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Sabotador de Satélite é: Música Política Cultura & Nhe Nhe Nhem!
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(No más, a coisa ainda tá em construção...)

sábado, 21 de março de 2009

QUE DIABO É SAMBA PUNK?


‘Never Mind the Bossa Nova’ é o primeiro disco da banda escocesa, Bloco Vomit, que faz uma inusitada mistura de punk-rock com Samba. Essa mistura virou samba-punk, a melhor forma de traduzir o estilo do grupo.


A banda é formada por Hanley Hamlet Crouch nos vocais e guitarra, Jal Frezi no trumpete, surdo e vocal, Lady Lovelace no saxofone, surdo, tamborim e vocal, Cherry Parsnip tocando caixa e vocal, Carlos ‘o Chacal’ no repenique, cowbell, tamborim e vocal, e no backing vocals e também surdo, repinique, chocalho e cowbell a galera Mister E. Beat, Miss Construed, Zen O´Phobia, Annie Climax, Agent Orange e Mo Guarana, sem falar em The Chocolate Kama Sutra com as marionetes e o ganzá.


Isso aí ta parecendo uma bateria de escola de samba? Mas é exatamente essa idéia do que é samba-punk. O som é um punk-rock com uma bateria de escola de samba, e um trumpete e saxofone pra acrescentar mais ainda no caldeirão, dando uma mistura de ska na receita.


O resultado é muito bom e o disco de estréia tem ótimo momentos, destaque para a versão de ‘Should I stay or should I go’ do Clash. Pode-se notar a clara influência do maracatu na levada dessa galera.

A banda lançou outros dois discos, ‘Play This ya Bastard!’ e ‘.vom’.


*
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1. Do they owe us a living

2. Jilted John

3. Teenage kicks

4. Police and thieves

5. Pretty vacant

6. Metal postcard (Mitageisen)

7. Oh bondage, up yours!

8. Love lies limp

9. Gambinda nova

10. Should I stay or should I go?

11. Roadrunner

12. D.T's in droichead



Tudo isso e muito mais vc encontra no blogui do EU OVO: http://euovo.blogspot.com/




domingo, 8 de março de 2009

8 de Março: a mulher e os dogmas católicos


Garota de 9 anos foi violentada pelo padrasto que confessou o abuso. Ele seria o pai dos gêmeos que ela esperava. Foi confirmado pelos médicos que a atenderam que havia risco de morte caso a gravidez continuasse ou de uma sequela definitiva de não poder mais engravidar. Assim que foi internada em uma maternidade pública do Recife, a menina começou a receber doses de um medicamento para interromper a gravidez. O aborto se consumou.


*Mas, para a equipe médica, não foi uma decisão simples. A realização do aborto passou a contar com oposição declarada da Igreja Católica. Assim que se confirmou o aborto, o arcebispo da cidade de Olinda e Recife, um integrante da ala conservadora da Igreja, excomungou a mãe, os médicos e outros envolvidos no aborto.


*O Vaticano apoiou decisão do arcebispo. Segundo o Conselho de Família da Igreja Católica, os médicos responsáveis pelo aborto legal na menina de 9 anos grávida de gêmeos fizeram uma escolha de morte. Apesar disso, o padrasto que violentou a criança não foi excomungado, porque a Igreja considera o estupro um pecado menos grave que o aborto.


*É justo questionar dogmas católicos


A Igreja Católica é composta por homens e mulheres de carne e osso. Como toda instituição viva, seus dogmas merecem contestação de quem pertence aos seus quadros, de quem já pertenceu e de que não pertence. Os de fora têm o direito de opinar sobre as decisões de uma instituição poderosa e que influencia o debate público no mundo inteiro. No Brasil, há separação entre Estado e igreja. Apesar disso, os religiosos se julgam no direito de criticar decisões legais, como o aborto de uma criança de 9 anos que foi estuprada. Ora, se podem meter o bedelho nas regras do Estado laico e democrático, podem também ouvir críticas aos seus dogmas.


*Nesse contexto, é absurda a excomunhão dos médicos e da mãe da menina estuprada pelo padrasto. Pior, o arcebispo de Olinda e Recife, dom José Cardoso Sobrinho, disse que aborto é pior do que estupro. Os idiotas da subjetividade vão dizer que é assunto da Igreja Católica e ponto final. No direito canônico, o aborto é mais grave que o estupro. Quem é católico que se acomode, e os incomodados que se retirem. Esse discurso serve a um conservadorismo anacrônico que afasta cada vez mais a Igreja Católica do cotidiano de seus seguidores. É um erro considerar um meio católico ou um mau católico quem apoia a decisão de abortar nas circunstâncias em que se encontrava a menina de 9 anos. Ela pesa 30 quilos. Sua gravidez poderia matá-la. A lei brasileira permite aborto em caso de estupro e quando a vida da gestante está em risco.


*Há outro agravante: a menina é de uma região pobre do Nordeste, na qual o peso dos valores religiosos é maior do que em outras partes do Brasil. Uma condenação da Igreja Católica soa a uma espécie de sentença de morte religiosa. É uma pena que a Igreja Católica tenha abandonado a opção preferencial pelos pobres. O homem que deu início à caminhada dessa instituição milenar teria reparos a fazer à turma de Bento 16. (por Kennedy Alencar, jornalista e colunista da Folha Online)


*A briga é meio perdida, mas é preciso discutir a ampliação do direito ao aborto num país em que isso é questão de saúde pública. A mulher deve ter o direito de decisão. Legalizar mais amplamente o aborto, com limite até determinado tempo de gestação, não vai obrigar ninguém a tirar filho da barriga.


*Em apoio á equipe de médicos que salvou a vida da menina assine este manifesto que está na página da Comissão de Cidadania e Reprodução.

Do Blogui: FAZENDO ESTRELAS – http://fazendoestrelas.blogspot.com/

domingo, 1 de março de 2009

TRIO CLASSE A : Lágrimas De Uma Sanfona - 2007


Depois de um triste e lento carnaval sugiro arrasta os pés com um forró raiz, ou como dizem lá no norte, um forrozinho pé-de-serra.


Abaixem tudo, quebrem tudo e dobrem as cadeiras requebrando o armário.


Aqui vai a letra de quem é o Trio Classe A:


Produzido pelo sanfoneiro Douglas Marcolino, o Cd foi gravado e lançado em 2007. Na época, o Trio Classe era formado por Luiz Feijoli na voz e triângulo, Rodrigo Donato na zabumba, Eduardo Pontes no baixo e o próprio Douglas na sanfona.


No repertório, composições de Tião Marcolino (pai do Douglas), Xico Bezerra, Luiz Feijoli, Targino Gondim, do nosso saudoso Lagartixa e a música que dá título ao cd de Dió de Araújo.


Bom proveito !


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Dois lugares da peste, visitem: