Aos Navegantes:

Sabotador de Satélite é: Música Política Cultura & Nhe Nhe Nhem!
Deixo bem claro que não sou Hospedeiro - nessa página não há nada fora dos conformes, a princípio; só os links de acesso aos materiais indicados - sou apenas um Parasita. Olhem, bebam, desfrutem, rechacem!
(No más, a coisa ainda tá em construção...)

sábado, 30 de junho de 2007

Quadrilha X Grupo de Jovens:


A Foto do Mês:


Para saber os comentários vá para o Kibe Loco!

"V de Vingança" - Viva a revolução!

Qualquer pessoa simpática às lutas por justiça e igualdade vai lavar a alma com esse filme que não tem medo de colocar o dedo na ferida e reflete a nossa deplorável condição atual.

André Lux*

Em certo momento da graphic novel V de Vingança, um dos personagens descarrega todas as balas de seu revólver contra o protagonista da história, que mesmo assim continua avançando sobre ele. "Por que você não morre??", grita desesperado, para ouvir como resposta: "Não há carne e sangue dentro deste manto, há apenas uma idéia. Idéias são à prova de balas" (dá até para imaginar um certo cidadão da extrema-direita tupiniquim fazendo essa pergunta depois que seu sonho de "acabar com uma certa raça" não deu muito certo).Essa é a força que está por trás da história criada por Alan Moore (o mesmo de Watchmen) que foi levada aos cinemas pelas mãos dos criadores da contestadora série Matrix, Larry e Andy Wachowsky, que dessa vez apenas assinam o roteiro e produzem. Qualquer pessoa que seja assumidamente de esquerda ou que tenha simpatia pelas lutas por justiça social e igualdade vai lavar a alma com esse filme, dirigido com precisão por James McTeigue, que não tem medo de colocar o dedo na ferida da sociedade. Trata-se, mais uma vez, de uma história passada num futuro próximo (2020), mas que reflete de maneira alegórica a nossa deplorável condição atual. E como reflete!O roteiro mostra o que seria a Inglaterra sob o domínio de um governo ditatorial de extrema-direita, que chegou ao poder aproveitando- se do caos generalizado que tomou conta do mundo graças às guerras infinitas provocadas pelos Estados Unidos (que no filme já se encontra à beira do colapso). Estimulando o medo, a intolerância racial, sexual e social e reprimindo a população por meio da violência, da religião e da intensa manipulação midiática, o novo governo lança mão também de um artifício aterrador: atos de terrorismo contra sua própria população. Tudo isso em nome de "salvar" a população e "libertar" o país. Já ouvimos tudo isso antes, não?Mas, ao contrário do que parece, V de Vingança não é um mero filme de ação e explosões (embora elas existam), e sim um intenso thriller político que, após um início truncado e titubeante, pega o espectador pelo colarinho e não larga mais. Para isso conta com dois trunfos: a atuação impecável de Natalie Portman, como Evey, que sofre uma transformação brutal tanto física quanto psicológica no decorrer da trama, e de Hugo Weaving (o Mr. Anderson de Matrix), que dá vida ao anarquista conhecido apenas como V e passa o filme todo coberto por uma máscara de Guy Fawkes, o lendário cidadão britânico que tentou explodir o parlamento inglês no século 17. Verdade seja dita, nada mais difícil do que passar emoções a partir de um personagem mascarado (ainda mais quando a máscara é dura e totalmente inexpressiva como a usada no filme), mas, graças à entonação e à expressão corporal de Weaving a personalidade magnética de V cresce à medida que a trama progride, tornando-se arrebatadora no final.O filme é entrecortado por dezenas de diálogos brilhantes ("O povo não deveria temer seu governo. O governo é que deve temer o povo") e reserva algumas seqüências absolutamente emocionantes, particularmente a da leitura de uma carta que traz um grito ensurdecedor contra a intolerância e a favor das diferenças e a cena que marca o despertar angustiante de Evey do seu estado anterior de letargia e alienação para o mundo real que a cerca. Quem já passou por esse doloroso, porém importantíssimo, processo vai ter dificuldades em segurar as lágrimas.Com tantos conteúdos abertamente a favor da revolução popular e do conceito marxista de que sociedades criadas a partir da exploração das classes fatalmente criarão seus próprios algozes ("ação e reação"), é natural que V de Vingança provoque críticas ferozes proferidas pelos defensores do sistema atual, sempre ligados aos setores mais conservadores e reacionários da sociedade que se expressam livremente por meio da sua imprensa corporativa. Mas esse tipo de reação histérica apenas dá mais força aos méritos dessa brilhante obra, que certamente vai ficar na cabeça das pessoas por um bom tempo - ao menos para aquela parcela dos espectadores que ainda se prestam a pensar e refletir sobre o que acabaram de assistir.Alan Moore, o autor da graphic novel original, rejeitou a adaptação e não quis nenhum tipo de envolvimento com o filme desde o seu início, tanto é que seu nome nem consta dos créditos (embora o desenhista David Loyd tenha participado ativamente). Azar o dele, pois V de Vingança, o filme, não causa nenhum demérito à história em quadrinhos. Afinal, mesmo com várias mudanças e acréscimos (principalmente na conclusão que ficou um pouco ingênua apesar do forte apelo alegórico), o conceito principal permaneceu intocado: ideais nunca morrem - e sem eles não somos nada.

(*) André Lux, jornalista e crítico de cinema.
http://tudo-em-cima.blogspot.com/

PF investigará compras de terra por empresa européia no RS:

Ministério da Justiça encaminhou à Polícia Federal denúncia de ambientalistas sobre aquisição de terras pela sueco-finlandesa Stora Enzo. Compra por estrangeiros em fronteira depende de aval do Conselho de Segurança Nacional.
A Stora Enso estaria utilizando uma outra empresa, a Azenglever Agropecuária Ltda, cuja totalidade do capital social é de pessoa física brasileira, para adquirir áreas em faixas de fronteira sem passar pelo Conselho de Segurança Nacional. A Azenglever, contudo, estaria associada com a Derflin Agropecuária Ltda, de capital estrangeiro e pertencente à Stora Enzo.

Carta Maior

quarta-feira, 27 de junho de 2007

Jovem é linchado em Dom Pedrito - RS.

Um jovem foi morto na madrugada de quinta-feira(21/06) na cidade de Dom Pedrito (RS) após uma briga pouco depois do jogo entre Grêmio e Boca Juniors, pela Copa Libertadores da América. O ajudante de pedreiro Emerson Luiz Goularte, 31 anos, foi linchado por um grupo de pessoas por volta das 1h. Ainda não se sabe o motivo da discussão.
Segundo o jornal Zero Hora, a vítima, torcedora do Internacional, chegou a ser encaminhada a um hospital, mas morreu pouco tempo depois. A polícia acredita que o jogo tenha sido apenas uma desculpa para a morte, já que um dos cinco suspeitos de cometer o crime é colorado e os demais, gremistas.
O delegado José Renato Moura não descarta racismo, uma vez que Goularte era negro. Entretanto, ele também admite a possibilidade de desavenças anteriores. De acordo com ele, os cinco suspeitos foram identificados. Eles estariam bebendo em um bar das proximidades logo após o término da partida.
Conforme o Departamento Médico Legal, a causa da morte foi asfixia com sangue. Por causa das pancadas, a vítima teve costelas quebradas e o pulmão perfurado. "Foi uma barbaridade. Os outro se prevaleceram. Teve um que pulou em cima dele com os dois pés", contou o radialista de uma emissora local que estava no local com amigos e tentou impedir o espancamento.

Curiosamente todos os agressores são jovens de classe média (playboys). Assim como aconteceu no RJ!!!

"São Crianças": Disse o pai de um dos "espancadores" da Doméstica no RJ.

(...) O policial também obteve a informação de que Rubens Arruda, defendido pelo pai Ludovico Ramalho, que o chamou de "criança", foi o primeiro a bater em Sirlei. Ao delegado, ele havia dito que não saiu do carro, viu o espancamento pelo retrovisor e levou uma "bolsada" quando tentou impedir a agressão.

Reproduzindo o Absurdo!!!
E tem Mais.....
Os jovens também são acusados de se envolver em uma briga depois de terem batido em Sirlei. O delegado descobriu que os acusados participaram de uma confusão em um posto de gasolina na Avenida das Américas, na Barra, envolvendo cerca de 15 pessoas.
E tem mais ainda....
O delegado investiga ainda a participação de Rodrigo (um dos delinqüentes) em outros atos de violência no bairro. "Estamos investigando denúncia de que ele participou de ataques a prostitutas aqui na região, mas essas pessoas não vieram dar queixa".

domingo, 24 de junho de 2007

A transposição do São Francisco começa:

