agência das Nações Unidas, carregados de alimentos, aguardam que o exército israelita lhes permita a entrada na faixa de Gaza, uma autorização uma vez mais negada ou que será retardada até ao último desespero e à última exasperação dos palestinos famintos. Nações Unidas? Unidas? Contando com a cumplicidade ou a cobardia internacional, Israel ri-se de recomendações, decisões e protestos, faz o que entende, quando o entende e como o entende. Vai ao ponto de impedir a entrada de livros e instrumentos musicais como se se tratasse de produtos que iriam pôr em risco a segurança de Israel. Se o ridículo matasse não restaria de pé um único político ou um único soldado israelita, esses especialistas em crueldade, esses doutorados em desprezo que olham o mundo do alto da insolência que é a base da sua educação. Compreendemos melhor o deus bíblico quando conhecemos os seus seguidores. Jeová, ou Javé, ou como se lhe chame, é um deus rancoroso e feroz que os israelitas mantêm permanentemente actualizado.

O Carderno de Saramago:
http://caderno.josesaramago.org/2008/12/22/gaza/

Pesquise sobre Sionismo:
http://www.digestivocultural.com/colunistas/coluna.asp?codigo=808

Gaza: A paz não passa pelo massacre

O exército de Israel é suficientemente poderoso para destruir todo o Oriente Médio (e, de fato, também para destruir parte importante do ocidente). O único problema é que, até hoje, jamais conseguiu mandar, sequer, no território em que lhe caberia mandar. O mais poderoso exército do mundo está detido, ainda, pela resistência palestina. Como entender essa contradição?
Bem, para começar, Israel jamais trabalhou para construir qualquer paz com os palestinos; jamais usou outro meio que não fossem os meios do extermínio, da limpeza étnica, do holocausto, para matar as populações nativas e residentes históricas na Palestina, desde a fundação do Estado de Israel, em maio de 1948.
Israel expulsou 750 mil palestinos, converteu-os em refugiados e, em seguida, passou a impedir sistematicamente o retorno deles e de seus filhos (hoje, também, já, dos netos deles), apesar das Resoluções da ONU, ao mesmo tempo em que continuou a destruir cidades e vilas, ou - o que é o mesmo - passou a construir colônias de ocupação sobre as ruínas das cidades e vilas palestinas.
Desde 1967, Israel fez tudo que algum Estado poderia fazer para tornar impossível qualquer solução política: colonizou por vias ilegais territórios ocupados por via ilegal e recusou-se a acatar os limites de antes das invasões de 1967; construiu um muro de apartheid; e tornou a vida impossível para a maioria dos palestinos. Nada, aí, faz pensar em esforço de paz. Antes, é operação continuada e sistemática para a limpeza étnica dos territórios palestinos ocupados ilegalmente.
Assim sendo, se a paz implicar - como implica necessariamente - o fim do mini-império construído por Israel, Israel continuará a fazer o que estiver ao seu alcance para que não haja paz, mesmo que a paz lhe seja oferecida numa bandeja, como a Iniciativa de Paz dos sauditas, recentemente, por exemplo. Outra vez, não se entende: se os israelenses só tinham a esperar esse tipo de oferta, se desejassem alguma paz, porque a rejeitaram, praticamente sem nem a considerar?
Faz tanto tempo que Israel rejeita toda e qualquer possibilidade de paz, que a maioria dos israelenses já nem são capazes de ver que rejeitar a paz converteu-se, para Israel, numa espécie de segunda natureza.
Mas o motivo mais aterrorizante pelo qual nenhuma iniciativa de paz jamais teve qualquer chance de prosperar tem a ver, de fato, conosco, com o ocidente.
Israel continua a ser apoiada pelas democracias ocidentais como uma espécie de força delegada, como batalhão ocidental avançado, implantado na entrada do mundo árabe, mais indispensável, tanto quanto mais dependente do ocidente, que regimes-clientes, como os sauditas e como o Iraque de Saddam até 1990.
Como uma espécie de 'encarnação' da tese do "choque de civilizações" de Huntington, Israel é, como sempre foi, mais exposta ou mais veladamente, um bastião do mundo judeu-cristão, contra os árabes e o Islam.
Isso já era verdade há décadas, mas jamais foi mais verdade do que na última década, quando a Ordem do Novo Mundo entrou em crise terminal, e começou-se a ouvir falar da "Doutrina do Choque", de "Choque e Horror", de várias 'operações' tempestade contra os desertos da Ásia e sempre contra os islâmicos.
Israel, não o Iran, possui armas nucleares e é capaz de usá-las - e várias vezes já ameaçou usá-las. Mas fala-se como se o perigo viesse do Iran, não de Israel. Os que propõem a destruição do Iran são os mesmos mercadores de tragédias que impingiram aos EUA e à Inglaterra o custo altíssimo da guerra do Iraque.
Quem escreve é Haim Bresheeth, professor titular de Estudos sobre Mídia na Universidade de East London,
"Estão bombardeando 1,5 milhão de pessoas enjauladas"
Bombardearam o mercado central de frutas de Gaza ... ao mesmo tempo, bombardearam um prédio de apartamentos ... é tipo o inferno aqui agora ... já são mais de 500 mortos e 2500 feridos, dos quais 50% são crianças ... há feridas que você não gostaria de ver ... crianças chegando com o abdômen aberto ...
Entre as centenas que vimos entrando no hospital, um era militar do Hamas .. qualquer um que queira apresentar isso como uma guerra contra outro exército está mentindo ... é uma guerra total contra a população civil ... eles estão bombardeando 1 milhão e meio de pessoas que estão enjauladas.
Depoimento.

segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

O mistério das Pirâmides e das coligações Políticas


Existem muitas especulações a respeito das construções egípcias, exclusivamente sobre as pirâmides, de que seriam obras de uma tecnologia desconhecida e a mais contundente opinião é de que foram feitas, planejadas e construídas por extraterrestres. A Grande Pirâmide de Gizé, por exemplo, possui dimensões quase perfeitas, não fossem os 20 cm de diferença em um de seus lados. Os blocos de pedra foram cuidadosamente encaixados, fato que intriga os arqueólogos, pois nem um fio de cabelo pode ser passado entre os encaixes, não há frestas. Bem, não há dúvidas de que as pirâmides são maravilhas do tempo e da história, mas quem as arquitetou? Onde andará esta perfeita tecnologia e inteligência que se perdeu no tempo, quem tem a receita para resolver este intrigante mistério? Seriam, também, os extraterrestres responsáveis por estranhas coligações políticas, estranhos encaixes ideológicos e éticos? Essa ideologia e inteligência desconhecida que faz as coligações partidárias serem tão esdrúxulas ficará, também, marcada no tempo ou criarão desertos, fazendo com que percamos a receita de como fazer coisas melhores? Estes são alguns mistérios que a imaginação humana tenta por séculos resolver, coisas que estão para além da imaginação. Embora acreditemos nas teorias de Maquiavel para a política e nas idéias do químico Joseph Davidovits para as pirâmides ficam, sempre, algumas impressões que parecem sinais.
E podemos especular ainda mais... Vejamos, pirâmide começa com (P) assim como política e ambas têm 8 letras. O número 8 é o número do infinito e é considerado pela cabala como o número perfeito. Seriam os arquitetos das pirâmides seres extraterrestres? Seriam os políticos representantes dos seres extraterrestres disfarçados de humanóides? Os sinais estão por toda a parte. Por exemplo, o falecido (até que alguém prove o contrário, pois poderia muito bem ter voltado ao seu planeta) Enéas Carneiro... Alguns cientistas comprovaram a existência de material alienígena em sua barba. E o impichemado Collor de Mello – dizem que o jet sky que ele usava era de uma super tecnologia desconhecida do homem. E o, também falecido, PC Farias (encontrado morto com sua amante num crime muito estranho), que segredos levou? Ninguém explica?! E a Ministra Zélia Cardoso de Mello que casou com o Chico Anísio... Credo, esse foi o governo mais extraterrestre de que já tivemos notícias – ninguém sabe explicar. Muito bem, ainda poderíamos especular sobre o governo FHC, o governo Lula e, também, bem bertinho de nós, nas plantações marcadas por pousos prováveis das naves dos prefeitos e vereadores de nossas cidades provincianas. Bem...Vou parar por aqui...

Estou sentindo coisas estranhas, acho que estou sob vigilância e a qualquer momento podem me abduzir.


Indicações Filmográficas:

Sinais com Mel Gibson;

ET: O Extraterrestre do Steven Spielberg (O primeiro do gênero)

Stargate: SG 1 (esse filme é imperdível e ainda tem a série)

E Leiam o Livro Stupid Withe Men: Uma Nação de Idiotas do Michael Moore.

E qualquer livro ou filme sobre teorias da conspiração será bem aproveitado.


PS: No nosso texto científico não falamos do governo estadunidense que, com certeza, é a grande prova, irrefutável, para todas as teorias extraterrestres e politícas de domínio da terra. Claro que nós preferimos nos calar para evitar a nossa desintegração molecular. Ficamos com muito medo. Caso algum de nossos editores venham a desaparecer, já imaginaram, né...

domingo, 4 de janeiro de 2009

Raio X do Voto secreto em Ijuí

A votação para a presidência da câmara de vereadores de Ijuí foi muito óbvia. Será? Primeiro, porque as coisas são combinadas com antecedência (Reunião na residência do vereador César Busnello); segundo, porque o governo possui maioria na câmara, ou seja, o PDT; terceiro a esquerda ta embolada e a oposição baratinada. Vejamos, um vereador do PSDB, um do PP, um do PMDB, um do PC do B e um do PSB. São cinco opositores de partidos diversos e que fizeram parte de coligações contrarias ao PDT. Tranqüilo e compreensível, mas até por ali, porque nos parece charque salgado por demais o PC do B votar para presidente da câmara em um vereador do partido tucano (por mais sindicalista que seja) da mesma forma que o PT fazer coligação com o mesmo partido tucano (como bem sabemos que isso aconteceu em diversas cidades do Brasil). Estas coisas da política são intragáveis, no mínimo. Porém, a oposição se faz necessária, assim entendemos o ritmo das coisas – o equilíbrio do Yin e Yang – a luta do bem contra o mal, tipo “Senhor dos Anéis” e tal, e depois, sem oposição não tem emoção, vira chocolate. Mas por favor, pensemos de forma utópica (será?) e démodé (como queiram), mas a coerência ideológica é, ainda, fundamental (que romantismo!).