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domingo, 26 de agosto de 2007

Ed Motta diz que canta 'Manuel' para "pagar as contas"

Ed Motta explica que precisa cantar Manuel nos shows que faz aos finais de semana "para pagar as contas". Com 20 anos de carreira recém-completados, o músico conta que não sairia mais de casa para trabalhar, se pudesse.

"Sou artista performático por questão de sobrevivência, mas gosto muito mais de compor. Se fosse milionário como Paul McCartney só lançaria discos, não faria shows. Estou adorando essa fase agora, de não ter que provar nada para ninguém no palco", confessa Ed, num intervalo dos ensaios de 7 - O Musical, espetáculo que estréia dia 1º no Teatro João Caetano, com a assinatura da dupla Cláudio Botelho e Charles Möeller e músicas do compositor.
Fã dos musicais da Broadway - ele arrematou de um colecionador quase 3 mil discos de vinil com trilhas do gênero -, Ed aproximou-se de Cláudio e Charles ao assistir à montagem de Company, de Stephen Sondheim, feita pela dupla em 2001. Voltaram a conversar dois anos depois, quando o cantor mostrou composições com forte pegada teatral. As músicas ganharam letras de Botelho e Möeller assinou o texto de uma Branca de Neve sob a ótica da madrasta.
Nascia aí o soturno 7 - o Musical, estrelado por um elenco que reúne nomes manjados do gênero como Gottsha e Alessandra Maestrini (que faz a Bozena no seriado Toma Lá, Dá Cá) e algumas surpresas como Rogéria e a cantora Elianna Pittman, em sua estréia na atuação. "Quando fomos conversar com o Ed, notamos que a música que ele nos mostrou não era nada parecida com os discos dele. O Charles teve a idéia da história da mulher que perde o marido e procura uma cartomante, mas precisa matar uma pessoa para ter seu desejo atendido. Não é uma comédia musical leve", avisa Cláudio Botelho.
Para Ed, o musical foi a oportunidade de aprender a trabalhar em grupo. "Sou leonino, centralizador. Sempre trabalhei de forma centralizadora, pensando no que estava bom para mim. Está sendo como numa relação de amor, de perguntar: 'Está bom para você?'."
O cantor tem um jeito peculiar de apreciar os musicais estrangeiros dos quais é fã. "Assim como gosto mais de ouvir CD do que ir a show, também prefiro ver musicais no DVD. Fico em casa, abro um vinho, sem precisar pegar avião e gastar dinheiro com viagem", conta.
Com planos de lançar CD novo até o fim do ano, além de outro álbum com a trilha do musical, Ed garante que nunca se acomodou. "O disco novo será diferente de tudo que já fiz. Mas tenho vontade de fazer outros musicais também", avisa.
"Meu trabalho de compositor é mais mental do que físico. Gostaria de levar essa vida de escritor, esperar a inspiração e ficar tomando um vinho, bem devagar", sonha.

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