A Obra mais cara do Plano de Aceleração do Crescimento será feita à revelia das comunidades indígenas e ribeirinhas, justamente aquelas que serão mais afetadas pelo empreendimento! A transposição do Velho Chico começa sem o consentimento das populações que vivem na área de impacto do empreendimento.
Desde janeiro, o governo anunciou que as obras da transposição do rio começariam em fevereiro, com trabalho do Batalhão de Engenharia do Exército. A decisão, um dos destaques na apresentação do Programa de Aceleração do Crescimento, se apoiou no julgamento do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Sepúlveda Pertence, que derrubou, em dezembro do ano passado, as liminares que impediam o licenciamento ambiental da construção. Interessante que os argumentos utilizados pelo ministro para derrubar a liminar faziam referência à ausência de impactos atuais, afinal, a abra não havia começado (pelo menos não oficialmente) ? o que demonstra um desconhecimento sério do assunto, já que se tratava de uma precaução. Aliás, os estudos prévios que devem condicionar a viabilidade de qualquer grande empreendimento (os EIAS-RIMAS) servem justamente para esse fim: de prever os impactos socio-ambientais da obra. Em resposta à decisão de Sepúlveda que, além de suspender as liminares, considerou as entidades da sociedade civil ilegítimas para entrarem com processos no STF, o Fórum Permanente de Defesa do São Francisco (da Bahia) apresentou ao STF, no dia 7 de fevereiro, um recurso que reafirmava a legitimidade das organizações, além de apontar as inúmeras irregularidades desconsideradas por Sepúlveda, como o desrespeito às comunidades indígenas localizadas nas bacias do rio e à legislação ambiental. A legalidade do licenciamento ambiental da obra também é questionada por organizações sociais e pelo Ministério Público Federal. Eles apontam que não há um levantamento confiável sobre os impactos ambientais e sociais da transposição. Outra irregularidade apontada é o uso do Exército para fazer esse trabalho. Além de ter publicado o novo edital para o planejamento do projeto, o ministério da Integração Nacional transferiu cerca de R$ 90 milhões para o ministério da Defesa, para que o Batalhão de Engenharia do Exército, que não precisa de licitação, iniciasse as obras. Houve, entretanto, uma decisão do Tribunal de Contas da União (TCU) proibindo a utilização de recursos públicos pelo Exército nesta obra, enquanto não houvesse uma regularização do licenciamento ambiental. O Ministério da Defesa deveria, inclusive, devolver aos cofres públicos o que já tinha sido gasto.
De qualquer maneira, passando por cima (literalmente) de todas as contestações por parte das populações que vivem na área de impacto ? amparadas, inclusive, pelo Ministério Público - a obra conseguiu a licença prévia, referente à viabilidade ambiental do empreendimento e, mais recentemente a licença de instalação (23/03/2007). A licença de instalação é a última etapa exigida antes do início da obra, e se destina também a monitorar os impactos e garantir a implantação dos programas ambientais compensatórios e voltados a mitigar os danos. Após a conclusão do projeto, é necessária uma licença de operação para que o empreendimento possa começar a funcionar. O Exército cuidará então da primeira parte da obra: construirá os dois pontos de captação das águas - nos municípios de Cabrobó e Floresta - e quase oito quilômetros de canais entre as margens do rio e as primeiras estações de bombeamento, além das primeiras barragens da transposição. Dividido em 14 lotes, o restante da obra será tocado por empresas privadas. No meio da área da caatinga que será desmatada em breve, a transposição está sendo comparada às grandes obras dos anos 70, como a Transamazônica, a hidrelétrica de Itaipu e a ponte Rio-Niterói, assim como a maneira autoritária como está sendo conduzida pode ser comparada às atitudes de uma verdadeira ditadura desenvolvimentista que, na prática, servirá aos interesses de poucos e acumulação de capital. O batalhão responsável pela primeira etapa das obras da transposição ganhou o nome de Pedro 2º: uma homenagem bem oportuna à dependência ainda vigente do Brasil aos interesses imperialistas. O projeto de integração da bacia do rio beneficiará principalmente a irrigação de plantações de grandes propriedades voltadas para exportação. No PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), a transposição é a obra que vai consumir o maior volume de impostos cobrados pela União: dinheiro público direcionado, pois, a interesses privados.
Para acompanhar o processo:
http://www.ibama.gov.br/licenciamento/index.php ver na Consulta de empreendimentos, o número do processo que trata do Projeto de Integração do Rio São Francisco com Bacias Hidrográficas do Nordeste Setentrional é 02001.003718/94-54

Povos Indígenas do Maranhão: Fotos

No colo, seguro. Tal qual uma fortaleza inabalável.
Filho da mãe, herdeiro de tudo.
Da dor, da cor, do pranto e do sorriso.
Vida. Que pulsa, que jorra. Rasga a pele - sangue !!
Alimenta - me, teu peito - gravitacional.
Da prole de três, fui o único parido !!!
Santa que me pariu.
"MINA MOMÒCA" TE AMO.

Obrigado mãe !!!


A luta dos povos Kanela Rankokamekrá e Kanela Apinekrá para a união dos seus territórios e preservação do inteiro ambiente. O Cerrado Vive !!!
Revolução Indígena, agora e sempre !!

Fotos & Texto de Diego Janatã Tentehar :
http://www.flickr.com/photos/djanatapp
(Interessante)

The Dylans! Os tempos (não) estão mudando.

Procurava na net animações em flash e veja só o que encontrei, o site The Dylans, achei tão bacana que resolvi compartilhar o achado. O site faz parte de um projeto experimental acadêmico. O projeto tem como base de pesquisa as músicas folk de protesto de Bob Dylan na década de 1960. As letras analisadas criticam às guerras, seus interesses políticos e a discriminação racial (avisa na abertura da página : Os tempos (não) estão mudando!), e continua. “O que você vai explorar será uma transcrição dessas análises, que retratam o contexto histórico de alguns dos principais fatos que envolveram e geraram conseqüências no mundo. E perceberá a relação de fatos que ainda ocorrem nos dias de hoje”.

A página é muito bonita, produzida toda em flash, porém, para quem possui “configurações não atualizadas” ou conexão discada, pode se tornar lento. Na minha opinião o flash é um programa excludente, ah ah ah, pois para programas, computadores e conexão com a net mais antigos e lentas não funciona bem e se torna um saco. Bom para designers, atentos ao mundo virtual e para as novidades tecnológicas. Muito chato para reles usuários. Mas.... sei lá.... Aproveitem o conteúdo, pq a idéia é ótima.

Este é o endereço: http://www.thedylans.com/#

sexta-feira, 22 de junho de 2007

Serra & Globo Tudo a Ver!!!


Renan Calheiros

Nem preciso dizer de onde veio essa imagem.... Mas que é ótima, isso é!!!!

CIA abrirá arquivos de experiências com humanos:

A CIA informou que decidiu liberar a maior parte de um amplo arquivo conhecido como "as jóias da família", que detalha algumas das operações mais notórias da agência.

Planos para assassinatos, experiências com seres humanos, escutas telefônicas ilegais e vigilância de jornalistas entre os anos cinqüenta e sessenta estão entre as atividades documentadas neste arquivo, de 693 páginas.
"Alguns trechos já foram publicados pela imprensa, e muitos não são alentadores, mas esta é a história da CIA", disse o diretor da agência Michael Hayden, que anunciou a decisão em um discurso na Sociedade de Historiadores de Relações Internacionais da América.
"Os documentos têm uma visão de uma época diferente e de uma agência diferente", destacou Hayden.
O ex-diretor da CIA James Schlesinger ordenou uma investigação sobre estes arquivos em 1973 e seu conteúdo foi eventualmente compartilhado com comissões do Congresso e uma comissão presidencial, após o New York Times publicar trechos do documento.
George Little, porta-voz da CIA, disse que o material liberado estará no site da agência a partir da próxima semana, mas destacou que "alguns documentos ainda terão palavras cobertas com tarjas".
Hayden informou que a agência também vai liberar documentos sobre investigações e análises da política interna de China e União Soviética, conhecidos pelos códigos de CAESAR, POLO e ESAU.

Página do Terra.

quinta-feira, 21 de junho de 2007

USP: alunos prometem parar ruas nesta quinta-feira.

Os alunos que invadiram a reitoria da Universidade de São Paulo (USP) convocaram, através da Internet, estudantes de outras três instituições de ensino superior públicas para uma mobilização a ser realizada nesta quinta-feira. Eles prometem parar simultaneamente, por cinco minutos, ruas, avenidas e rodovias de todo Estado nas cidades onde se localizam os campus universitários.

A reitoria da Universidade de São Paulo (USP) emitiu comunicado na tarde desta quarta-feira reiterando que só volta a negociar com os alunos que ocupam o prédio da direção da universidade assim que eles deixarem o local. No começo da semana, os estudantes que ocupam a reitoria pediram nova rodada de negociações.

Quarta, 20 de junho de 2007
Redação Terra

Estudantes elegem agosto para invasão de reitorias.
Segunda, 18 de junho de 2007

O período entre 5 e 13 de agosto foi eleito por estudantes universitários como período propício para "invasões" e reocupações de prédios administrativos de universidades públicas do Brasil.

A decisão se deu em plenária estudantil no fim de semana, ocorrida na Universidade de São Paulo (USP), que está com a reitoria invadida desde 3 de maio, ou seja, há 46 dias.
Na semana passada, os prédios das reitorias da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e da Universidade Federal do Pará (UFPA) foram ocupados por alunos descontentes com o rumo do ensino público.
ImpasseO juiz titular da 13ª Vara da Fazenda Pública de São Paulo, Edson Ferreira Silva, determinou o cumprimento, a partir de 18 de maio, da reintegração de posse no prédio da reitoria USP. O mandado de reintegração expedido dois dias antes.
A partir daí, a Tropa de Choque da Polícia Militar do Estado de São Paulo chegou a elaborar um plano para cumprir a ordem, mas ele não foi colocado em prática por questões políticas, já que o governo do Estado teme desgaste por enviar a polícia a uma universidade pública.
As negociações entre alunos e a reitoria da USP foram rompidas, já que a universidade só admite retomar as conversas depois que o prédio for liberado.

Redação Terra

domingo, 17 de junho de 2007

Carta do 5º Congresso Nacional do MST:


Nós, 17.500 trabalhadoras e trabalhadores rurais Sem Terra de 24 estados do Brasil, 181 convidados internacionais representando 21 organizações camponesas de 31 países e amigos e amigas de diversos movimentos e entidades, reunidos em Brasília entre os dias 11 e 15 de junho de 2007, no 5º Congresso Nacional do MST, para discutirmos e analisarmos os problemas de nossa sociedade e buscarmos apontar alternativas. Nos comprometemos a seguir ajudando na organização do povo, para que lute por seus direitos e contra a desigualdade e as injustiças sociais. Por isso, assumimos os seguintes compromissos:
1- Articular com todos os setores sociais e suas formas de organização para construir um projeto popular que enfrente o neoliberalismo, o imperialismo e as causas estruturais dos problemas que afetam o povo brasileiro. 2- Defender os nossos direitos contra qualquer política que tente retirar direitos já conquistados. 3- Lutar contra as privatizações do patrimônio público, a transposição do Rio São Francisco e pela reestatização das empresas públicas que foram privatizadas. 4- Lutar para que todos os latifúndios sejam desapropriados e prioritariamente as propriedades do capital estrangeiro e dos bancos. 5- Lutar contra as derrubadas e queimadas de florestas nativas para expansão do latifúndio. Exigir dos governos ações contundentes para coibir essas práticas criminosas ao meio ambiente. Combater o uso dos agrotóxicos e a monocultura em larga escala da soja, cana-de-açúcar, eucalipto, etc. 6- Combater as empresas transnacionais que querem controlar as sementes, a produção e o comércio agrícola brasileiro, como a Monsanto, Syngenta, Cargill, Bunge, ADM, Nestlé, Basf, Bayer, Aracruz, Stora Enso, entre outras. Impedir que continuem explorando nossa natureza, nossa força de trabalho e nosso país. 7- Exigir o fim imediato do trabalho escravo, a super-exploração do trabalho e a punição dos seus responsáveis. Todos os latifúndios que utilizam qualquer forma de trabalho escravo devem ser expropriados, sem nenhuma indenização, como prevê o Projeto de Emenda Constitucional já aprovado em primeiro turno na Câmara dos Deputados. 8- Lutar contra toda forma de violência no campo, bem como a criminalização dos Movimentos Sociais. Exigir punição dos assassinos – mandantes e executores - dos lutadores e lutadoras pela Reforma Agrária, que permanecem impunes e com processos parados no Poder Judiciário. 9- Lutar por um limite máximo do tamanho da propriedade da terra. Pela demarcação de todas as terras indígenas e dos remanescentes quilombolas. A terra é um bem da natureza e deve estar condicionada aos interesses do povo. 10- Lutar para que a produção dos agrocombustíveis esteja sob o controle dos camponeses e trabalhadores rurais, como parte da policultura, com preservação do meio ambiente e buscando a soberania energética de cada região. 11- Defender as sementes nativas e crioulas. Lutar contra as sementes transgênicas. Difundir as práticas de agroecologia e técnicas agrícolas em equilíbrio com o meio ambiente. Os assentamentos e comunidades rurais devem produzir prioritariamente alimentos sem agrotóxicos para o mercado interno. 12- Defender todas as nascentes, fontes e reservatórios de água doce. A água é um bem da Natureza e pertence à humanidade. Não pode ser propriedade privada de nenhuma empresa. 13- Preservar as matas e promover o plantio de árvores nativas e frutíferas em todas as áreas dos assentamentos e comunidades rurais, contribuindo para preservação ambiental e na luta contra o aquecimento global. 14- Lutar para que a classe trabalhadora tenha acesso ao ensino fundamental, escola de nível médio e a universidade pública, gratuita e de qualidade. 15- Desenvolver diferentes formas de campanhas e programas para eliminar o analfabetismo no meio rural e na cidade, com uma orientação pedagógica transformadora. 16- Lutar para que cada assentamento ou comunidade do interior tenha seus próprios meios de comunicação popular, como por exemplo, rádios comunitárias e livres. Lutar pela democratização de todos os meios de comunicação da sociedade contribuindo para a formação da consciência política e a valorização da cultura do povo. 17- Fortalecer a articulação dos movimentos sociais do campo na Via Campesina Brasil, em todos os Estados e regiões. Construir, com todos os Movimentos Sociais a Assembléia Popular nos municípios, regiões e estados. 18- Contribuir na construção de todos os mecanismos possíveis de integração popular Latino-Americana, através da ALBA - Alternativa Bolivariana dos Povos das Américas. Exercer a solidariedade internacional com os Povos que sofrem as agressões do império, especialmente agora, com o povo de Cuba, Haiti, Iraque e Palestina.
Conclamamos o povo brasileiro para que se organize e lute por uma sociedade justa e igualitária, que somente será possível com a mobilização de todo o povo. As grandes transformações são sempre obra do povo organizado. E, nós do MST, nos comprometemos a jamais esmorecer e lutar sempre.
REFORMA AGRÁRIA: Por Justiça Social e Soberania Popular!
Brasília, 15 de junho de 2007
Este documento encontra-se em http://resistir.info/ .

CICLO DE CINEMA SOBRE O IRAQUE (Lista de Filmes Sobre Iraque):

Organizado pelo Tribunal Iraque, na sede da Associação Abril (Lisboa). O ciclo de cinema acontece nesse mês de junho. Como Lisboa fica muiiiiito longe, me contentei em listar os filmes que por lá iluminarão. Filmes que poderiam passar por aqui. Enfim, se alguém conseguir estas preciosas películas, não deixe de me avisar. E se estiverem pela Net, melhor ainda. Pesquisarei....

"Quatro horas em Chatila", realizado por Carlos Lapeña, legendado em castelhano (23 m).
"Iraque, história de mulheres",documentário de Zeena Amhed e Amal Fadhed, falado em castelhano (48 m).
"José Couso, crime de guerra", realizado por Alberto Arévalo Ferrera, da Tele 5 (acerca do repórter da TV espanhola assassinado em 8 de Abril de 2004 pelas forças militares dos EUA), falado em castelhano (55 m).
"Mortos de segunda",realizado por Gran Wyoming, falado em castelhano (4 m).
"Objectivo Iraque",realizado por Rashid Radwan (testemunhos de homens e mulheres que passaram por Abu Ghraib), legendado em castelhano (54 m).

Pinku Eiga: o cinema e a sexualidade japonesa

Apesar de não serem respeitados pela crítica cinematográfica japonesa, os filmes do gênero conhecido como Pinku Eiga são um fenômeno único, que nos últimos anos se converteu em objeto de fascínio para os cinéfilos interessados em se distanciar do convencional, em todo o mundo.
O termo "Pinku Eiga" significa "filme cor-de-rosa" e no Japão, como no Ocidente, essa cor é associada às mulheres. Mas no caso em questão ela é usada não como forma de designar filmes leves e românticos, "para mulheres", mas sim filmes "sobre mulheres", dirigidos a um público masculino ávido por sexo e violência.
O Pinku Eiga é um subgênero cinematográfico desenvolvido sob medida para se enquadrar aos tabus sexuais do Japão, uma peça que se encaixa de maneira perfeita no espaço que separa o proibido e o permitido. Não se trata de pornografia: todas as relações sexuais registradas pela câmera são simuladas, e não é permitido exibir a região genital ou os pêlos púbicos dos atores e atrizes, de acordo com as normas do Eirin, o peculiar código de censura que vigora no Japão.
A fim de evitar descuidos, os realizadores se valem do maebari, um objetivo de forma triangular confeccionado com fita adesiva da cor da pele, que as atrizes empregam para cobrir a região pública. Também são utilizadas trucagens, quase ilusões de óptica, por meio das quais os diretores experientes conseguem focalizar uma axila não depilada em um ângulo tão específico que parece quase mostrar aquilo que o código proíbe, mas sem fazê-lo de fato.
De toda forma, é importante sinalizar que o código de censura muitas vezes demonstra mais flexibilidade com relação às grandes produções do que quanto aos filmes independentes de baixo orçamento. Em termos gerais, as grandes produções conseguem permissão até para filmar nus frontais, se são capazes de utilizar bem as "intenções artísticas" como desculpa.
Outra importante característica dos Pinku Eiga é o suporte. Eles usualmente são filmados em 35mm, e raramente têm mais de uma hora de duração. Os títulos estréiam em um circuito de salas de exibição especiais para esse tipo de material. As diferenças com relação à indústria norte-americana da pornografia são notáveis, nesse sentido, já que nos Estados Unidos, desde o princípio dos anos 80, os filmes pornôs pesados terminaram relegados ao uso doméstico (primeiro ao vídeo e depois ao DVD, além de sua forma de circulação preferencial no momento, a Web).
Existem discrepâncias quanto à data em que o gênero teria surgido, mas muitos apontam "Hakujitsumu" ("Sonhando Acordado"), de1964, baseado em romance de Jinichiro Tanizaki e dirigido por Tetsuji Takechi, um dos pais do Pinku Eiga, como o filme fundador do gênero. Outra produção considerada essencial é Nikutai No Ichiba ("Mercado de Carne"), de Satoru Kobayashi, diretor que realizou mais de 400 filmes. Dos aproximadamente 50 minutos do primeiro filme do gênero, restam apenas os 20 iniciais, disponíveis no Centro Nacional de Cinema de Tóquio. O restante do trabalho foi censurado.
O termo Pinku Eiga foi cunhado pelo crítico Minoru Murai, em 1963, e com o tempo de popularizou na Europa graças à atenção que os festivais de cinema dedicaram a esse tipo de filme. Os Pinku Eiga de Koji Wakamatsui, por exemplo, receberam reconhecimento devido ao seu conteúdo político radical.
Ainda hoje, o gênero continua a servir como escola para os jovens realizadores japoneses. Diretores celebrados internacionalmente como Kiyoshi Kurosawa, Hideo Nakata, Yojiro Takita e Masayuki Suo iniciaram suas carreiras no mundo do Pinku Eiga.
Com relação à cota de agressividade que todo Pinku Eiga oferece - em intensidade que varia de acordo com o critério de cada diretor -, é importante destacar que o nível de tolerância da sociedade japonesa quanto à violência visual excede amplamente os parâmetros ocidentais. Basta comparar os filmes de animação concebidos para crianças de um e de outro lado do mundo para comprovar o fato.
As cenas de violação são muito freqüentes nos Pinku Eiga, e de alguma maneira se tornaram o símbolo mais representativo dessa categoria de filme.
Os principais protestos de grupos religiosos quanto a esse gênero de cinema, dentro e fora do Japão, se relacionam a esse tipo de característica; os filmes são criticados por sua misoginia desavergonhada; pelo fato de as mulheres quase sempre exercerem papéis submissos; pela degradação e humilhação que elas sofrem em múltiplas formas.
Mesmo assim, assistir a cenas de violação altamente realistas não parece acarretar problemas para as pessoas que estão acostumadas a consumir esse tipo de filme. Os Pinku Eiga são considerados como entretenimento válido por muitos homens jovens, que consomem esse tipo de produção sem questionar se a apreciação dessas formas de violência seria ou não indicador de alguma forma de psicopatologia.
A existência de uma série de filmes chamada "Rapeman", cujo argumento gira em torno de uma organização que vende serviços de estupro como forma de vingança, por exemplo, seria impensável fora do Japão; mas nessa subcategoria específica, que sempre tem a agressão sexual como núcleo da trama, não existem preconceitos a respeito.
São muito comuns as histórias nas quais as mulheres, depois de passar por uma violação, sofrem um despertar selvagem da sexualidade, como se tivessem sido contagiadas pela perversão do agressor. Elas levavam vidas tranqüilas antes do estupro, mas depois terminam por se transformar em insaciáveis ninfomaníacas ou se apaixonam pelo homem que praticou os abusos contra elas.
Muitos dos filmes tomam por base conceitos exclusivos da cultura japonesa, que necessitam esclarecimento prévio se um espectador estrangeiro deseja compreender o real significado da trama. Termos como "burusera", que designa uma forma de comércio que envolve a compra de roupas íntimas de alunas de segundo grau, algumas até com certificados de autenticidade, ou iampu, prostitutas cuja especialidade é permitir que os executivos liberem o estresse acumulado, são apenas uma amostra de que a sexualidade nipônica é um complexo labirinto com regras que só fazem sentido na sociedade japonesa.
O pesquisador norte-americano Thomas Weisser, que dedicou boa parte de sua vida ao estudo do fenômeno,não hesita em afirmar que os Pinku Eiga são possivelmente uma das mais valiosas contribuições japonesas ao cinema mundial, além de uma ferramenta de valor incalculável para que possamos nos aproximar de, e compreender, o funcionamento de uma sociedade que muitas vezes se nos apresenta como indecifrável.

Mariano González Achi _ Sábado, 16 de junho de 2007

http://terramagazine.terra.com.br/interna/0,,OI1683610-EI6791,00.html

quinta-feira, 14 de junho de 2007

INCRA ASSENTA CASAL GAY SEM-TERRA (DIGA-SE: Casal Lésbico):


A Superintendência Regional do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) de Goiás reconheceu um casal homossexual como unidade beneficiária do programa de reforma agrária. As trabalhadoras rurais Sueli Pereira Ferreira e Graciana Lopes Ferreira estão assentadas no Projeto de Assentamento Nova Aliança, localizado no município de Baliza (GO).

O casal é ligado à Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado de Goiás (Fetaeg) e foi cadastrado e selecionado em conformidade com os critérios exigidos pelas normas do Incra, tendo todos os direitos e deveres das demais famílias assentadas pelo instituto.
A titulação de um casal feminino é uma ação inédita na história da reforma agrária no Estado. O assentamento Nova Aliança foi criado em dezembro de 2005, na fazenda Sertaneja II, desapropriada pelo Incra.

Redação Terra
29 de maio de 2007

segunda-feira, 11 de junho de 2007

Departamento de Segurança Interna dos EUA quer chave mestra para o DNS:

por Monika Ermert e Craig Morris [*]
O Departamento de Segurança Interna dos EUA (US Department of Homeland Security, DHS ), criado após o 11 de Setembro de 2001 como uma espécie de autoridade dominante, quer ter a chave de definição da zona da raiz (root zone) do DNS [1] solidamente nas mãos do governo dos EUA. Esta chave mestra suprema permitiria às autoridades localizar e seguir as extensões de segurança de DNS (DNSSec) até aos servidores que representam a zona da raiz do sistema de nomes de domínio na internet. A "chave da 'chave de sinalização' " sinaliza a chave da zona, que é detida pela VeriSign. No encontro da Internet Corporation for Assigned Names and Numbers (ICANN) [2] em Lisboa, Bernard Turcotte, presidente da Autoridade Canadiana de Registo da Internet (CIRA) chamou a atenção de todos para esta proposta, em nome das entidades de registo dos domínios de topo nacionais / geográficos (ccTLD) . [3] Na reunião da ICANN, Turcotte disse que os gestores dos registos nacionais / geográficos estavam preocupados com esta proposta. Quando contactado pelo Heise on-line, Turcotte disse que os registos nacionais / geográficos haviam informado os seus representantes nos governos sobre os planos do DHS. Um representante da Comissão Europeia disse que este assunto está a ser discutido com os Estados membros. O DNSSec é visto como uma medida necessária para manter controlado o DNS perante o crescente número de ataques na internet. O próprio DHS está a patrocinar uma campanha para apoiar a implementação do DNSSec. Três dos 13 operadores de DNS trabalham fora dos EUA, dois deles na Europa. Lars-Johan Liman, da empresa sueca Autonomica, que opera o servidor de raiz "I" ("I" root server) , destacou no ano passado às possíveis implicações políticas. O próprio Liman nomeou a ICANN como uma possível candidata à função de supervisor de sistema. A tarefa de manutenção das chaves pode ser confiada à Internet Assigned Numbers Authority (IANA) [4] , que lida com a gestão das rotas integrada no ICANN. De acordo com alguns especialistas, uma solução ICANN/IANA pode oferecer um benefício: não haveria necessidade de integrar mais uma instituição directamente nas operações. Apesar de tudo, alguma coisa tem de ser feita rapidamente se houver um problema com a sinalização durante as operações. Se a IANA detiver as chaves, contudo, as autoridades dos EUA têm ainda um problema político, porque o governo dos EUA ainda se reserva o direito de fiscalizar a ICANN/IANA. Sendo então as chaves entregues à ICANN/IANA, não teriam os EUA um incentivo que fosse para abdicarem do papel de supervisor. Assim sendo, as pretensões do DHS apenas irão aquecer o debate sobre o domínio dos EUA no controlo dos recursos da internet.

Notas: 1- [DNS] Domain Name System - Sistema de Nomes de Domínios. É um sistema de gestão de nomes hierárquico e distribuído. 2- ICANN - Corporação para a atribuição de Nomes de domínio e de Números da Internet. É uma entidade sem fins lucrativos, multilateral, que organiza a concessão de domínios de topo e de endereços IP no mundo. 3- O domínio de topo (sigla: TLD, do inglês top-level domain) é um dos componentes dos endereços de Internet. Cada nome de domínio na Internet consiste de alguns nomes separados por pontos, e o último desses nomes é o domínio de topo, ou TLD. Por exemplo, no nome de domínio ".com", o TLD é com (ou COM, visto que nos TLDs a capitalização é ignorada) – trata-se de um gTLD (domínio de topo genérico). No ".pt", o TLD é pt – trata-se de um ccTLD (domínio de topo nacional / geográfico). 4- IANA - Autoridade para a Atribuição de Números da Internet. É a organização mundial que funciona como a máxima autoridade na atribuição dos "números" na Internet. Entre os quais estão os números das portas e os endereços IP. O original encontra-se em http://www.heise.de/english/newsticker/news/87655 .
Tradução de ACN, revisão de FS. Este artigo encontra-se em http://resistir.info/ .

domingo, 10 de junho de 2007

Por Deus, pela Pátria e pela Coca-Cola! (Fórmula da Coca-Cola é revelada)


QUANDO RESOLVI escrever uma história geral da Coca-Cola, não tinha idéia de que descobriria a fórmula original, e ainda menos no ventre da própria companhia. Afinal de contas, tratava-se do segredo mais bem guardado do mundo, um segredo que a companhia se recusara a revelar a despeito de duas ordens judiciais. Em 1977, a companhia preferiu deixar a Índia a entregar a fórmula secreta a um insistente governo. Ainda assim, parece que consegui o impossível. Certo dia, Phil Mooney, o arquivista, trouxe-me uma pasta com papéis amarelados e dilacerados, que haviam sido cuidadosamente restaurados e postos entre lâminas de plástico. Explicou-me que eles constituíam os restos do livro de fórmulas de John Pemberton, doados à companhia na década de 1940.
Enviado por Sabotagem em 25 Maio
http://sabotagem.revolt.org/node?from=5
Quem quiser ler o resto da história, que é muito show, pois até tem a grande fórmula secreta daquela coisa preta, vá até o Coletivo Sabotagem e saboreie. É sério, a fórmula tá lá!

O Coletivo Sabotagem, muito queridos, disponibilizam o livro (Por Deus, pela Pátria e pela Coca-Cola de Mark Pendergrast) para baixar gratuitamente. Isso não é ótimo?!

sábado, 9 de junho de 2007

Fórum Social Mundial volta ao Brasil em 2009

O Fórum Social Mundial voltará a ser realizado no Brasil em sua oitava edição. O encontro vai acontecer em Belém, capital paraense. A decisão foi tomada esta semana pelo Conselho Internacional do Fórum, formado por cerca de 150 organizações sociais. A próxima edição acontecerá só em 2009, e não em 2008.

A decisão de transformar o encontro em bienal foi motivada pelo gasto excessivo que as viagens internacionais provocavam às organizações.
No ano que vem, acontecerá, em vez do Fórum, uma semana de mobilizações pelo mundo. Depois da realização do fórum em Belém, em 2009, o encontro deve se repetir somente em 2011, devendo acontecer novamente na África.
A diretora de Relações Institucionais do Instituto Paulo Freire, Salete Valesan, afirma que, desde 2003, vinha sendo discutida a sugestão de dar um intervalo de um ano ao fórum. Segundo ela, a semana de mobilização "terá um alcance significativo a nível mundial, dentro dos objetivos de debater os interesses econômicos de cada país, o direito à educação e ao bem estar social das populações, além da solidificação de seus traços culturais".
Salete acredita que a semana de mobilização "permitirá que o espírito do fórum cresça nos lugares aonde ainda não cresceu , como na África, mas onde na verdade está em processo avançado".

Agência Brasil - 09/ 06/07
Notícia do Terra

Totonho & Os Cabra: Um Sabotador de Satélite?


Compositor, produtor e cantor, Totonho nasceu em 1964 na cidade de Monteiro, na Paraíba. Lá foi vendedor de buchada de bode e assistiu à muitas cantorias de repentistas da região. Foi quando teve seu primeiro contato com a música. "Minha casa vivia cheia de gente, então me acostumei a vê-los pela casa. Você sabia que Monteiro foi durante muito tempo considerada a Meca dos repentistas nordestinos?" Com nove anos de idade, Totonho montou a banda Os Renegados, que tocava com latas (guitarra de lata, bateria de lata e afins). "Foi ali que começou tudo e me tornei compositor". Em 82 resolveu que queria mesmo seguir a carreira de músico. Foi para João Pessoa, onde fundou o Musiclube da Paraíba, uma cooperativa de compositores por onde passaram nomes como Chico César, Jarbas Mariz e os irmãos Pedro Osmar e Paulo Ró, entre outros.Durante cinco anos, Totonho participou do projeto Tocar Por Prazer (um grupo de baixistas, guitarristas, vocalistas, compositores, etc...) cantando e tocando violão em João Pessoa. Nesse mesmo período cursou Faculdade de Arte e Educação e deu início à um trabalho social, junto às comunidades....Já premiado e conhecido como um dos melhores compositores da região, no final de 88 foi para o Rio de Janeiro fazer uma pós-graduação e tentar a vida como músico.Enquanto isso Totonho continuava compondo e em 96 abriu shows de Geraldo Azevedo, João Bosco e outros. No final do ano se uniu com outros músicos formando Totonho e os Cabra. Depois de participar e se classificar no Projeto Pixinguinha, estreou em março de 97 uma turnê por sete capitais brasileiras. Depois foi ocupando os espaços possíveis no Rio (festas, bares, circuito "alternativo baixo", todo canto como ele mesmo diz). Até que em 99, uma demo foi parar nas mãos do produtor musical Carlos Eduardo Miranda. O resultado foi o álbum homônimo Totonho e Os Cabra, que mostra bem a cara do dono. "Sou melhor compositor. Eu parto da palavra: daí faço uma frase, desmancho, faço outra, mudo, transformo, busco um sinônimo... Eu sou tipo um pedreiro que vai quebrando um tijolo até ele caber em sua construção."Comunidade AlternativaEm quatro anos ainda não tinha conseguido se firmar como músico, mas já tinha sua ONG Projeto Ex-Cola, a partir de um trabalho social que tinha se engajado no Circo Voador. Aliás, o trabalho social é um capítulo à parte na biografia de Totonho. "Já fui alfabetizador de uma comunidade indígena e hoje, no Rio, continuo o trabalho social através de um programa de rádio do Circo Voador, que ajuda a comunidade do bairro da Lapa. Um dos projetos, o OBA - Oficinas Básicas de Arte, que tem como base de trabalho a cultura contra a violência. A idéia, além de discutir os problemas da comunidade, é trazer também nomes novos e conhecidos da música do Rio. Já passaram pelo programa de Totonho nomes como Fausto Fawcett, Jards Macalé, Farofa Carioca, Fernanda Abreu e Moreno Veloso, entre outros.
Para baixar, gratuitamente, as músicas de Totonho vá para a Trama:
www.trama.com.br/totonho/


sexta-feira, 8 de junho de 2007

TRANSMUTAÇÃO DE TODOS OS VALORES


Neste dia perfeito em que tudo amadurece e não somente a uva começa a tomar uma cor escura, um raio de sol cai sobre minha vida: olhei para trás e olhei para a frente e nunca havia visto de uma só vez tantas e tão boas coisas.
Não foi em vão que hoje sepultei meu quadragésimo quarto ano; tinha o direito de sepultá-lo - o que nele era vida está salvo, é imortal.
(...) E assim conto minha vida para mim mesmo.


Nietzsche - ECCE HOMO